Atividade

95008 - A noção de não ser em Parmênides, Melisso e Górgias

Período da turma: 16/03/2020 a 27/03/2020

Selecione um horário para exibir no calendário:
 
 
Descrição: I. OBJETIVOS
O minicurso tem por objetivo apresentar a anti-intuitiva e controversa noção de não
ser em Parmênides, que primeiro usou essa noção, e em dois dos seus seguidores.
Embora em seu uso corriqueiro o não ser das coisas se apresente como um conceito
normal e amplamente usado, ao pararmos para uma análise mais detida descobrimos
que é uma noção extremamente complexa e aporética. Desde Parmênides, essa noção
despertou o interesse dos maiores filósofos: de Platão e Aristóteles, na antiguidade,
até Heidegger na filosofia contemporânea e mais atualmente nos estudos de lógicas
não clássicas. Parmênides parece ter captado a essência de tal noção desde o início.
Todavia, a rigorosa aplicação dessa noção na interpretação do mundo o levou à
negação do devir, mergulhando a análise na mais anti-intuitiva das visões: um mundo
estável e sem mutação. Essa visão de um mundo sem mutação se consolida em
Melisso, que todavia apresenta uma noção de não ser diferente. Essa diferença,
aparentemente pequena, se revelará ao longo da história extremamente importante e,
de certa forma, deixará o não ser de Parmênides em segundo plano. De fato, a noção
melissiana hipostasiada abrirá espaço para a elaboração lógica de Górgias, que tornará
o não ser uma noção esvaziada da estrutura ontológica oferecida por Parmênides e
fonte de autênticos malabarismos linguísticos, trabalhando com a ambiguidade de um
conceito que parece apontar simultaneamente para o ser e para o não ser.
Ao mesmo tempo, do ponto de vista pedagógico, a análise da noção de não ser
constitui um dos mais clássicos exercícios do estudo filosófico, contribuindo
substancialmente à formação da mens philosophica. Este objetivo pedagógico ao lado
do objetivo mais propriamente filosófico de olhar de perto a uma das noções básicas
da história do pensamento ocidental resultam num passo pequeno – trata-se de um
minicurso – mas muito significativo em direção à compreensão dos grandes temas
filosóficos da humanidade.

II. PROGRAMA
- Apresentação da filosofia de Parmênides
- A noção de não ser em Parmênides
- Apresentação da filosofia de Melisso
- A noção de não-serem Melisso.
- Apresentação da filosofia de Górgias
- A noção de não-ser em Górgias

III. JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Espera-se que o minicurso sobre a noção de não ser em Parmênides, Melisso e Górgias
leve seus participantes tanto à compreensão dos conceitos implicados na ontologia
eleática, quanto a uma reflexão crítica.
Do ponto de vista pedagógico, a análise da noção de não ser no Eleatismo constitui um
exercício clássico do estudo filosófico, contribuindo substancialmente à formação da
mens philosophica. Este objetivo pedagógico ao lado do objetivo mais propriamente
filosófico de olhar de perto a uma das noções básicas do pensamento ocidental
proporcionam uma visão do desenvolvimento dos conceitos filosóficos em função do
debate que suscitaram e das circunstâncias históricas concretas em que o debate
acontece. Trata-se, portanto, de um exemplo emblemático – embora circunscrito – da
importância do estudo da história da filosofia.

V. JUSTIFICATIVA DO CURSO (A importância do Curso)
O curso de difusão proposto é interessante para estudantes de filosofia, psicologia e
áreas afins, uma vez que tematiza a noção de não ser em Parmênides, em Melisso e
em Górgias. Esta noção é um elemento essencial ao desenvolvimento da cultura
ocidental, tanto na fundamentação da lógica e da ontologia, quanto mais
genericamente na fundamentação da coerência da linguagem.

IV. MÉTODOS UTILIZADOS
Aulas expositivas e discussão de textos indicados na bibliografia.
V. ATIVIDADES DISCENTES
Leitura dos textos, participação nas discussões.

VI. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Presença em 75% das aulas.
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1) Textos em português dos autores tratados (literatura primária)
 Barbosa,M. e Castro, I. (1993). Górgias: Testemunhos e Fragmentos.
Lisboa: Colibri, 1993.
 Cavalcante de Souza, J. (dir.) (1978) Os pré-socráticos. Ed. Abril Cultural, São
Paulo.
 Dinucci, A. (2008) Paráfrase do MXG do Tratado do não ser de Górgias de
Leontinos. Em Trans/Form/Ação, São Paulo, 31 (1): 197-203.
 Galgano, N. (2019) Parmênides: o não ser como contradição. Paulus, São Paulo.
2) Literatura secundária
A. A. V. V. (1991) Psychology – Companions to ancient thought: 2. Everson, S. (ed.),
Cambridge University Press, Cambridge.
Austin, S. (1986) Parmenides, being, bounds, and logic. Ed. Yale University Press, New
Haven.
Barnes, J. (1982) The Presocratic philosophers. 2A ed. revisada, reimpressão 2000,
Routledge, Londres.
Beare, J. I. (1906) Greek theories of elementary cognition, from Alcmaeon to Aristotle.
Originalmente publicado em 1906 pela Claredon Press e agora republicado em 2004
pela Martino Publishing, Chicago.
Bernabé, A. (2013) Filosofia e mistérios: leitura do proêmio de Parmênides. In Archai,
n. 10, jan-jul, p. 37-58. Brasília.
Berti, E. (1987) Contraddizione e dialettica negli antichi e nei moderni. Ed. Epos.
Palermo.
Berti, E. (2011) Verità e necessità in Parmenide. In Ruggiu, L. Natali, C. (cur.) Ontologia,
scienza e mito, Ed. Mimesis, Milão.
Berto, F. (2006) Teorie dell'assurdo. Ed. Carocci, Nápoles
Blank, D. (1982) Faith and Persuasion in Parmenides. In Classical Antiquity, vol. 1, n. 2,
pp. 167-177, University of California Press.
Boschenski, I. M. (1961) A history of formal logic. University of Notre dame Press,
Notre dame.
Bontempi, M. (2013) La fiducia secondo gli antichi – 'pistis' in Gorgia fra Parmenide e
Platone. Ed. Editoriale scientifica, Napoles.
Bredlow. L. A. (2011) Parmenides and the Grammar of Being. In Classical Philology, vol.
106, n. 4, pp. 283-298.
Bremmer, J. (1983) The early Greek concept of soul. Princeton University Press,
Princeton.
Bowra, C. M. (1937) The proem of Parmenides. In Classical Philology, vol 32, n. 2, p. 97-
112, University of Chicago Press.
Burkert, W. (1969) Das Proömium des Parmenides und die "Katabasis" des Pythagoras.
In Phronesis, vol. 14, n. 1, p. 1-30. Ed. Brill.
Calogero, G. (1967) Soria della logica antica, vol. 1, L'età arcaica. Ed. Laterza, Bari.
Calogero, G. (1977) Studi sull'eleatismo. Segunda edição, ed. Nuova Italia, Florença.
Capizzi, A. (1975), Introduzione a Parmenide. Ed. Laterza, Bari.
Casertano, G. (1978) Parmenide il metodo la scienza l'esperienza. Ed. Guida Editori,
Nápoles.
Casertano, G. (2007) Verdade e erro no poema de Parmênides. Trad. Pina, M., in Anais
de filosofia clássica, vil. 1, n. 2, p. 1-16, Rio de Janeiro.
Cassin, B. (1998) Parménide – Sur la nature ou sur l'étant. Ed. Edition du Seuil,
Cavalcante de Souza, J. (dir.) (1978) Os pré-socráticos. Ed. Abril Cultural, São Paulo.
Cherubin, R. (2009) Aletheia from Poetry into philosophy: Homer to Parmenides. In
Wiens, W. (ed.) Logos and muthos: philosophical essays in Greek literature. Ed. Suny
Press, Albany.
Colombo, A. (1972) Il primato del nulla e le origini della metafísica. Ed. Università
Cattolica, Milão.
Cordero, N.-L. (1987) L'histoire du texte de Parménide. In Aubenque, P. (dir.) Études
sur Parménide, tomo II, pp. 3-24.
Cordero, N.-L. (2005), Siendo, se es. Ed. Editorial Biblos, Buenos Aires.
Cordero, N.-L. (2007) En Parménides, 'tertium non datur'. In Anais de Filosofia Clássica,
vol.1, n. 1, pp. 1-13. Rio de Janeiro.
Cornelli, G. (2007) A descida de Parmênides: anotações às margens do prólogo. In
Anais de filosofia clássica, n. 2, Vol. 1, Rio de Janeiro.
Cornelli, G. (2013) Il Parmenide che non volevamo vedere. In M.L. Gemelli Marciano et
al., Parmenide: immagini, suoni, esperienza. Con alcune considerazioni 'inattuali' su
Zenone, Eleatica 3, Rossetti, L. e Pulpito, M. (eds.), Academia, Sankt Augustin 2013, pp.
145-148.
Cosgrove, M. R. (1974) The kouros motif in “Parmenides”: B 1.24. In Phronesis, vol. 19,
n. 1, pp. 81-94. Brill.
Costa, G. (2008), La sirena di Archimede. Ed. Dell'Orso, Alessandria.
Couloubaritsis, L. (2008) La pensée de Parménide. Ed. Ousia, Bruxelles.
Coxon, A. H. (2009) The fragments of Parmenides – Revised and expanded edition –
Parmenides Publishing, Las Vegas.
Crystal, I. (2002a) Self-intellection and its epistemological origins in ancient Greek
thougth. Ed. Ashgate Publishing, Hampshire.
Crystal, I. (2002b) The scope of thought in Parmenides. In Classical Quarterly, 52.1, p.
207–219.
Diels, H. (1897) Parmenides Lehrgedicht. Ed. G. Reimer, Berlin. Edição por reimpressão
em 2003, ed Academia Verlag, Sankt Augustine.
Diels, H. e Kranz, W. (1989) Die Fragmente der Vorsokratiker. Reimpressão da 6a
edição de 1951. Ed. Weidmann, Zurich.
Dueso, J. S. (2011) Parmenides: Logic and Ontology. In Cordero, N. L. (editor) Venerable
and awesome, Parmenides Publishing, Las Vegas.
Edinger, E. F. (1999) The psyche in antiquity. Book 1. Early greek philosophy. Ed. Inner
City Books, Toronto.
Ferrari, F. (2010) Il migliore dei mondi impossibili. Ed. Aracne editrice, Roma.
Filippani-Ronconi, P. (1960) Upaniṣad antiche e medie. Vol. 1 Introdução, tradução e
notas. Ed. Boringhieri, Turim.
Finkelberg, A. (1998) On the history of Greek κόσμος. In Harvard studies in classical
philology, vol. 98, p. 103-136, Ed. Department of Classics, Harvard University.
Fritz, K. Von (1945) “Nous, noein and its derivatives in Presocratic philosophy
[excluding Anaxagoras], I From the beginning to Parmenides”, Classical Philology, 40.
Fronterotta, F. (2007) Some remarks on Noein in Parmenides. In (ed. Stern-Gillet, S. ,
Corrigan, K.) Reading ancient texts, vol. I, Presocratics and Plato. Essays in honor of
Denis O'Brien. Ed. Brill, Leiden.
Galgano, N. S. (2012) DK 28 1.29 – A verdade tem um coração intrépido? In AAVV Una
mirada actual a la filosofia griega. Ponênicas del II Congreso Internacional de Filosofia
Griega, Ed. Ediciones sde la SIFG, Madrid-Mallorca.
Galgano, N. S. (2012) Ch.H. Kahn, Essays on Being, recensione. In Elenchos, 23,
fascicolo 2, 2012, ed. Bibliopolis, Nápoles.
Gallop, D. (1979) 'Is' or 'is not'? In The monist, vol. 62, 1, p. 61-80.
Gemelli-Marciano, L. (2008) Images and experience at the roots of Parmenides
aletheia. In Ancient philosophy, 28, Ed. Mathesis Publications.
Germani, G. (1988) Ἀληθείη in Parmenide. In La parola del passato, vol 43, ed.
Macchiaroli, Nápoles.
Green, C. D. e Groff, P. R. (2003) Early psychological thought: ancient accounts of mind
and soul. Ed. Praeger Publishers, Westport (Usa).
Hegenberg, L., e Ferreira de Andrade e Silva, M. (2005) – Novo dicionário de lógica. Rio
de Janeiro.
Hermann, A. (2004) To think like God. Ed. Parmenides Publishing.
Jameson, G., 1958: «“Well-rounded truth” and circular thought in Parmenides»,
Phronesis, 1958, vol. 3 num.1, Leiden.
Kahn, C (2003) The verb 'be' in ancient Greek. 2ª edição, ed. Hackett Pubishing
Company, Indianapolis.
Kahn, C. (2009) Essays on being. Ed. Oxford University Press, Oxford.
Kurfess, C. J. (2012) Restoring Parmenides' poem: essays toward a new arrangement of
the fragments based on a reassesment of the original sources. Tese de doutorado,
Universidade de Pittsburg.
Kurfess, C. J. (2014a) Verity’s Intrepid Heart: The Variants in Parmenides, DK B 1.29
(and 8.4). In Apeiron, vil. 47, Issue 1, p. 81-93.
Kurfess, C. (2014b) A blend of much-wandering Limbs: the text and context of
Parmenides, DK 28 B 16. Comunicação no encontro da International Association of
Presocratic Studies (IAPS), Salonica.
Lesher, J. H. (1984): Parmenides’ Critique of Thinking. The polydêris elenchos of
Fragment 7. In Oxford studies in ancient philosophy 2, 1-30.
Levet, J. (1976) Le vrai et le faux dans la pensée grequem archaïque – Étude de
vocabulaire. Tome 1, Ed. Les Belles Lettres, Paris.
Long, A.A. (1975) The principles of Parmenides' cosmogony. In (ed. Allen, R. E. e Furley,
D. J.) Studies in Presocratic Philosophy, vol II, pp. 82-101, Ed. Humanities Press, Atlantic
Highlands, USA.
Manchester, P. B. (1979) Parmenides and the need for eternity. In The monist, vol. 62,
n. 1, Parmenides studies today, p. 81-106, Ed. Hegeler Institute.
McKirahan, R. D. (2010) Philosophy before Socrates: an introduction with texts and
commentary. Ed. Hackett Publishing, Indianapolis.
Malone, J. C. (2009) Psychology: Pythagoras to present. MIT Press, Cambridge MA.
Mason, R. (2000) Before Logic. Ed. SUNY Press.
Mele, A. (2005) Gli eleati tra oligarchia e democrazia. In AAVV Da Elea a Samo, filosofi
e politici di fronte all'impero ateniese. Atti del convegno di studi. Ed. Arte Tipografica
editrice, Nápoles.
Mele, A. (2006) L'identità di Elea: da Platone a Strabone. In AAVV Velia, Atti del
quarantacinquesimo convegno di studi sulla Magna Grecia. Ed. Arte Tipografica,
Nápoles.
Mourelatos, A. (2008) The route of Parmenides. 2a edição, Ed. Parmenides Publishing,
Las Vegas.
Nencini, P. (2004) Il fiore degli inferi. Ed. Franco Muzzio, Roma.
O'Brien, D. (1987) Le poème de Parménide – Texte, traduction, essai critique. In
Aubenque, P. (dir.) Études sur Parménide, tomo I, Vrin, Paris.
Owen, G. E. L. (1960) Eleatic Questions. In The Classical Quarterly, New Series, Vol. 10,
No. 1, (May, 1960), pp. 84-102
Palmer, J. (2009) Parmenides and the presocratic phylosophy. Ed. Oxford University
Press, Oxford.
Philip, J. A. (1958) Parmenides' theory of knowledge. In Phoenix, Vol. 12, No. 2, p. 63-
66, Ed. Classical Association of Canada.
Priest, G. et alii (2004) The law of non-contradiction. Oxford University Press, Oxford.
Priest, G. (2005) Towards non-being. Ed. Oxford University Press, Oxford.
Pulpito, M. (2008) Ta dokounta: oggetti reali di opinioni false. In Cordero, N-L. et alii
(2008) Parmenide scienziato? Eleatica 2006 (curadores Rossetti, L. e Marcacci, F.), p.
111-121, Ed.Academia Verlag, Sankt Augustin.
Pulpito, M. (2011b) Parmenides and the forms. In Cordero, N-L (editor) Parmênides,
venerable and awesome. p. 191-212, Ed. Parmenides Publishing, Las Vegas.
Reale, G. e Ruggiu, L. (1991), Parmenide, Poema sulla natura. Rusconi, Milão.
Rossetti, L. (2010) La structure du poème de Parménide. In Philosophie Antique, n. 10,
p. 187-226. Ed. Les Presses Universitaries de Septentrion.
Santoro, F. (2006) Parmênides - Da Natureza. Edição do texto grego e tradução e
comentários. Versão beta (provisória). Ousia, Rio de Janeiro.
Santoro, F. (2011a) Il tribunale di Parmenide. In Ruggiu, L. Natali, C. (cur.) Ontologia,
scienza e mito, Ed. Mimesis, Milão.
Santos, J. T. (2007) Parmênides contra Parmênides. In Anais de filosofia clássica, vol. 1
n. 1, p. 14-25, Rio de Janeiro.
Sardo, B. (1985) Para o estudo das raízes pré-aristotélicas da lógica ocidental. In
Revista da Faculdade de Letras: filosofia, serie 2, vol. 2, p. 225.
Sedley, D. (2000) Parmenides and Melissus. In The Cambridge companion to early
Greek philosophy.
Severino, E. (1982) Ritornare a Parmenide. In Essenza del nichilismo. Ed. Adelphi,
Milão.
Snell, B. (1975) A descoberta do espírito. Trad. Mourão, A., Edições 70. Lisboa.
Stannard, J. (1960) Parmenidean logic. In The Philosophical Review, Vol. 69, No. 4,
(Oct., 1960), pp. 526-533, ed, Duke University Press.
Sullivan, S. D. (1995) Psychological and ethical ideas, what early Greeks say.
Mnemosyne supplementum 144, Ed. Brill, Leiden.
Sullivan, S. D. (1996) The psychic term ἦτορ: its nature and relation to person in Homer
and the Homeric Hymns. In Emerita, vol. 64, n. 1, Madrid.
Thom, P. (1999) The principle of non-contradiction in early Greek philosophy. In
Apeiron; sep 1; 32, 3.
Vlastos, G. (1946) Parmenides' theory of knowledge. In Transactions of the American
Philological Association, LXXVII, P. 66-77, Ed. The Johns Hopkins University Press.

Carga Horária:

16 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 50
 
Ministrantes: Nicola Stefano Galgano


 
 voltar

Créditos
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP