Atividade

52195 - Diálogos e resistências: A África no Brasil e o Brasil na África

Período da turma: 16/03/2013 a 22/06/2013

Selecione um horário para exibir no calendário:
 
 
Descrição: Programa:
15/03 – Apresentação do curso, dos professores e das questões abordadas pelas aulas.
23/03 – Sistemas de pensamento, organização social e política de sociedades africanas do passado.
Docente responsável: Profa. Dra. Marina de Mello e Souza (DH/FFLCH-USP)
A aula abordará os princípios básicos dos sistemas de pensamento e formas de organização social e política de sociedades sub-saarianas, como a relação entre o mundo visível e o mundo invisível, a centralidade das linhagens, e estruturas de poder descentralizadas e centralizadas. Serão apresentados alguns exemplos, considerando-se os espaços de maior incidência do comércio de escravos, como a costa ocidental, centro-ocidental e oriental. Nesses estudos de caso serão destacadas as situações nas quais ocorreram processos entendidos como diálogos e resistências entre os agentes africanos e os agentes estrangeiros, decorrentes das dinâmicas criadas a partir de espaços externos ao continente.
Texto de base para a aula:
SOUZA, Marina de Mello e, África e Brasil africano, capítulos 1 e 2. São Paulo: Ática, 2008.

13/04 – Cultura material, símbolos e estéticas.
Docente responsável: Marta Heloisa (Lisy) Leuba Salum (MAE/USP)
A aula abordará tecnologias, formas e espaços materiais criados pelas sociedades africanas antigas e produções estéticas tradicionais conhecidas da África desde os primórdios do contato do mundo mediterrânico com a África, passando pelo período imperial europeu, até o fato colonial centrado na primeira metade do século XX. Abordando também a formação das coleções e museus, pretendemos destacar através de imagens aspectos do assunto vistos pelos ângulos da antropologia e da arqueologia, da diversidade e da alteridade, da noção de território e dos processos de construção de identidade sócio-cultural, para discutir o tema central do curso. Na emergência do período moderno, sobretudo, os diálogos mantidos com reinos, sociedades e grupos africanos pelos agentes exteriores ao continente ocorreram em situações forçadas, de fora e internamente também – sendo este o modo como serão abordadas as estratégias éticas, filosóficas, espirituais e simbólicas empreendidas pelas culturas africanas que o tema alude. Assim, na nossa abordagem, incluímos como conteúdo da aula, além da chamada “arte africana”, a produção espiritual-estética afro-americana, a arte afro-brasileira, assim como a cultura material de territórios de origem africana nas Américas, a partir dos tipicamente brasileiros, como os terreiros de candomblé, os quilombos, as senzalas, entre outros.
Textos-base para a aula:
1) FEIST, Hildegard. Arte africana. São Paulo: Editora Moderna, 2010. (Artistas anônimos)
2) SALUM, Marta Heloísa Leuba. O homem e sua obra, e, os objetos e os homens: da relação homem-matéria. Museu, Identidades e Patrimônio Cultural. Rev. do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Suplemento 7, 2008, p. 49-61.

20/04 – A escravidão na África e o tráfico atlântico de escravos: feições, dinâmicas e interações.
Docente Responsável: Profa. Dra. Maria Cristina C. Wissenbach (DH/FFLCH-USP)
O objetivo da aula é apresentar e discutir as diferentes formas que a escravidão assumiu nas sociedades africanas no período pré-colonial tendo como base o capítulo sobre o tema de Alberto da Costa e Silva. Procurar-se-á desenvolver também a questão das interações entre poder politico e comércio de escravos na África Ocidental e entre as formas de obtenção de escravos e as dinâmicas do tráfico atlântico ao longo dos séculos XVII ao XIX. Considerando-se, por outro lado, o comércio de escravos em sua feição histórica, pretende-se avaliar quantitativamente suas variações no tempo e nos diversos espaços africanos e americanos, bem como seus impactos tanto nas sociedades africanas quanto na sociedade brasileira desse período. Por fim, realizar uma discussão sobre as fontes disponíveis sobre o tema.
Textos de base para a aula:
Alberto da Costa e Silva. A escravidão entre os africanos. In: A manilha e o libambo. A África e a escravidão de 1500 a 1700. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, Fundação Biblioteca Nacional, 2002, p. 79-132.
Paul Lovejoy. A exportação de escravos, 1600-1800. In: A escravidão na África – uma história de suas transformações. Tradução Regina Bhering e Luiz Guilherme Chaves. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002, p. 89-109.
The Trans Atlantic Slave Trade Database Voyages. Emory University; W. E. B. Du Bois Institute (Harvard University) 2008/2009. Disponível em: http://slavevoyages.org/tast/index.faces.
Olaudah Equiano. A interessante narrativa da vida de Olaudah Equiano ou Gustavus Vassa o Africano (1789). Trechos selecionados e traduzidos de Equiano´s Travels. His Autobiography. The Interesting Narrative of the Life of Olaudah Equiano or Gustavus Vassa the African. Edited by Paul Edwards. Nova York: F. A. Praeger, 1967.

27/04 – Economia e demografia da escravidão no Brasil.
Docente responsável: Prof. Dr. José Flávio Motta (FEA – USP)

Pretende-se, nesta aula, explorar os resultados da historiografia produzida nas últimas décadas por estudiosos da escravidão no Brasil. Composta por alentado conjunto de trabalhos, o mais das vezes de caráter monográfico, essa historiografia permitiu o aprofundamento, de modo significativo, do saber acerca dos cativos. Com isso sedimentou-se, pouco a pouco, um entendimento que atribui a esses indivíduos papel de destaque enquanto sujeitos históricos cuja atuação, juntamente à dos livres e libertos, foi fundamental na construção quotidiana do escravismo brasileiro.
Afastou-se, pois, de um lado, o estereótipo do escravo submisso, dócil, a integrar — até mesmo feliz?! — a grande família do patriarca branco, ilustração viva de uma pretensa democracia racial. De outro, distanciou-se igualmente do cativo reificado, esmagado pela violência do cativeiro, equiparado seja a um bem de produção, seja a um artigo de consumo, semovente tal como o gado, e que só conseguia humanizar-se mediante a negação do sistema escravista, pela fuga, pelo crime. Sem em nenhum momento negar a aludida violência, volta-se os olhos para o escravo que lutava sem se tornar necessariamente um Zumbi dos Palmares; luta renhida, dia após dia, repleta de reveses, mas também marcada por conquistas, na qual procurava reter exatamente sua humanidade, eventualmente emancipar-se, explorando as possibilidades, ocupando os interstícios, em suma, moldando também os parâmetros do ser escravo.
A incursão pela historiografia, empreendida nesta aula, é pautada pelo privilégio dado, sobretudo, aos temas da família escrava, da estrutura da posse de cativos e do tráfico interno de escravos.
Textos de base para a aula:
MOTTA, José Flávio, NOZOE, Nelson & COSTA, Iraci Del Nero da. “Às vésperas da Abolição - um estudo sobre a estrutura da posse de escravos em São Cristóvão (RJ), 1870”. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 157-213, 2004, em especial “abordagem comparativa” às p. 183-207.
MOTTA, José Flávio. “A família escrava na historiografia brasileira: os últimos 25 anos”. In: SAMARA, Eni de Mesquita. (Org.). Historiografia Brasileira em Debate: "olhares, recortes e tendências". São Paulo: Humanitas, 2002, p. 235-254.
MOTTA, José Flávio. Escravos daqui, dali e de mais além: o tráfico interno de cativos na expansão cafeeira paulista (Areias, Guaratinguetá, Constituição/ Piracicaba e Casa Branca, 1861-1887). São Paulo: Alameda/FAPESP, 2012.

11/05 – Saúde e doença

Responsável: Dra. Márcia Moisés Ribeiro (pós-doutoranda do NAP Brasil África)

A proposta da aula é discutir a produção de tratados médicos que circularam pelo universo colonial escravista e pelo mundo Atlântico do século XVIII. Apresentados em várias versões, esses livros circularam entre cirurgiões e práticos, fazendeiros, donos de plantations, proprietários de navios e mercadores interessados na mercadoria escrava. Na aula serão analisados trechos de alguns dos livros apresentados no início o que propiciará a visualização dos diálogos culturais estabelecidos entre o Brasil e as Áfricas
Texto base para a aula:
WISSENBACH, Maria Cristina Cortez. Cirurgiões do Atlântico Sul- conhecimento médico e terapêutico nos circuitos do tráfico e da escravidão (séculos XVII-XIX) Anais do XVVV Encontro Regional de História- O lugar da História. ANPUH/SP- UNICAMP, Campinas, 6 a10 de setembro de 2004. Cd-Rom.


18/05 – Colonialismo e independência

Docente Responsável: Profa. Dra. Leila Leite Hernandez (DH/FFLCH-USP)

Propomos periodizar, definir e problematizar temas e conceitos referentes às resistências e diálogos em várias situações coloniais em África. Propomos também compreender as dinâmicas sociais e as culturas em movimento, configuradoras dos processos históricos que levaram os países africanos às independências.
Textos de base para a aula:
HERNANDEZ, Leila M.G. Leite. “Civilizados” e “Primitivos” na constituição do sistema colonial africano. In A África na sala de aula-visita à história contemporânea. SP: Selo Negro, 2010, p.91-108.
OLORUNTIMEHIN, B. Olatun-Ji. A política e o nacionalismo africanos, 1919-1935. In BOAHEN, Adu. História Geral da África –Volume VII- África sob dominação colonial, 1880-1935. UNESCO/Ática, 1985, p.575-588.
MUNANGA, Kabengele. África: trinta anos de processo de independência. In Dossiê Brasil/África. Revista USP. SP: EDUSP, n. 18, junho/julho/agosto 1993, p.101-111.


25/05 – Relações Geopolíticas e Econômicas Brasil – África (Passado e Presente)
Docente Responsável: Prof. Dr. Alexandre de Freitas Barbosa (IEB – USP)
O objetivo desta aula é desenvolver os quatro tópicos abaixo de maneira integrada. A partir da obra seminal de José Honório Rodriguez, procura-se demonstrar como a África esteve ausente da política externa brasileira da independência até 1960.
Entre os anos 60 e 70, principalmente durante os governos Jânio Quadros e João Goulart, e mais adiante no governo Geisel, ainda que não se tenha desenvolvido uma política “africanista” coerente, este continente passou a se integrar no âmbito da “diplomacia do desenvolvimento” praticada pelo Brasil. O objetivo era ganhar autonomia negociadora para o país em relação aos países desenvolvidos nos fóruns internacionais, contando para tanto com apoio dos demais países da periferia capitalista. Relações bilaterais com países fora do mundo desenvolvido também passaram a ser estimuladas.
Durante os anos 80 e 90, ainda que a África não tenha propriamente “sumido” da política externa brasileira, ela perde o papel e a relevância que antes havia obtido. Com o governo Lula, o Brasil, agora num novo cenário global, passa a dialogar com a tradição da política externa “desenvolvimentista” dos anos 60 e 70 e a enfatizar novamente a importância do continente africano.
Os dados da presença brasileira na África ao longo dos anos 2000 não deixam margem a dúvidas a este respeito. Mas existem várias dúvidas, aí sim, sobre o que o Brasil – o governo, as empresas, a sociedade civil – quer(em) com a África? Ademais de não haver uma coerência entre as várias frentes brasileira de expansão rumo ao continente, em muitos aspectos a presença brasileira geralmente vem acompanhada de aspectos contraditórios, ao menos quando se comparam as dimensões cultural e de cooperação técnica, de um lado, com as de cunho mais econômico e geopolítico, de outro.
Estrutura da Aula:
1. A Política Externa Brasileira no pós-Independência (até 1960): entre o Ocidentalismo e o Regionalismo

2. A África “Ingressa” na Política Externa Brasileira (anos 60 e 70)

3. O Retorno da África à Política Externa Brasileira no Governo Lula – (apontar os principais avanços e a mudança do patamar na relação)

4. A Presença do Brasil na África Hoje: Relações Contraditórias entre a “Conexão Cultural”, a Cooperação Técnica, os Interesses Econômicos e as Relações Geopolíticas

Textos de base para a aula:
RODRIGUES, José Honório (1982), Brasil e África: Outro Horizonte. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 3ª. edição ampliada, parte II.

SARAIVA, José Flávio Sombra (2012). África Parceira do Brasil Atlântico: Relações internacionais do Brasil e da África no início do século XXI. Belo Horizonte: Fino Traço.



01/06 – Panorama das confluências e divergências entre as literaturas africanas de língua portuguesa: textos e contextos nos séculos XX e XXI
Docente responsável: Profa. Dra. Rejane Vecchia da Rocha e Silva (DLCV/FFLCH-USP)
A aula pretende apresentar sob o ponto de vista das imbricações entre os campos literário e histórico a emergência das literaturas africanas em língua portuguesa, de acordo com os seguintes aspectos: 1. Sua formação, organização e afirmação vinculadas ao processo assimilacionista português (procurando problematizar literaturas produzidas em língua portuguesa, no entanto, mobilizadas por uma referencialidade endógena voltada para as populações locais e suas condições de vida dentro do sistema colonial) e a uma política educacional organizada essencialmente dentro do modelo colonialista; 2. Sua produção nos centros urbanos e nas zonas libertadas ao longo das guerras de libertação; 3. A produção literária no período da pós-independência concomitantemente às guerras de agressão/desestabilização; 4. A produção literária de escritores na primeira década do século XXI.
Textos de base para a aula:
KI-ZERBO, Joseph. "O despertar da África Negra ou a história recomeça" (p.157 a 182), "As possessões portuguesas: Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe" (p. 272 a 285). In: História da África Negra - Vol. II. Portugal: Publicações Europa-América, 2002.
MARGARIDO, Alfredo. "Das várias maneiras de ver e de não ver a colonização" (p. 05 a 32), "Panorama" (p. 33 a 42)
SANTILLI, Maria Aparecida. "Apresentação: uma antologia de africanos para brasileiros" e "Três literaturas distintas" (p. 05 a 28)


08/06 – Diálogos literários entre o Brasil e os países africanos de língua portuguesa

Docente responsável: Profa. Dra. Vima Lia de Rossi Martin (DLCV/FFLCH-UDP)

Ao longo dos últimos cinco séculos, os laços históricos que aproximaram o Brasil e a África foram muito fortes. E a constituição e o desenvolvimento dessas relações - políticas, comerciais, sociais, culturais - tem sido objeto de investigação cada vez mais frequente de estudiosos ligados à área de Humanidades.
No terreno da literatura, as marcas da presença brasileira na formação das literaturas produzidas nos países africanos colonizados por Portugal são bastante significativas. Várias pesquisas apontam para a importância do patrimônio literário brasileiro, que já havia se tornado “independente” desde o Modernismo, no estabelecimento da autonomia cultural dos povos africanos. De fato, em meados do século passado, a nossa produção literária funcionou como uma espécie de modelo inspirador para a produção dos escritores africanos de língua portuguesa.
Na aula proposta, analisaremos alguns textos poéticos africanos em que o Brasil é referido como um espaço fraternal e seus escritores considerados como interlocutores de um profícuo diálogo cultural.
Textos de base para a aula:
HAMILTON, Russell. “A influência e percepção do Brasil nas literaturas africanas de língua portuguesa”. In. Contatos e ressonâncias. Literaturas africanas de língua portuguesa. (org. Ângela Vaz Leão). Belo Horizonte: PUC Minas, 2003. Poemas a serem selecionados


15/06 – A literatura negra brasileira na escola: algumas perspectivas

Docente responsável: Profa. Dra. Rosangela Sarteschi (DLCV/FFLCH-USP)
A aula propõe uma discussão sobre a constituição da literatura negra brasileira no sistema literário nacional como uma forma de discurso identitário de resistência, problematizando sua inclusão no ensino básico das redes oficiais e particulares no âmbito da Lei 11.645/08. Propõe ainda uma reflexão sobre o alcance e os limites do conceito “literatura negra”, levando em consideração as noções de autoria, sujeito leitor, público-alvo e circulação literária, e sua inserção no cânone literário.
Programa Resumido:
Literatura negra: conceito e problematização; relações étnico-raciais na educação; a lei 10.639/03 e 11.645/08: alcance e limites na sua aplicação no contexto da LDB, lei 9.394/96; poéticas afro-brasileiras; literatura para jovens: textos afro-brasileiros.
Textos-base para a aula:
Texto da Lei, Parecer 003/2004, do Conselho Nacional de Educação (relatora: Professora Petronilla Beatriz Gonçalves e Silva);

FONSECA, Maria Nazareth Soares. “Literatura Negra: os sentidos e as ramificações” In: DUARTE, Eduardo de Assis & FONSECA, Maria Nazareth Soares (org). Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2011.


22/06 – encerramento e balanço final


Bibliografia geral


ABDALA JR., Benjamin. Literatura, História e Política. Literaturas de língua portuguesa no século XX. Cotia, SP: Ateliê editorial, 2007.

ALENCASTRO, Luis Felipe de – O trato dos viventes. Formação do Brasil no Atlântico sul, São Paulo, Companhia das Letras, 2000.
BARBOSA, Alexandre de Freitas, Thaís Narciso & Marina Biancalana (2009), Brazil in Africa: Another Emerging Power in the Continent?, in: Politikon – South African Journal of Political Studies, Vol. 36 (1).
BOAHEN, Adu - Os estados e as culturas da Guiné inferior, A. Boahen, História Geral da África, vol. V, organizado por Bethwell Allan Ogot: capítulo 14 – pp. 475-518. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000322.pdf
BOAHEN, Adu. História Geral da África - Volume VII - África sob dominação colonial, 1880-1935. UNESCO/Ática, 1985.
BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

CABRAL, Lidia (2011), “Cooperação Brasil-África para o Desenvolvimento: Caracterização, Tendências e Desafios”, in: Textos Cindes, no. 26, dezembro.

CERVO, Amado Luiz & Clodoaldo Bueno - História da Política Exterior no Brasil. Brasília, Editora da UNB, 3ª. edição ampliada, 2008.

CHAVES, Rita. Angola e Moçambique. Experiência colonial e territórios literários. Cotia, SP: Ateliê editorial, 2005.

COUTO, Mia. E se Obama fosse africano? São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

CUTI (Luiz Silva). “O leitor e o texto afro-brasileiro”. In: FIGUEIREDO, Maria do Carmo Lanna e FONSECA, Maria Nazareth Soares. Poéticas afro-brasileiras. Belo Horizonte: Mazza/PUC-MG, 2002.

ERVEDOSA, Carlos. Roteiro da literatura angolana. Luanda: União dos Escritores Angolanos, s/d.

FDC-CPII (2007), Brazil’s Multinationals Take Off, Fundação Dom Cabral & The Columbia Program on International Investment, New York, dezembro.

FONSECA, Maria Nazareth Soares. “Literatura Negra: os sentidos e as ramificações” In: DUARTE, Eduardo de Assis & FONSECA, Maria Nazareth Soares (org). Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2011.

GOMES, Nilma Lino. “Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão” In: BRASIL. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal no. 10639/03. Brasília: MEC/SECAD, 2005. (Coleção Educação para todos no. 2).

HAMPÂTÉ BÂ, Amadou – A tradição viva, em História Geral da África I. Metodologia e pré-história da África. Organizado por Joseph Ki-Zerbo. São Paulo, Ed. Ática/UNESCO, 1980.
- Amkoullel, o menino fula. Tradução Xina Smith de Vasconcellos. São Paulo? Casa das Áfricas, Editora Palas Athena, 2003.
HERNANDEZ, Leila M.G. Leite. A África na sala de aula - visita à História contemporânea. SP: Selo Negro, 2ª edição, 2010.
IGLESIAS, Roberto Magno & Katarina Costa (2011), “O Investimento Direto Brasileiro na África”, in: Textos Cindes, no. 27, dezembro.
IPEA/Banco Mundial (2011). Ponte sobre o Atlântico, Brasil e África Subsahariana. Parceria Sul-Sul para o Crescimento. Brasília: IPEA/Banco Mundial.
KI-ZERBO, Joeph. História Geral da África. Portugal: Publicações Europa-América, 1999, vol. I/ II.

LAFER, Celso - A Identidade Internacional do Brasil e a Política Externa Brasileira. Editora Perspectiva: São Paulo, 2004.

LAYA, D. - Os estados haussas, D. Laya, História Geral da África, vol. V, organizado por Bethwell Allan Ogot, capítulo 16: pp. 541-582. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000322.pdf
LEÃO, Ângela Vaz. Contatos e ressonâncias. Literaturas africanas de língua portuguesa. Belo Horizonte: PUC Minas, 2003.

LIMA, Maria Regina Soares de (1990), “A Economia Política da Política Externa Brasileira: uma Proposta de Análise”. Contexto Internacional, no. 12, Rio de Janeiro, julho-dezembro.
LOVEJOY, Paul E. – A escravidão na África. Uma história e suas transformações, tradução Regina Bhering e Luiz Guilherme Chaves. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002.
MARGARIDO, Alfredo. Estudos sobre literaturas das nações africanas de língua portuguesa. Lisboa: A regra do jogo, 1980.

M’BOKOLO, Elikia – África negra. História e civilizações. Tomo I. Salvador / São Paulo: EDUFBA / Casa das Áfricas, 2009.
- África Negra. História e civilizações. Tomo II. Do século XIX aos nossos dias. Lisboa: Ed. Colibri, 2007.
- África Negra. História e civilizações, até ao século XVIII. Tomo I. Lisboa: Ed. Vulgata, 2003.
MILLER, Joseph C. – África Central durante a era do comércio de escravizados de 1490 a 1850, em Diáspora negra no Brasil, HEYWOOD, Linda M. (org.), São Paulo, Ed. Contexto, 2008.
MUNANGA, Kabengele. Negritude - Usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

- Rediscutindo a mestiçagem no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

NEWITT, Malyn - História de Moçambique. Sintra: Publicações Europa-América, 1997.
PADILHA, Laura Cavalcante. Entre voz e letra: o lugar da ancestralidade na ficção angolana do século XX. Niterói: EdUFF, Rio de Janeiro: Pallas Editora, 2007.

PENHA, Eli Alves - Relações Brasil-África e a Geopolítica do Atlântico Sul. Salvador: EDUFBA, 2011.

PROENÇA FILHO, Domício. “A Trajetória do Negro na Literatura Brasileira”. In: Revista do Instituto de Estudos Avançados. São Paulo: IEB/USP, 2004, no. 50 (disponível em rede: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142004000100017&script=sci_arttext).

RODRIGUES, Jaime – De costa a costa. Escravos, marinheiros e intermediários do tráfico negreiro de Angola ao Rio de Janeiro (1780-1860), São Pulo, Companhia das Letras, 2005.
RODRIGUES, José Honório, Brasil e África: Outro Horizonte. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 3ª. edição ampliada, 1982.
- Interesse Nacional e Política Externa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966.

ROSÁRIO, Lourenço do. Moçambique: história, culturas, sociedade e literatura. Belo Horizonte: Nandyala, 2010.

RYDER, Allan Frederick Charles – Do rio Volta aos Camarões, em História Geral da África IV. A África do século XII ao XVI. São Paulo: Ática/UNESCO, 1980, coordenador do volume D.T. Niane, pp.353-384.
SANTILLI, Maria Aparecida. Estórias africanas: história e antologia. São Paulo: Editora Ática, 1985.

SARAIVA, José Flávio Sombra - África Parceira do Brasil Atlântico: Relações internacionais do Brasil e da África no início do século XXI. Belo Horizonte: Fino Traço, 2012.

SILVA, Alberto da Costa e – A manilha e o libambo. A África e a escravidão de 1500 a 1700. Rio de Janeiro, Nova Fronteira: Fundação Biblioteca Nacional, 2002.
- Um rio chamado atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro, Ed. Nova Fronteira / Ed. UFRJ, 2003.
- Francisco Félix de Souza, mercador de escravos. Rio de Janeiro, Nova Fronteira: EdUERJ, 2004.
- Das Mãos do Oleiro. Editora Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 2005.

SOUZA, Marina de Mello e - África e Brasil africano. São Paulo, Ática, 2ª edição, 2008.
- Religião e poder no Congo e Angola, séculos XVI e XVII: universo mental e organização social, em O governo dos povos, org. Laura de Mello e Souza et alii. São Paulo, Alameda, 2009, pp. 263-279.
- Catolicismo e comércio na região do Congo e de Angola, séculos XVI e XVII, em Nas rotas do império, organizadores: João Fragoso, Manolo Florentino e outros. Ilha de Vitória, EDUFES, 2006, pp.279-297.
- Reis negros no Brasil escravista. História da festa da coroação de rei congo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006.

THORNTON, John – A África e os africanos na formação do mundo atlântico, 1400-1800, Tradução Marisa Rocha Motta. Rio de Janeiro, Editora Campus: Elsevier, 2006.
VIZENTINI, Paulo (2005), Relações Internacionais do Brasil: de Vargas a Lula. Editora Perseu Abamo: São Paulo, 2ª. edição.

Carga Horária:

48 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 80
 
Ministrantes: Alexandre de Freitas Barbosa
Jose Flavio Motta
Leila Maria Gonçalves Leite Hernandez
Márcia Moisés Ribeiro
Maria Cristina Cortez Wissenbach
Marina de Mello e Souza
Marta Heloisa Leuba Salum
Rejane Vecchia da Rocha e Silva
Rosangela Sarteschi
Vima Lia de Rossi Martin


 
 voltar

Créditos
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP