Atividade

88882 - Ensino de gramática: reflexões semânticas

Período da turma: 27/04/2019 a 29/06/2019

Selecione um horário para exibir no calendário:
 
 
Descrição: 1. Ementa:
Concepções de gramática. Ensino de gramática. Documentos oficiais sobre o ensino de língua portuguesa. Análise e reflexão linguística. Descrição, análise e reflexão semântica no ensino de gramática. Elaboração de material didático.

2. Objetivo:
Proporcionar um olhar crítico sobre as práticas de ensino de gramática e base teórica para compreender a importância da semântica para o ensino-aprendizagem de língua portuguesa.

3. Conteúdo programático:
• Concepções de gramática;
• Ensino de gramática;
• Orientações oficiais sobre o ensino de língua portuguesa;
• Análise e reflexão linguística;
• Produção de material didático;
• A semântica dos nominais nus e o ensino da marcação de número;
• Numerais e a marcação de número;
• A semântica dos nominais nus e o ensino de crase;
• A semântica e o ensino dos tempos verbais;
• A semântica da quantificação nominal e o ensino dos pronomes indefinidos nos anos finais do Ensino Fundamental;
• Ferramenta de aprendizagem para ensino de semântica;
• A semântica de Frege e o ensino de Coesão.

4. Metodologia:
Aula expositiva, discussão de textos, resolução de exercícios e atividades supervisionadas.de leitura.

5. Sistema de Avaliação:
Para ser aprovado o aluno tem que finalizar o curso com no mínimo 75 % de frequência.

6. Bibliografia:

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

______________. Gramática contextualizada: limpando o ‘pó das ideias simples’. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.

_______________. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

AVERBUCK, L. Expressão verbal escrita de alunos do primeiro ciclo da UFRGS: A estrutura do parágrafo e processos de pensamento lógico. Cadernos de pesquisa 26. Fundação Carlos Chagas, 1975.

Bechara, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade?. 4 ed. São Paulo: Ática, 1989. (Princípios; 26).

________________. Gramática escolar da língua portuguesa.2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.

_________________. Moderna gramática portuguesa. 38. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.

BELINE, R. Língua e Variação. In.: FIORIN, J. Linguística? O que é isso?. São Paulo: Contexto, 2013.

BEZERRA, Maria Auxiliadora.; REINALDO, Maria Augusta. Análise linguística: afinal a que se refere? São Paulo: Cortez, 2013.

BIDERMAN, Maria Tereza. O conhecimento, a terminologia e o dicionário. Ciência e Cultura. São Paulo, v. 58, n. 2, p. 35-37. 2006.

BORGES NETO, José. Gramática e Lógica. Revista da ABRALIN, v.15, n.1, p. 121-138, jan./jun. 2016.

BRANDÃO, Carlos. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense. 1999.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, 2018. Disponível em: <> Acesso em: 20 set. 2018.

BRITTO, Luiz Percival Leme. A sombra do caos: ensino de língua X tradição gramatical. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1997.


BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia. Org. Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.

CAMPOS, Elísia Paixão de. Por um novo ensino de gramática: orientações didáticas e sugestões de atividades. Goiânia: Cânone editorial, 2014.

CASTILHO, A.T.de. Nova Gramática do Português brasileiro.1. ed., 2ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2012.

CHIERCHIA, Gennaro. Semântica. Campinas: Editora da UNICAMP, 2003.

DOETJES, Jenny. Count/mass distinctions across languages. In.: Semantics: Ver International Handbook of Natural Language Meaning, ed. Claudia Maienborn, Klaus von Heusinger, and Paul Portner, De Gruyter Mouton, volume 3, 2559–2580, 2012.

EISNER, Will. Quadrinhos e a Arte Sequencial. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

FAVERO, Leonor. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Semântica para a educação básica. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
___________. Sintaxe para a educação básica. São Paulo: Contexto, 2012.

_______; BASSO, Renato. Semântica, semânticas: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2013.

FIORIN, José. (2013). A linguagem humana: do mito a ciência. In.: Linguística? O que é isso?. São Paulo: Contexto. 2013.

FIORIN, José. Introdução à linguística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002.

FRANCHI, Carlos. Et al. Mas o que é mesmo ‘gramática’?. São Paulo: Parábola, 2006.

FREGE, Gottlob. Lógica e filosofia da linguagem. 2. Ed. Amp. E ver. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.

FREGE, Gottlob. Sobre o sentido e Referência. S. Miranda (trad.). Fundamento – Ver. De Pesquisa em Filosofia, v. 1, n. 3, maio – ago. 2011.

GOMES, Ana Quadros; MENDES, Luciana Sanchez. Para conhecer semântica. São Paulo: Contexto, 2018.

GERALDI, João. (org.). O texto na sala de aula. Cascavel: ASSOESTE, 1999.

HURFORD, James. Language and Number: The Emergence of a Cognitive System. Basil Blackwell, Oxford, 1987.

KLEIMAN, Ângela; SEPULVEDA, Cida. Oficina de gramática-metalinguagem para principiantes. Campinas: Pontes Editora, 2014.

KLEIN, Wolfgang. Time in language. London and New York: Routledge, 1994.

ILARI, Rodolfo; POSSENTI, Sirio. Portugues e ensino de gramatica. Contexto & Educacao, Ijui: s.n, v.9, n.36, p. 103-118, out./nov. 1994.

ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato. O verbo. In: ILARI, Rodolfo (org.) Gramática do português culto falado no Brasil. Vol III: Palavras de classe aberta. São Paulo: Contexto, 2014. P. 65-242.

____________________________. O português da gente: a língua que estudamos a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2014.

ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do léxico: brincando com as palavras. 5. Ed. São Paulo: Contexto, 2011.

LANDAU, Sidney. Dictionaries: The Art and Craft of Lexicography. Cambridge, 1989.

LEGROSKI, Marina. Todo, qualquer e cada: uma proposta de análise semântica. Tese (doutorado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2015.

MACHADO, Nilson; CUNHA, Marisa. Lógica e linguagem cotidiana – verdade, coerência, comunicação, argumentação. 3. Ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.

MAMIZUKA, Robêni. Redações no vestibular: estudo do parágrafo, problemas de organização. In.: Cadernos de Pesquisa 23. Fundação Carlos Chagas, 1977.

MENDONÇA, Márcia. Análise linguística no ensino médio: um novo olhar, um outro objeto. In: BUNZEN, C; MENDONÇA, M. org. Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.

MOKVA, Ana Maria. A semântica na sala de aula. Dissertação (mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001, 198p.

MÜLLER, Ana. A semântica do sintagma nominal. In: MÜLLER, Ana; NEGRÃO, Esmeralda Vailati; FOLTRAN, Maria José. (Orgs.). Semântica formal. São Paulo: Contexto, 2003, p. 61-73.

MÜLLER, A. Genericity and the denotation of common nouns in Brazilian Portuguese. DELTA – Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, v. 18, n.2, p. 287-308, 2002.

_________; VIOTTI, E. Semântica formal. In: FIORIN, J. L. (org.). Introdução à linguística II: princípios de análise. 5. Ed. São Paulo: Contexto, 2017, p. 137-160.


NEVES, Maria Helena. A gramática: história, teoria e análise, ensino. São Paulo: Editora UNESP, 2002.

___________________. Que gramática estudar na escola? Norma e uso na língua portuguesa. São Paulo: Contexto, 2003.
OLIVEIRA, Roberta et al. Semântica: 6º período. Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2012.

________; QUAREZEMIN, Sandra. Gramáticas na escola. Petrópolis: Vozes, 2016.

PARAGUASSU, Nize; MÜLLER, Ana Lúcia de Paula. A distinção contável-massivo nas línguas naturais. Revista Brasileira de Letras (UFSCar), v. 73, p. 65-75, 2008.

PARAGUASSU-MARTINS, Nize. A contabilidade dos nomes no português brasileiro. São Paulo, SP. Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, 2010.

PARSONS, Terence. Eventos in the Semantics of English. A Study in Subatomic Semantics. Cambridge/Mass., MIT Press, 1990.

PILATI, Eloisa et al. Educação linguística e ensino de gramática na educação básica. Linguagens & Ensino, Pelotas, v. 14, n. 2, p. 395-425, jul./dez.2011.

____________. Linguística, gramática e aprendizagem ativa. Campinas: Pontes, 2017.

PERINI, Mário. Sofrendo a gramática. 3.ed. São Paulo: Ática, 2003.

____________. Gramática descritiva do português brasileiro. Petrópolis: Vozes, 2016.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras, 1997.

______________. Sobre o ensino de português na escola. In: GERALDI, João (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2006.

ROTHSTEIN, Susan. Numericals: counting, measuring and classifying. In Aguilar-Guevara, A., Chernilovskaya, A. and Nouwen, R. (eds.), Proceedings of Sinn und Bedeutung 16, Cambridge, MA: MIT Working Papers in Linguistics, pp. 527–43, 2012.

SAUSSURE, F. de. [1915]. Curso de Lingüística Geral. Organizado por Charles Bally e Albert Sechehaye com a colaboração de Albert Riedlinger. Trad. Antonio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 26ª edição. São Paulo: Pensamento-Cultrix, 1974.

SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. A arte de escrever bem: um guia para jornalistas e profissionais do texto. São Paulo: Contexto, 2004.

TARSKI, Alfred. A concepção semântica da verdade. Trad.: Celso Braida et al. MORTARI, Cezar Augusto; DUTRA, Luiz Henrique de Araújo (Orgs). São Paulo: Editora UNESP, 2007.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática, 14. Ed. São Paulo: Cortez, 2009.

VIEIRA, Silvia; BRANDÃO, Silvia. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2011.

XAVIER, Maria Isabel. O útil e o inúril no ensino de língua materna. In: DALLA ZEN, Maria Isabell; XAVIER, Maria Luisa (orgs). Ensino da língua materna: para além da tradição. Porto Alegre: Melhoramentos, 1998.

Carga Horária:

45 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 50
 
Ministrantes: Ana Lucia de Paula Muller
Juliana Vignado Nascimento
Lucas Blaud Ciola
Luiz Fernando Ferreira
Marcela Martins de Freitas Guedes
Nize da Rocha Santos Paraguassú Martins
Rivanildo da Silva Borges


 
 voltar

Créditos
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP