100440 - Abril FFLCH 2021 - Pernambuco oitocentista: opressão e resistência |
Período da turma: | 12/04/2021 a 16/04/2021
|
||||
|
|||||
Descrição: | Aulas 1 e 2 – A história de resistência do Quilombo dos Palmares (séc. XVII-XVIII)
As duas primeiras aulas do curso serão dedicadas às figurações historiográfica e literária do mocambo de Palmares na narrativa de Sebastião da Rocha Pita (1750) e nos poemas de Joaquim Norberto de Souza Silva (c. 1850) e de Castro Alves (c. 1870), observando a perspectiva política que ora vilanizou ora mitificou o ethos guerreiro do mocambo. Aula 3 – O sentido nativista de Frei Caneca e da militância independentista A terceira aula se concentrará na figuração na participação Frei Caneca na Revolução Pernambucana (1817) e na Confederação do Equador (1824) e sua posterior figuração no drama histórico de Aprígio Guimarães João de Souto Maior ou o delírio do patriota (1876). Aulas 4 e 5 – A Revolução Praieira (1848-1849) e a figuração de Pedro Ivo As duas últimas aulas do curso tratarão do contexto histórico da Revolução Praieira em A lágrima de um caeté (1849) de Nísia Floresta e da figuração de Pedro Ivo como símbolo de liberdade republicana para Álvares de Azevedo (1850) e Castro Alves (1865). Bibliografia ADORNO, Sérgio. Os aprendizes do poder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. ALVES, Castro. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. ARAÚJO, Giovanna Gobbi Alves. A pintura das águas: um estudo da visualidade poética n’A Cachoeira de Paulo Afonso de Castro Alves, 2015 ARISTÓTELES. Retórica. Tradução Manuel Alexandre Júnior, Paulo Farmhouse Alberto e Abel do Nascimento Pena. São Paulo: Martins Fontes, 2012. AUGUSTA, Nísia Floresta Brasileira. A lágrima de um caeté. Edição atualizada com notas e estudo crítico de Constância Lima Duarte. Natal: Fundação José Augusto, 1997. AZEVEDO, Álvares de. Poesias completas. Edição crítica de Péricles Eugênio da Silva Ramos. Organização Iumna Maria Simon. Campinas; São Paulo: Editora da UNICAMP/ Imprensa Oficial, 2002. BARTHÉLEMY. Douze journées de la Révolution. Paris: Perrotin, Éditeur, 1835. CAMILO, Vagner. Álvares de Azevedo, o Fausto e o mito romântico do adolescente no contexto político-estudantil do Segundo Reinado. Itinerários. Araraquara, n. 33, p. 61-108, jul/dez 2011. ______. Bonaparte dos poetas: notas sobre as figurações napoleônicas no Romantismo brasileiro. Meridional: Revista Chilena de Estudios Latinoamericanos. n. 1, p. 9-35, Octubre 2013. CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: a política imperial. Teatro de sombras: a política imperial. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. CARVALHO, Marcus J. M. de. Os nomes da revolução: lideranças populares na Insurreição Praieira, Recie, 1848-1849. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 23, n. 45, pp. 209- 238, Julho 2003. COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. 6. ed. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999 FERREIRA, Luzilá Gonçalves. Escritores Pernambucanos do Século XIX. Tomos 1 e 2. Recife: Editora CEPE, 2010. GOMES, Flávio. Palmares. Escravidão e liberdade no Atlântico Sul. São Paulo: Contexto, 2011 (E-book). GUSDORF, Georges. Le romantisme. Tome I: Le savoir romantique. Paris: Éditions Payot & Rivages, 2011 ILLUSTRAÇÃO DO BRAZIL. Rio de Janeiro, Anno I, n. 5, 25 de set. 1876. ______. Rio de Janeiro, Anno I, n. 6, 10 de out. 1876. MAGALHÃES JÚNIOR, R. Poesia e vida de Álvares de Azevedo. São Paulo: Editora das Américas, 1962. MARIN, Richard. Zumbi dos Palmares: um novo Tiradentes? CLIO: Revista de Pesquisa Histórica. Série História do Nordeste. n. 20, Recife: UFPE, p. 233-247, 2002. MATTOS, Ilmar Rohrloff de. Do Império à República. Estudos históricos. Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, p. 163-171, 1989. NABUCO, Joaquim. Minha formação. São Paulo: Instituto Progresso Editorial S.A., 1949. ______. Um estadista do império. Nabuco de Araújo, sua vida, suas opiniões, sua época por seu filho Joaquim Nabuco. Tomos II e III. 1866-1878. Rio de Janeiro: H. Garnier, 1897. PITA, Sebastião da Rocha. Historia da America Portugueza desde o anno de mil e quinhentos do seu descobrimento, até o de mil e setecentos e vinte e quatro. Lisboa Occidental: Na officina de Joseph Antonio da Sylva, 1730. QUINTAS, Amaro. O sentido social da Revolução Praieira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967. RAMA, Ángel. Transculturación narrativa em América Latina. México, D.F.: Siglo Veintiuno Editores, 1982. RANCIÈRE, Jacques. Os nomes da história: ensaio de poética do saber. Tradução Mariana Echalar. 1. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2014. ROMERO, Sílvio. História da Literatura Brasileira. v. 2. Rio de Janeiro: H. Garnier, 1888. ______. Últimos harpejos. Pelotas e Porto Alegre: Carlos Pinto & C., 1883. SCHWARTZ, Stuart B. Mocambos, Quilombos e Palmares: A Resistencia Escrava no Brasil colonial. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 17, n. especial, p. 61-88, 1987. SOARES, Sônia Regina Pinto. Joaquim Norberto de Souza Silva: historiador. Um olhar sobre Minas Gerais colonial. 2002. Dissertação (Mestrado em História). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Estadual de Campinas. Campinas. 2002. SOUZA, Roberto Acízelo de. Joaquim Norberto e sua contribuição à edição de textos e à crítica literária. Revista de Letras, São Paulo, v. 48, n. 1, p.9-26, jan./jun. 2008. SOUZA SILVA, Joaquim Norberto de. Os Palmares. Fragmentos de um poema. Guanabara, revista mensal, artística, científica e literária I, n. 12, p. 411-423, 1851. TRINDADE, Solano. Canto dos Palmares. In: BERND, Zilá (org.). Poesia negra brasileira: antologia. Prefácio Domício Proença Filho. Porto Alegre: AGE, 1992. p. 47-52. |
||||
Carga Horária: |
10 horas |
||||
Tipo: | Obrigatória | ||||
Vagas oferecidas: | 100 | ||||
Ministrantes: |
Giovanna Gobbi Alves Araújo |
voltar |
Créditos © 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP |