Atividade

85391 - Introdução à História Indígena: Andes Centrais, Mesoamérica e Terras Baixas da América do Sul

Período da turma: 25/08/2018 a 01/12/2018

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Descrição: As aulas seguintes se apoiam em dois grandes eixos de organização. O primeiro são as macrorregiões, que estruturam a divisão das aulas entre Mesoamérica, Andes e Terras Baixas. O segundo são os temas transversais: os modos de organização sociopolítica ameríndios, os saberes e registros indígenas e os processos de colonização na América. O curso contará com aulas e oficinas. Uma bibliografia básica será indicada e disponibilizada para leitura prévia às aulas.

1ª aula

Parte A: Abertura do curso

Parte B: A luta dos povos indígenas e sua relação com a Educação e o ensino da História - Cristine Takuá e Carlos Papa Mirim Potã (convidado).
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2ª aula

Partes A e B: Lei Federal 11.645/08, sonho ou realidade: desafios quanto à implementação - Emerson de Oliveira Souza e Casé Angatu (convidado).
Conteúdo: Exploração dos elementos constitutivos da Lei Federal 11.645/08; contextualização; importância; programas de implementação; dificuldades e desafios.
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3ª aula

Parte A: Nhande nhe’e rupia’e/ Por nossas próprias palavras - Almires Martins Guarany.
Conteúdo: 1. Como tratar na história indígena, sobre os cinco maiores troncos linguísticos ou, sobre os mais de trezentos povos indígenas no Brasil; 2. como tratar do passado e do presente, sem potencializar os estigmas: o papel da interculturalidade e interdisciplinaridade; 3. como tratar o passado com o que tem nos relatos de viajantes e o presente com o que se tem de autoria indígena e suas narrativas.
Texto de apoio: CAVALCANTE, Thiago L. V. Etno-história e história indígena: questões sobre conceitos, métodos e relevância da pesquisa. História (São Paulo) v.30, n.1, p. 349-371, jan/jun 2011.

Parte B: De direito indigenista a direitos indígenas - Almires Guarany.
Conteúdo: 1. Pluralismo jurídico; 2. Direito guarani: solidariedade, reciprocidade e prevalência do interesse coletivo sobre o individual; e 3. Direito à propriedade intelectual.
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4ª aula

Parte A: Conflito e regozijo nas sociedades andinas - Wilbert Villca López.
Conteúdo: Os andinos valorizam os conflitos e os assuntos negativos para depois resolvê-los com regozijo, na ch’alla ou encontro. Para que ocorra o encontro é necessário o conflito, não apenas como causalidade física, mas também como relação com outros entes. Nesse sentido, é o inverso às teorias do conflito e ideologias modernas. A força do trabalho, mesmo harmonioso, é também associada ao regozijo. A partir dos acontecimentos contemporâneos, analisaremos os antecedentes dessa consorciação entre conflito/regozijo em sociedades andinas.
Texto de apoio: HARRIS, Olivia. “Trocaban el trabajo en fiesta y regocijo”. Acerca del valor del trabajo en los andes históricos y contemporáneos. In: Chungara, Revista de Antropología Chilena Volúmen 42, Nº 1, 2010, p. 221-233.

Parte B: Andes Centrais: características gerais e história pré-hispânica - Eduardo Natalino dos Santos e Ana Cristina de Vasconcelos Lima
Conteúdo: Definições da macrorregião histórico-cultural; semelhanças e diferenças em relação a outras macrorregiões da América indígena; culturas e história pré-hispânicas ou um breve apanhado sobre a profundidade temporal da história andina e de sua diversidade de culturas.
Texto de apoio: MURRA, John V. As sociedades andinas anteriores a 1532. In: BETHELL, Leslie (ed.) História da América Latina: América Latina colonial, I. Tradução Maria Clara Cescato, 2ª edição, São Paulo: EDUSP & Brasília, D.F: Fundação Alexandre Gusmão, 1998. pp. 63-99.
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5ª aula

Parte A: Andes Centrais: Conquistas e história colonial - Eduardo Natalino dos Santos e Ana Cristina de Vasconcelos Lima
Conteúdo: As conquistas incaicas, as conquistas espanholas e as conquistas hispano-indígenas; os povos indígenas andinos e o vice reino do Peru.

Parte B - Oficina: Quipus: saberes e registros em cordéis enodados - Pedro Paulo Salles
Conteúdo: Introdução aos artefatos têxteis de registro denominados quipus (ou khipus) usados nos andes centrais, seus antecedentes históricos e usos contemporâneos, seu emprego no Tawantinsuyu pelos quipucamayuc (mestres de quipo) e pelos chasqui (mensageiros); os materiais empregados na confecção e sua função; sistemas de leitura e montagem coletiva de alguns quipus.
Texto de apoio: URTON, Gary. Signos del Khipu Inka - código binário. Cusco: CBC, 2005, pp. 1-39.
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6ª aula

Parte A: O lugar do índio na narrativa nacional mexicana e a mexicanidade do movimentos indígenas - Lucas da Costa Maciel
Conteúdo: Exploração do etapismo na narrativa histórica oficial; mapeamento dos elementos de representação do indígena; indigenismo de José Vasconcelos; a mestiçofilia e o racismo contemporâneos; crítica indígena à noção estadocêntrica de mestiço como “terceiro corpo”; crítica ao multiculturalismo; proposta zapatista: “ser cor com todas as cores da terra” e a mexicanidade dos movimentos indígenas.
Material de Apoio: imagens dos murais “La Creación” e “Epopeya del Pueblo Mexicano”, de Diego Rivera; mito maiense “A origem das cores”, a ser distribuído em sala.

Parte B - Mesoamérica: unidade e diversidade histórico-cultural - Carla Carbone, Eduardo Martins e Maria Luisa Vieira
Conteúdo: Introduzir e problematizar a noção de Mesoamérica, apresentando sua cronologia e os traços culturais característicos dessa macrorregião, como, por exemplo, o sistema calendário e o sistema de escritura.
Texto de apoio: SANTOS, Eduardo Natalino dos. “Mesoamérica: história, pensamento e escrita”. In: Deuses do México indígena. Estudo comparativo entre narrativas espanholas e nativas. São Paulo: Editora Palas Athena, 200, p. 36-104.
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7ª aula

Parte A: Transformações políticas na Mesoamérica: as conquistas e atuação indígena - Carla Carbone, Eduardo Martins e Maria Luisa Vieira
Conteúdo: Apresentar as configurações políticas mesoamericanas no período pré-colonial e as distintas formas de conquista, buscando mostrar a atuação distintas que os diferentes grupos tiveram em cada um destes momentos.
Texto de apoio: LEÓN PORTILLA, Miguel. A Mesoamérica antes de 1519. In: BETHELL, Leslie. História da América Latina: América Latina colonial, vol. I. Tradução Maria Clara Cescato, 2ª. edição, São Paulo: Edusp & Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, 1998. p. 25-61.

Parte B: Oficina: Códices mesoamericanos: livros do México antigo? - Carla Carbone, Eduardo Martins e Maria Luisa Vieira
Conteúdo: introdução aos manuscritos conhecidos como códices: os materiais empregados na sua confecção e suas funções, e aproximação aos sistemas de registro e às temáticas presentes em alguns exemplares.
Texto de apoio: NAVARRETE LINARES, Federico. “Los libros quemados y los nuevos libros. Paradojas de la autenticidad en la tradición mesoamericana”, en DALLAL, Alberto (ed.), La abolición del arte. XXI Coloquio Internacional de Historia del Arte. México: UNAM, IIE, 1998. (Tradução e revisão de Carla Carbone, Eduardo Martins e Maria Luisa Vieira).
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8ª aula

Parte A: Narrativas, cantos e histórias na Amazônia - Jaime da Silva Mayuruna
Conteúdo: Contar e explorar narrativas dos povos da Amazônia (mitos e contos); entender como, quando e para quê essas narrativas são mobilizadas; explorar o tipo de conhecimento que essas narrativas contêm.

Parte B - História da Amazônia e Terras Baixas da América do Sul - Charles Bosworth, Fernanda Bombardi e Luma Ribeiro Prado
Conteúdo: Pensar as regiões da América do Sul que foram enquadradas sob a classificação de sem Estado. Quais são as formas de ocupação do território e de organização política dessas sociedades amazônicas? Como produzir a história dessa região?
Texto de apoio: CESARINO, Pedro. Histórias indígenas dos tempos antigos. São Paulo: Claro Enigma, 2015.
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9ª aula

Parte A: Relações sociais e dinâmicas territoriais na Amazônia colonial - Camila Loureiro Dias
Conteúdo: Essa aula abordará as relações entre as populações indígenas e demais agentes coloniais presentes na região amazônica durante o período colonial (séculos XVII e XVIII) em torno da escravização e outras formas de exploração do trabalho indígena, procurando identificar as implicações que essas relações tiveram na conformação de dinâmicas territoriais variadas.
Texto de apoio: DIAS, Camila Loureiro. O comércio de prisioneiros indígenas e a construção da Amazônia brasileira. In: Cristiana Bertazoni; Eduardo Natalino dos Santos; Leila Maria França. (Org.). História e arqueologia da América indígena: tempos pré-colombianos e coloniais. Florianópolis: Editora da UFSC, 2017, p. 325-336.

Parte B: Oficina de recortes - (Lucas Maciel, Charles Bosworth, Fernanda Bombardi, Eduardo Natalino dos Santos e Luma Prado).
Conteúdo: A partir da seleção de materiais retirados de livros didáticos, notícias de jornal, filmes e outros meios esta oficina tem como objetivo entender como as populações indígenas e suas reivindicações são vistas atualmente no Brasil.
Material de apoio: FERNANDES, Antonia Terra.; MOREIRA, A. P.; PASTORI, V. D.; PRADO, Luma R. ; SILVA, M. S.; SOUSA, Caroline P.; LEME, G. A.; RABAHIE, Júlia. Kit Didático. Escravização indígena e ocupação de terras na Amazônia portuguesa no século XVIII. 2017.

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10ª aula

Parte A: Sonoridades ameríndias - Pedro Paulo Salles e Daniela La Chioma Silvestre (convidada)
Conteúdo: Partindo da premissa de que o som, a dança e performances sonoras em geral eram importantes para as sociedades ameríndias, esta aula pretende explorar aspectos sonoros, sociais e cosmológicos em diferentes sociedades das Américas. Serão apresentados instrumentos sonoros da Amazônia, Mesoamérica e região andina. Discutiremos, pautados em material arqueológico e historiográfico como e em que ocasiões o som e a música eram produzidos nestas sociedades e quem eram seus principais produtores. Discutiremos também de que maneira a produção sonora ajudava a manter, legitimar e propagar o poder político e religioso e sua importante presença em rituais xamânicos.
Texto de apoio: MENDÍVIL, J. Capítulo 1: Hacia una teoría arqueomusicológica holística e interpretativa Del juju al uauco. Un estudio arqueomusicológico de las flautas globulares cerradas de cráneo de cérvido en la región Chinchaysuyo del imperio de los incas. Quito: Abya Yala, 2009.

Parte B: Oficina de contato com instrumentos e sonoridades ameríndios - Pedro Paulo Salles e Daniela La Chioma Silvestre
Oficina voltada a experiências com instrumentos ameríndios e à escuta de música indígena, buscando tensionar categorias ocidentais e nativas de escuta e produção instrumental.
Texto de apoio: PINTO, Tiago de O. Som e música: questões de uma antropologia sonora. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, 2001, v.44, n.1, 221-286.
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11ª aula
Encerramento

Bibliografia geral

ALMEIDA, Maria Regina C. Metamorfoses Indígenas: identidade e cultura nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003.
APOLINÁRIO, Juciene. Os Akroá e outros povos indígenas nas Fronteiras do Sertão – As práticas das políticas indígena e indigenista no norte da capitania de Goiás – Século XVIII. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005.
BARCELOS NETO, A. A Serpente de corpo repleto de canções: um tema amazônico sobre a arte do trançado. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, 2011, v.54, n.2. p.981-1012.
BAUMANN, M. P. (org.). Cosmología y Música en los Andes. Frankfurt: Dietrich Briesemeister, 1996.
BETHELL, Leslie (ed.) História da América Latina: América Latina colonial, I. Tradução Maria Clara Cescato, 2ª edição, São Paulo: EDUSP & Brasília, D.F: Fundação Alexandre Gusmão, 1998.
______. História da América Latina. América Latina colonial. Vol. 2. Trad. Mary Amazonas Leite de Barros e Magda Lopes. 1ª. reimpr., São Paulo: Edusp & Brasília, DF: Fundação Alexandre Gusmão, 2004.
BORGES, Jóina F. Os senhores das dunas e os adventícios d’além-mar: primeiros contatos, tentativas de colonização e autonomia Tremembé na costa Leste-Oeste (século XVI e XVII). Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2010.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela (org.). História dos índios no Brasil. 2a. edição. São Paulo: Companhia das Letras & Secretaria Municipal de Cultura & FAPESP, 1998.
CARVALHO JÚNIOR, Almir D. Índios Cristãos: A conversão dos gentios na Amazônia Portuguesa (1653-1769). Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas, 2005.
CHICANGANA-BAYONA, Yobenj A. Os Tupis e os Tapuias de Eckhout: O declínio da imagem renascentista do índio. Varia História, Belo Horizonte, v. 24, n. 40, p. 591-612, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/vh/v24n40/16.pdf Acesso em: 02 de abril de 2014.
CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. Pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
DIAS, Camila L. L’Amazonie avant Pombal. Économie, Politique, Territoire. Tese (Doutorado em História e Civilização) – École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, 2014.
FARAGE, Nádia. As Muralhas dos Sertões: os povos indígenas no rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
FAUSTO, Carlos. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
FERNANDES, Antonia Terra; PRADO, Luma R.; PASTORI, V. D.; RABAHIE, Júlia.; LEME, G. A.; MOREIRA, A. P.; FERREIRA, Fernanda B. Kit Didático. Mão de obra na colonização portuguesa na Amazônia e impasses na sobrevivência indígena. 2017.
FRANÇA, Leila Maria; MARTINS, Cristiane Bertazoni SANTOS, Eduardo Natalino dos (org.). História e Arqueologia da América indígena. Tempos pré-colombianos e coloniais. Florianópolis: Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, 2017.
GUDEMOS, M. Apuntes preliminares a esta edición. In: GUDEMOS, M. (org.) Dossier de Arqueomusicología Andina. Revista Española de Antropología Americana. Madrid: Universidad Complutense de Madrid, 2009: 119-124.
LA CHIOMA, D.S.V. O Músico na Iconografia da Cerâmica Ritual Mochica: Um Estudo da Correlação Entre as Representações de Instrumentos Sonoros e os Atributos das Elites de Poder. Tese de Doutorado, Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2016.
LÉON-PORTILLA, Miguel. Códices. Os antigos livros do Novo Mundo. (Trad. Carla Carbone). Santa Catarina: Editora UFSC, 2012.
LÓPEZ AUSTIN, Alfredo e LÓPEZ LUJÁN, Leonardo. El pasado indígena. México: Fondo de Cultura Económica, El Colegio de México, Fideicomiso Historia de las Americas, 2001.
LOCKHART, James, Los nahuas después de la conquista. Historia social y cultural de los indios del México central, del siglo XVI al XVII. Tradução de Roberto Reyes Mazzoni. México: Fondo de Cultura Económica, 1999.
MALDI, Denise. De confederados a bárbaros: a representação da territorialidade e da fronteira indígenas nos séculos XVIII e XIX. São Paulo, Revista de Antropologia, v. 40, n. 2, p. 183-221, 1997.
MANZANILLA, Linda; LÓPEZ LUJÁN, Leonardo (coord.). Historia antigua de México. 4 volumes. 2 a . edição, México: INAH & IIA – UNAM & Miguel Ángel Porrúa, 2001.
MARIN, Rosa E. A.; GOMES, Flávio. Reconfigurações coloniais: tráfico de indígenas, fugitivos e fronteiras no Grão-Pará e Guiana Francesa (séculos XVII e XVIII). Revista de História, São Paulo, n. 149, 2003, p. 69-107.
MELLO, Márcia E. A. S. Desvendando outras Franciscas: Mulheres cativas e as ações de liberdade na Amazônia colonial portuguesa. Portuguese Studies Review, n. 13, p. 1-16, 2005.
MELO, Vanice S. de. Cruentas Guerras: Índios e portugueses nos sertões do Maranhão e Piauí (primeira metade do século XVIII). Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011.
MILLONES, Luis. Historia y poder en los Andes Centrales (desde los orígenes ao siglo XVII). Madri: Alianza Editorial, 1987 (Alianza América Monografías).
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______. Negros da Terra. Índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
______. Tupis, tapuias e historiadores: Estudos de História Indígena e do Indigenismo. Tese de Livre Docência – Departamento de Antropologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.
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OLIVEIRA, João Pacheco de. Uma etnologia dos “índios misturados”? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. MANA, Rio de Janeiro, n. 4, p. 44-77, 1998.
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PETRONE, Pasquale. Aldeamentos Paulistas. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1995.
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PORRO, Antônio. O Povo das Águas: Ensaios de etnohistória amazônica. Rio de Janeiro: Vozes, 1995.
PUCCI, Magda; ALMEIDA, Berenice de. Cantos da Floresta: iniciação ao universo musical indígena (livro didático com CD). São Paulo: Peirópolis, 2017.
SALLES, Pedro P. A Sociedade Secreta das Iyamaka, as 'flautas' Paresi Haliti. Debates - Cadernos do Programa de Pós-graduação em Música, Rio de Janeiro, UNIRIO, v. 19, 2017, p. 208-235.
SANTOS, Eduardo Natalino dos. “A construção de uma nova memória mesoamericana: reflexões sobre a produção histórico-literária de religiosos espanhóis na região do Vale do México no século XVI”. In: Revista Tempo Brasileiro – História: Memória e Esquecimento. Direção Eduardo Portella. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, nº. 135, pp. 181-196, outubro/dezembro de 1998.
______. “Além do eterno retorno: uma introdução às concepções de tempo dos indígenas da Mesoamérica”. In: Revista USP. São Paulo: Coordenadoria de Comunicação Social da USP. v. 81, p. 82-93, 2009.
______. “As tradições históricas indígenas diante da conquista e colonização da América: transformações e continuidades entre nahuas e incas”. In: Revista de História. Departamento de História, FFLCH-USP. São Paulo: Humanitas & FFLCH-USP, nº. 150, pp. 157-207, 1o .semestre de 2004.
______. “As conquistas de México-Tenochtitlan e da Nova Espanha. Guerras e alianças entre castelhanos, mexicas e tlaxcaltecas”. In: História Unisinos, 18(2), pp. 218-232, maio-agosto de 2014.
______. Deuses do México indígena. Estudo comparativo entre narrativas espanholas e nativas. São Paulo: Editora Palas Athena, 2002.
______. “Fontes históricas nativas da Mesoamérica e Andes. Conjuntos e problemas de entendimento e interpretação”. In: Clio. Série Arqueológica. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, v. 1, nº. 22, p. 07-49, 2007.
______. “História e cosmogonia nativo-cristã na Nova Espanha e no Peru. Chimalpahin Cuauhtlehuanitzin e Guamán Poma de Ayala”. In: Contextos missionários. Religião e poder no império português. Adone Agnolin e outros (org.). São Paulo: Hucitec ; FAPESP, 2011. pp. 308-340.
______. Tempo, espaço e passado. O calendário, a cosmografia e a cosmogonia nos códices e textos nahuas. São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2009.
______. “Usos historiográficos dos códices mixteco-nahuas”. In: Revista de História. Departamento de História, FFLCH-USP. São Paulo: Humanitas e FFLCH-USP, nº. 153, pp. 69-115, segundo semestre de 2005.
SWEET, David G. A rich realm of nature destroyed: the middle Amazon valley, 1640-1750. Tese – (Doutorado em História), University of Wisconsin, Madison, 1974.
______. “Francisca: esclava india (Gran Pará, siglo XVIII)”. In: SWEET, David G. e NASH, Gary B. (Orgs.) Lucha por la supervivencia en la América colonial. México: Fondo de Cultura Económica, 1987, p. 198-214.
TORRES-LONDOÑO, Fernando. Trabalho indígena na dinâmica de controle das reduções Maynas no Marañón do século XVII. História, São Paulo, v. 25, n. 1, p. 17, 2006.
UGARTE, Auxiliomar Silva. Sertões de Bárbaros: O mundo natural e as sociedades indígenas da Amazônia na visão dos cronistas ibéricos (séculos XVI-XVII). Manaus: Editora Valer, 2009.

Carga Horária:

33 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 77
 
Ministrantes: Almires Martins Machado
Ana Cristina de Vasconcelos Lima
Camila Loureiro Dias
Carla de Jesus Carbone
Charles Sampson Bosworth III
Cristine Matias de Lima
Eduardo Henrique Gorobets Martins
Eduardo Natalino dos Santos
Emerson de Oliveira Souza
Fernanda Aires Bombardi
Jaime da Silva Mayuruna
Lucas da Costa Maciel
Luma Ribeiro Prado
Maria Luisa Vieira
Pedro Paulo Salles
Wilbert Villca Lopez


 
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