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Atividade
| 79382 - Seminários Avançados I |
| Período da turma: | 02/03/2015 a 01/03/2017
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| Descrição: | Essa temática implica, inicialmente, o estudo e a reflexão sobre a constituição do paradigma psiquiátrico e a problemática da loucura e da história da doença mental, permitindo a compreensão do processo de constituição da instituição psiquiátrica em suas determinações históricas e sociais.
Igualmente, faz-se necessário à compreensão sobre a transformação dos saberes e práticas pautados no modelo asilar como processo social complexo. No contexto assistencial, esta perspectiva requer o estudo e a reflexão sobre o processo em curso no cenário nacional desde o final da década de 70, percurso denominado de reforma psiquiátrica, enfocando, em particular, os marcos conceituais, os principais atores, os modelos assistenciais e a análise da atual política nacional de saúde mental no contexto do SUS. Compondo esta compreensão, analisar, a partir do referencial teórico da desinstitucionalização, algumas das principais inovações teóricas e práticas presentes nos processos de superação das instituições asilares e de produção de modelos de atenção em saúde mental. Nesta perspectiva, e trabalhando em rede com o conjunto de conhecimentos dos alunos, analisar e discutir a implantação e o desenvolvimento de projetos locais (estaduais/regionais) de atenção em saúde mental no contexto do SUS. Referências Bibliográficas: BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: Goffmann E. Manicômios, prisões e conventos. 8.ed. São Paulo: Perspectiva; 2015. Foucault M. Microfísica do poder. 28.ed. Rio de Janeiro: Record; 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção psicossocial: a criança e adolescente no SUS. Tecendo Redes para garantir direitos. Brasília, 2014 PAIVA, Carlos Henrique Assunção; TEIXEIRA, Luiz Antonio. Reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde: notas sobre contextos e autores. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.21, n.1, jan.-mar. 2014, p.15-35. BARROS, S.; BICHAFF, R. (Org.). Desafios para a desinstitucionalização: censo psicossocial dos moradores de hospitais psiquiátricos do Estado de São Paulo. São Paulo: Fundap: Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo, 2008. ALMEIDA VCF, Lopes MVO, Damasceno MMC. Teoria das relações interpessoais de Peplau: Análise fundamentada em Barnum. Rev Esc Enfermagem USP. 2005; 39(2):202-10. Souza RR. O sistema público de saúde brasileiro. São Paulo: Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão; 2002. STEFANELLI MC. Enfermagem psiquiátrica em suas dimensões assistenciais. Barueri (SP). Manole: 2008. ROTELLI, F.; LEONARDIS, O.; MAURI, D. Desinstitucionalização. São Paulo: Editora Hucitec, 2. edição. 2001. Foucault M. História da loucura na idade clássica. {Histoire de la folie à l’ âge classique}. Trad. José Teixeira Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva; 1989. Cap. 13. O nascimento do asilo. Castel R. A gestão dos riscos. Rio de Janeiro: Francisco Alves; 1987. Basaglia F. Basaglia Scritti - I (1953-1968). Dalla psichiatria fenomenologica all”esperienza di Gorizia. Torino: Einaudi; 1981. Castel R. A ordem psiquiátrica: a idade do outro do alienismo. Rio de Janeiro: Graal; 1978. |
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| Carga Horária: |
50 horas |
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| Tipo: | Obrigatória | ||||
| Vagas oferecidas: | 8 | ||||
| Ministrantes: |
Sonia Barros |
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