Atividade

94860 - Paulo Emílio Salles Gomes e o cinema baiano (1960 a 1962)

Período da turma: 03/02/2020 a 06/02/2020

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Descrição: Aula 1 (03/02, 18h30):
projeção e discussão de fragmentos dos filmes Bahia de Todos os Santos (1960, dir. Trigueirinho Neto) e A morte comanda o cangaço (1960, dir. Carlos Coimbra); análise da relação de Paulo Emílio Salles Gomes com esses filmes a partir de sua crítica “Artesãos e autores” (1961, Suplemento Literário). A partir desse material, a proposta é apresentar as linhas básicas da trajetória do crítico e da cultura cinematográfica baiana, com ênfase para o crítico Walter da Silveira.

Aula 2 (04/02, 18h30):
projeção e discussão de fragmentos do filme A Grande feira (1961, dir. Roberto Pires); análise da relação de Paulo Emílio Salles Gomes com esse filme a partir de seu roteiro Dina no cavalo branco (1962). A partir desse material, a proposta é discutir as visões e as expectativas em torno do cinema brasileiro manifestadas por Paulo Emílio, relacionando o fenômeno baiano com outros filmes que apareciam no início dos anos 1960, como Porto das Caixas (1962, dir. Paulo César Saraceni).

Aula 3 (06/02, 18h30):
projeção e discussão de fragmentos do filme Barravento (1962, dir. Glauber Rocha); análise da correspondência de Paulo Emílio com Glauber Rocha no início dos anos 1960. A partir desse material, a proposta é apresentar a complexa relação posterior de Paulo Emílio com os diretores do Cinema Novo (sobretudo Glauber Rocha, Paulo César Saraceni, Nelson Pereira dos Santos e Joaquim Pedro de Andrade) e com as mudanças políticas e culturais inauguradas com o Golpe de 1964.

Forma de avaliação: Presença mínima de 75% nas aulas.

Bibliografia:

ARANTES, Otília e ARANTES Paulo. Sentidos da formação: três estudos sobre Antonio Candido, Gilda de Mello e Souza e Lúcio Costa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
BERNARDET, Jean-Claude. Brasil em tempo de cinema: ensaio sobre o cinema brasileiro de 1958 a 1966. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
MENDES, Adilson Inácio. Trajetória de Paulo Emilio. Cotia: Ateliê Editorial, 2013.
MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da cultura brasileira (1933-1974): pontos de partida para uma revisão histórica. São Paulo: Editora 34, 2014.
PINTO, Pedro Plaza. Paulo Emilio e a emergência do Cinema Novo: débito, prudência e desajuste no diálogo com Glauber Rocha e David Neves. Tese (doutorado em Ciências da Comunicação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
ROCHA, Glauber. Cartas ao mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
SALLES GOMES, Paulo Emílio. Crítica de cinema no Suplemento Literário. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981, 2 vs.
________. Paulo Emilio: um intelectual na linha de frente. São Paulo/Rio de Janeiro: Brasiliense/Embrafilme, 1986.
________. Encontros: Paulo Emílio Sales Gomes. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2014.
________. Uma situação colonial? São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
SOUZA, José Inacio de Melo. Paulo Emilio no Paraíso. Rio de Janeiro: Record, 2002.
XAVIER, Ismail. O cinema brasileiro moderno. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
ZANATTO, Rafael. Paulo Emílio e a Cultura Cinematográfica: crítica e história na formação do cinema brasileiro (1940-1977). Tese (doutorado em História) - Universidade Estadual Paulista, Assis, 2018.

Carga Horária:

4 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 50
 
Ministrantes: Victor Santos Vigneron de La Jousselandiére


 
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