Atividade

89964 - Identidade, reputação e gerenciamento de crises institucionais

Período da turma: 01/03/2021 a 15/03/2021

Selecione um horário para exibir no calendário:
 
 
Descrição: 1. OBJETIVOS:

GERAIS
Promover a reflexão crítica dos profissionais de comunicação acerca do seu papel na compreensão e desenvolvimento de estratégias para a gestão da identidade e da reputação corporativa e sua proteção por meio de procedimentos preventivos de gestão de crises e de comunicação de riscos. Capacitar o aluno para atuar junto à alta administração das organizações com o objetivos de mapear e ampliar as vantagens competitivas dessas organizações.

ESPECÍFICOS
• Caracterizar e diferenciar o conceito de identidade corporativa em relação à imagem e à reputação de modo a reforçar os aspectos que a compõe como o conjunto de significados, valores, marcas e princípios que contribuem para distinguir a organização e torna-la única no mercado, reforçando aspectos como missão, visão e forma de gestão.

• Definir o conceito de reputação corporativa, como ele é ou pode ser construído e oferecer aos alunos linhas gerais de seu processo de gestão, sua capacidade de agregar vantagens competitivas e procedimentos de mensuração.

• Oferecer aos participantes a compreensão sistematizada dos procedimentos a serem adotados na administração preventiva das crises organizacionais e proporcionar uma visão crítica e abrangente sobre "o que fazer" e "o que não fazer" durante os momentos críticos que podem atingir qualquer organização.

• Estabelecer o link estratégico entre identidade, reputação e gestão de crises de para criar mecanismos eficientes para a geração de vantagens competitivas e a continuidade dos negócios.

2. EMENTA:
Fundamentos teóricos das três disciplinas, seus pontos de tangência e diferenciação. Reflexão sobre os aspectos que conferem vantagens competitivas às organizações quando essas disciplinas são utilizadas sinergicamente. Mostrar os benefícios de se ter lastro reputacional em momentos de crise. Ações realizadas pelas empresas em defesa de suas reputações. Metodologias e ferramentas para o gerenciamento da reputação corporativa e o gerenciamento de crises. Etapas para a elaboração de um diagnóstico de reputação e de uma auditoria de vulnerabilidades. Elaboração de exercícios abordando os aspectos apresentados em sala de aula.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
• Importância da construção consciente e planejada da identidade corporativa.
• Processos e procedimentos para a construção da identidade e da imagem corporativa.
• Importância da Ética e da Governança na construção da reputação organizacional.
• Processos e procedimentos para a construção da reputação.
• Riscos iminentes na gestão da reputação.
• A questão da gestão da reputação dentro das organizações - dificuldades e armadilhas.
• Mensuração da reputação.
• Como organizar o "gerenciamento das crises" dentro e fora da organização.
• Como determinar as vulnerabilidades de uma empresa para conhecer os principais focos potenciais de crises.
• Como planificar de forma preventiva as ações de segurança, emergência e comunicação.
• O que, quando e como comunicar (Comunicação de Risco e Comunicação Institucional) durante uma crise.
• Como fazer dos Programas Preventivos de Administração de Crises um instrumento de vantagem competitiva.
• O papel dos profissionais de comunicação.

4. PLANO DE AULAS:
AULA 1
Conteúdo programático:
• Panorama nacional e mundial que está exigindo um novo comportamento organizacional com foco na reputação e na preparação para o enfrentamento de crises organizacionais.
• Caracterizar e diferenciar o conceito de identidade corporativa em relação à imagem e à reputação
• Estabelecer os princípios que norteiam a criação e a implantação dos conceitos de missão, visão, valores e forma de gestão com foco em modelos de governança.
• Apresentação do conceitos de reputação corporativa.

AULA 2
Conteúdo programático:
• Práticas e procedimentos para a construção reputação de seu processo de gestão.
• Aspectos da construção da reputação que geram vantagens competitivas.
• Procedimentos de mensuração.
• Dimensionamento e abrangência de um programa preventivo para o gerenciamento de crises e de comunicação de riscos.

AULA 3
Conteúdo programático:

• A construção de um programa de gerenciamento de crises - etapas e procedimentos.
• Visão crítica e abrangente sobre "o que fazer" e "o que não fazer" durante os momentos críticos.
• Estabelecimento do link estratégico entre identidade, reputação e gestão de crises de para criar mecanismos eficientes para a geração de vantagens competitivas e a continuidade dos negócios.
Metodologia:
Aulas Expositivas, Debates, Análises de cases.

5. BIBLIOGRAFIA:

COSTA, Joan. Imagen corporativa en el siglo XXI. 2a ed. Buenos Aires: La Crujía Ediciones, 2001.
FASCIONI, Lígia. Quem a sua empresa pensa que é? Rio de janeiro: Editora Ciência Moderna, 2006, 124 p.
HATCH, Mary Jo and SCHULTZ, Majken. Relations between organizational culture, identity and image. European Journal of marketing, Volume 31, 5/6, 1997. MCB University Press. pp. 356-365.
KIRIAKIDOU, Olivia and MILLWARD, Lynne F. Corporate identity: external reality or internal fit? Corporate Communications: An International Journal. MCB University Press. Volume 5, Number 1, 2000. pps. 49-58.
MINGUEZ, Norberto. Un marco conceptual para la comunicación corporativa. Revista de Estudios de Comunicación, n. 7, maio 1999. Bilbao: Disponível em . Acesso em: 29 fev. 2008.
BALDISSERA, Rudimar. Organizações como complexus de diálogos, subjetividades e significação. In: KUNSCH, Margarida Maria Krholing (org). A comunicação como fator de humanização das organizações. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2010.
FERREL, O. C.; FRAEDRICH, J. e FERREL, L. Ética empresarial: dilemas, tocadas de decisões e casos.
COSTA, Joan. Imagen corporativa en el siglo XXI. 2a ed. Buenos Aires: La Crujía Ediciones, 2001.
FASCIONI, Lígia. Quem a sua empresa pensa que é? Rio de janeiro: Editora Ciência Moderna, 2006, 124 p.
HATCH, Mary Jo and SCHULTZ, Majken. Relations between organizational culture, identity and image. European Journal of marketing, Volume 31, 5/6, 1997. MCB University Press. pp. 356-365.
KIRIAKIDOU, Olivia and MILLWARD, Lynne F. Corporate identity: external reality or internal fit? Corporate Communications: An International Journal. MCB University Press. Volume 5, Number 1, 2000. pps. 49-58.
MINGUEZ, Norberto. Un marco conceptual para la comunicación corporativa. Revista de Estudios de Comunicación, n. 7, maio 1999. Bilbao: Disponível em . Acesso em: 29 fev. 2008.
IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Código da melhores práticas de governança corporativa, 4ª. edição. São Paulo: IBGC, 2009.
IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. A prática da Sustentabilidade: desafios vividos por agentes da Governança Corporativa. Série Experiências em Governança Corporativa, 1. São Paulo: IBGC, 2009a.
IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Guia de sustentabilidade para as empresas. Série Cadernos de Governança Corporativa, 4. São Paulo: IBGC, 2007.
GUERCHFELD, D. Imagem institucional. Revista Universidade, São Paulo, v. 3, p. 186-187, 1994. IND, Nicholas. La imagem corporativa. Madrid: Diaz dos Santos, 1992.
OLINS, W. Corporate identity: making business strategy visible through design. Cambridge: Harvard Business School Press, 1990.
SANZ DE LA TAJADA, Luis Angel. Comunicação como vínculo entre a identidade e a imagem da empresa. In: LAS CASAS, Alexandre Luzzi (org.). Novos rumos do marketing. São Paulo: Editora Atlas, 2001.
VILLAFAÑE, Justo. Imagen positiva: gestión estratégica de la imagen de las empresas. Madrid: Pirámide, 1993.
BALMER, John M. T. Managing corporate image and corporate reputation. Long Range Planning, v. 31, n. 5, p. 695-702, Oct. 1998.
BERENS, G.; VAN RIEL, C. B. M. Corporate Associations in the Academic Literature: three main streams of though in the reputation measurement literature. Corporate Reputation Review, v. 4, n. 2, p. 161-178, Summer 2004.
CARUANA, A. Corporate Reputation: concept and measurement. The Journal of Product and a Brand Management, v. 6, n. 2, p. 109, 1997.
DAVIES, G.; CHUN, R.; SILVA, R. V. da;ROPER, S. Corporate Reputation and Competitiveness. London: Routledge, 2003.
_____. The personification metaphor as measurement approach for corporate reputation. Corporate Reputation Review, London, v. 4, n. 2, p. 113-127, Summer 2001.
DOWLING, G. Creating Corporate Reputations – Identity, Image and Performance. New York: Oxford University Press: 2001.
GOTSI, M.; WILSON, A. M. Corporate reputation: seeking a definition. Corporate Communications, Bradford, v. 6, n. 1, p. 24, 2001.
HELM, S. Designing a Formative Measure for Corporate Reputation. Corporate Reputation Review, v. 8, n. 2, p. 95-109, 2005.
NEVILLE, B. A.; BELL, S. J.; MENGUÇ, B. Corporate Reputation, stakeholders and the social performance-financial performance relationship. European Journal of Marketing, v. 9, n. 9-10, 2005.
WEIGELT, K.; CAMERER, C. Reputation and Corporate Strategy: A review of recente theory and aplications. Strategic Management Journal, v. 9, n. 5, Sep.-Oct. 1988.
MELO, WALTEMIR DE. Comunicação de riscos: ação obrigatória das organizações que trabalham com produtos perigosos. São Paulo, 2007: Organicom/USP – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas, ano 4, nº 6.
MELO, WALTEMIR DE. Administração de Crises - Como evitá-las ou gerenciá-las eficientemente. Curso ministrado na ABERJE – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial. São Paulo, 2001.
MELO, WALTEMIR(a). Comunicação de Riscos : um direito dos stakeholders, uma obrigação das organizações públicas e privadas. Palestra proferida no II Congresso Profissional Ibero-Americano de Comunicação, Cerimonial e Evento. Brasília, Maio de 2011: Ibradep – Instituto Brasileiro de Aperfeiçoamento, Desensenvolvimento e Capacitação Profissional.
POFFO, ÍRIS REGINA F.; GOUVEIA, JORGE LUIZ NOBRE; e HADDAD, EDSON. Acidentes ambientais e comunicação de riscos. II Congresso Brasileiro de Comunicação Ambiental. São Paulo, agosto de 2005: Organização Revista Meio Ambiente Industrial e AG Comunicação Ambiental.
EPA - ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY. EPCRA - Emergency Planning and Community Right-to-Know Act. Disponível em: http://www.epa.gov/oecaagct/lcra.html. Acessado em 15 de outubro de 2012.
UNEP – Uunited Nations Envirommente Programme. Apell – Awareness and preparedness in emergence at local level. França, 1998: Industry and Environmental Office. Disponível em: http://new.unep.org/pdf/DTIE_PDFS/WEBx0064xPA-APELtech.pdf. Acessado em 15 de outubro de 2012.
CRAIN - Conseil pour la réduction des accidents industriels majeurs - Risk Management Guide for Major Industrial Accidents. Canadá, 2002: National Library of Canada. Dsiponível em: http://www.unep.fr/scp/sp/publications/related/pdf/CRAIM_EN.pdf. Acessado em 15 de outubro de 2012.
Strategic Management: A Stakeholder Approach.MELO, WALTEMIR DE. Pesquisa em Relações Públicas: Auditoria de Opinião. In; Kunsch, Margarida Maria Krohling (Org.). Obtendo Resultados Com Relações Públicas. 2ª. ed. São Paulo, 2006: Pioneira Thomson.
ESTEVE, JOSEP Mª PASCUAL. Governança democrática: construção coletiva do desenvolvimento das cidades. Belo Horizonte, 2009: Editora UFJF. Fundação Astrojildo Pereira. Disponível em: http://www.aeryc.org/correspondencia/documents2010/documents/Miolo%20ok.pdf. Acessado em 15 de outubro de 2012.
HARRISON, E. BRUCE. Going Gree: how to communicate your company’s envirommental commitment. New York, 1993: Irwin – Professional Publishing.
RINALDI, ALEXANDRA. A Importância da Comunicação de Riscos Para as Organizações”. São Paulo, 2010: Sicurezza Editores.
MELO, WALTEMIR DE. Administração de Crises - Como evitá-las ou gerenciá-las eficientemente. 38Curso ministrado na ABERJE – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, 2001.
MELO, WALTEMIR (b). Comunicação de Riscos: Um direito dos stakeholders. Oficina conduzida durante o “Curso de Capacitação – ‘O Papel do Conselheiro Regional do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz na Política Urbana: Da Teoria à Prática’”, promovido pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente em agosto de 2011.

6. AVALIAÇÃO:
Trabalho em grupo em classe:
Critério de avaliação: Embasamento teórico, profundidade do briefing, criatividade, viabilidade e eficácia das ações propostas a partir de case elaborado.

Carga Horária:

12 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 50
 
Ministrantes: Else Lemos Inácio Pereira


 
 voltar

Créditos
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP