Atividade

93547 - Política de Saúde Mental no contexto das Redes de Atenção

Período da turma: 02/03/2020 a 31/08/2020

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Descrição: Objetivos:

1. Introduzir o aluno ao estudo da atenção comunitária em saúde mental, seus princípios e diretrizes.
2. Conhecer as concepções sobre o trabalho em rede de serviços, trabalho interprofissional e intersetorial, bem como organização, tipologias e níveis assistenciais dos serviços comunitários de saúde mental no contexto da Política Nacional de Saúde Mental
3. Conhecer e discutir o papel da Atenção Básica como coordenadora do cuidado e dos demais componentes da Rede de Atenção Psicossocial
4. Conhecer o campo da atenção psicossocial, seus princípios, diretrizes e modelos.
5. Conhecer as metodologias e instrumentos utilizados nesse campo pelas equipes e, particularmente, em cada núcleo profissional no cuidado às pessoas com transtorno mental e pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas.

Conteúdo Programático:

1. Breve percurso histórico: Reformas psiquiátricas e processos de desinstitucionalização;
2. Saúde Mental Comunitária: histórico, princípios, base ética, base da experiência.
3. Redes de Atenção à Saúde e a Rede de Atenção Psicossocial;
4. Atenção primária em saúde mental/álcool e drogas
5. Cidadania, Saúde Mental e Reabilitação Psicossocial
6. Construção de projetos terapêuticos singulares orientados pelo princípio da integralidade e participação: teoria e prática;
7. Estratégias do trabalho em rede: acolhimento, matriciamento, entre outras.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação em Saúde Mental, 1990-2002. 3 4ª ed. Brasília, 2002. Série E. Legislação de Saúde.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Coordenação Nacional de DST/Aids. A Política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas/ Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Coordenação Nacional de DST e Aids. – Brasília: Ministério da Saúde; 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.152 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Caderno de Atenção Básica, n. 27).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.176 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 34).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Equipe de referência e apoio matricial / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – Brasília: Ministério da Saúde; 2004.
BRASIL. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
BRASIL. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Campos GWS, Domitti AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde Pública: Rio de Janeiro, 23(2): 399-4-7, fev.; 2007.
Campos, Gastão WS. Saúde pública e saúde coletiva: campo e núcleo de saberes e práticas, Ciência e Saúde Coletiva, 5(2): 219-230; 2000.
Foucault M. A loucura e a Sociedade. In Foucault M. Ditos e Escritos I: Rio de Janeiro, Forense Universitária; 1999.
Mângia EF e Barros, OJ. Projetos terapêuticos e serviços de saúde mental: caminhos para a construção de novas tecnologias de cuidado Rev. Terapia Ocupacional Universidade de São Paulo [online]. vol.20, n.2, pp. 85-91; 2009.
Mângia EF, Muramoto, MT. Redes sociais e construção de projetos terapêuticos: um estudo em serviço substitutivo em saúde mental. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 18, p. 54-62; 2007.
Mângia EF, Muramoto, MT. Integralidade e construção de novas profissionalidades no contexto dos serviços substitutivos de saúde mental. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 17, p. 115-122; 2006.
Mângia EF, Muramoto, MT. Modelo de Matriz: ferramenta para a construção de boas práticas em saúde mental comunitária. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 20, n. 2, p. 118-125, maio/ ago.; 2009.
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A perda da dimensão cuidadora na produção da saúde uma discussão do modelo assistencial e da intervenção no seu modo de trabalhar a assistência. Disponível em: http://www.uff.br/saudecoletiva/professores/merhy/
OMS/OPAS. Relatório sobre a saúde no mundo- 2001. Saúde Mental: Nova concepção, Nova esperança: Gráfica Brasil, Organização Mundial da Saúde; 2001.
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Saraceno B. A concepção de reabilitação psicossocial como referencial para as intervenções terapêuticas em Saúde Mental, Rev. Terapia Ocupacional Universidade São Paulo, vol9, n1, p1-44, jan/ abr.; 1998.
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Thornicroft G; Tansela M. Boas Práticas em Saúde Mental Comunitária (Tradução: Melissa Muramoto). Barueri: Ed. Manole; 2009.
Tykanori R. Contratualidade e reabilitação psicossocial. In: PITTA, A (org.) Reabilitação Psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec; 1996. p. 55-9.
WHO. Organization of Services For Mental Health. Mental Health Policy and Service Guidance Package; 2003. Disponível em: http://www.who.int/mental_health/resources/en/Organization.pdf

Carga Horária:

60 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 8
 
Ministrantes: Arthur Guerra de Andrade
Elisabete Ferreira Mângia
Leon de Souza Lobo Garcia
Lívia Bustamante van Wijk
Melissa Tieko Muramoto


 
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