Atividade

52685 - Tratamento do uso de drogas

Período da turma: 20/11/2015 a 15/04/2016

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Descrição: Unidade 7 - Modelos de tratamento
Unidade 8 - Entrevista motivacional e intervenção breve para usuários de drogas

• Lições virtuais (texto e/ou PTT/vídeo)
• Exercícios de fixação para cada Unidade
• Fórum de discussão
• Envio de síntese sobre o tema do Módulo III
• 2ª Teleconferência

Unidade 7 – Modelos de tratamento
Assunto Objetivo
1. Princípios gerais do tratamento das dependências químicas - Entender a necessidade de avaliação completa dos dependentes e os princípios para um tratamento eficaz
2. Elementos da avaliação do indivíduo - Conhecer os elementos que norteiam o diagnóstico para iniciar um tratamento
3. Manejo psiquiátrico - Demonstrar a efetividade do manejo psiquiátrico no resultado do tratamento de pacientes dependentes
3. Tratamentos específicos - Definir tipos de tratamentos para dependência
4. Características clínicas que influenciam o tratamento - Apresentar quais as características que podem influenciar no tratamento clínico de sucesso
5. Principais modelos de tratamento - Apresentar os modelos existentes
6. Considerações sobre internação psiquiátrica e a nova lei sobre drogas - Esclarecer o papel da Lei na internação psiquiátrica
Resumo da aula: Efetividade do tratamento depende de indicação adequada.
Considerando que o quadro clínico e as consequências advindas da dependência de álcool e drogas dependem de: (1) quem usa (indivíduo e fase de vida); (2) em que momento usa (contexto); (3) tipo de droga consumida; (4) quantidade; (5) frequência de uso, a indicação de tratamento dependerá da avaliação minuciosa inicial. Como estas consequências variam muito, a variedade de tratamentos existentes é benéfica, uma vez que poderá atender a diferentes demandas, de indivíduos diferentes, ou de um mesmo indivíduo em outra fase desta doença crônica. O tratamento deve ser o mais individualizado possível.
Referências bibliográficas
ALCOHOLICS ANONYMOUS WORLD SERVICES INC. Os doze passos e as doze tradições. Disponível em: . Acesso em: fev 2011.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA): Practice guideline for the treatment of patients with substance use disorders. Disponível em: < http://www.psychiatryonline.com/pracGuide/pracGuideTopic_5.aspx >. Acesso em: fev 2011.
BERENSTEIN I. Família e doença mental. São Paulo: Escuta, 1988.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Legislação em saúde mental 1990-2002. 3. ed. Brasília, 2002.
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Legislação e políticas públicas sobre drogas no brasil. Brasília, 2008.
BURNS, J. E. O modelo Minnesota no Brasil. 2. ed., jul. 1988. Disponível em: < http://vilaserena.com.br/ventos/modminn.pdf>. Acesso em: fev 2011.
KNAPP, Paulo et al. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004.
MARLATT, G. A.; GORDON, J. R. Prevenção de recaída: estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictivos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1993.
MILLER, W. R.; ROLLNICK, S. Motivational interviewing: preparing people to change addictive behavior. New York: The Guilford Press, 1991.
MINUCHIN, S. Famílias, funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
NIDA – National Institute on Drug Abuse. Principles of drug addiction treatment: a research-based guide. Disponível em: < http://www.drugabuse.gov/PODAT/PODATIndex.html >. Acesso em: fev 2011.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Relatório sobre a saúde mental no mundo 2001 – Saúde mental: nova concepção, nova esperança. Brasil, 2002.

Unidade 8 – Entrevista motivacional e intervenção breve para usuários de drogas
Assunto Objetivo
1. Intervenção breve (IB) - Definir intervenção breve e apresentar seus objetivos
2. Evidências da efetividade da intervenção breve - Demonstrar alguns resultados sobre a eficácia da IB
3. Triagem do uso de drogas e identificação da motivação para mudança de comportament - Apresentar os diferentes instrumentos de triagem para avaliação do tipo de uso de drogas
4. Princípios da intervenção breve - Descrever os princípios da intervenção breve
5. Utilização de técnicas da entrevista motivacional para a realização de uma boa intervenção breve - Definir entrevista motivacional, suas funções e etapas.

Resumo da aula: As técnicas de intervenção breve devem motivar o usuário a mudar seus hábitos de acordo com a autonomia individual. A entrevista motivacional é uma técnica de IB que visa motivar o usuário a mudar ou desenvolver uma conduta ou hábito adequado para esses indivíduos.

Referências bibliográficas
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NEUMANN, G. B. R. Intervenção breve. In FORMIGONI, M. L. O. S. A intervenção breve na dependência de drogas: a experiência brasileira. São Paulo: Contexto, 1992.
OCKENE, J. K. et al. A residents’ training program for the development of smoking intervention skills. Archives of Internal Medicine, v. 148, n. 5, p. 1039-1045, 1988.
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WORLD HEALTH ORGANIZATION. Brief Intervention Study Group. A cross-national trial of brief interventions with heavy drinkers. American Journal of Public Health, v. 86, n. 7, p. 948-955, 1996.

Carga Horária:

24 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 30000
 
Ministrantes: Arthur Guerra de Andrade


 
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