Atividade

98988 - NETB - Análises Clínicas

Período da turma: 01/03/2022 a 28/02/2023

Selecione um horário para exibir no calendário:
 
 
Descrição: EMENTA
Os residentes terão a oportunidade de acompanhar os atendimentos realizados pelos profissionais da área de Análises Clínicas com a equipe Laboratorial e hospitalar do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP). Essas atividades são voltadas às áreas de hematologia, bioquímica, microbiologia, imunologia, parasitologia, citologia e urinálise.

OBJETIVOS
• Propiciar base teórica para o conhecimento das fases dos exames laboratoriais nas fases pré-analítica, analítica e pós-analítica. Controle de Qualidade Interna e Externa, noções de Gestão de Qualidade. Acreditação em Laboratórios (Programa Nacional de Controle de Qualidade Ltda. – PNCQ, fornecido pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas – SBAC). Gerenciamento de resíduos sólidos, líquidos, químicos. Infectantes, biológicos. Interferentes. Normatizações aplicadas pela Vigilância Sanitária.

METODOLOGIA / CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Apresentação teórica de conteúdo básico sobre a responsabilidade técnica pelas análises clínico-laboratoriais.
• Acompanhamento e observação da fase pré-analítica, desde a indicação pré-teste, passando pela solicitação/requisição do exame, orientação ao paciente, coleta da amostra biológica, sequência de tubos, identificação, triagem, acondicionamento, transporte, até a entrada do material para a análise em si.
• Acompanhamento e observação da fase analítica conforme é realizada a análise do material coletado.
• Acompanhamento e observação da fase pós-analítica em que há interpretação, emissão de laudos, pareceres, relatórios e envio dos resultados dos exames.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Os residentes serão avaliados durante todo o programa de residência multiprofissional, por meio de observações e discussões realizadas, após os atendimentos, com os preceptores.

BIBLIOGRAFIA / REFERÊNCIAS
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular. 8a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. p. 536.
ANDRADE M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10a ed. São Paulo: Atlas, 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. AMN ISSO/TS 22367: Laboratório clínico – redução do erro através da gestão de riscos e melhoria contínua (ISSO/TS 22367:2008, IDT) 1a ed., 2009. p. 14.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001: Sistema de gestão da qualidade – requisitos. 3a ed. 2015. p. 32.
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Portaria n. 407/2002 – Laboratórios de Análises Clínicas 02/05/2002. Aprova NORMA TÉCNICA que trata das condições de funcionamento dos Laboratórios de Análises e Pesquisas Clínicas, Patologia Clínica e Congêneres, dos Postos de Coleta Descentralizados aos mesmos vinculados, regulamenta os procedimentos de coleta de material humano realizados nos domicílios dos cidadãos, disciplina o transporte de material humano e dá outras providências.
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RDC n. 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 10/12/2004.
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RDC/ANVISA n. 302, de 13 de outubro de 2005. Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIANTE. Resolução CONAMA n. 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 04/05/2005.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Humaniza SUS: política nacional de humanização - documento base para gestores e trabalhadores do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
BRASIL. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. Lei n. 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 18/07/2002.
BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Portaria n. 25, de 15 de outubro de 2001. Altera a Norma Regulamentadora NR-6 que trata de Equipamento de Proteção individual. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 17/12/2001.
BURTIS, C.A.; ASHWOOD, E.R.; BRUNS, D.E. Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnosis. 5a ed. St. Louis, USA: Elsevier, 2012. p. 2238.
CALICH V.; VAZ, C. Imunologia. 2a ed. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter, 2009. p. 323.
CIMERMAN, B. Atlas de Parasitologia: Artrópodes, Protozoários e Helmintos. São Paulo: Atheneu, 1999. p. 105.
CLINICAL LABORATORY STANDARDS INSTITUTE. Procedures for the Collection of Diagnostic Blood Specimens by Venipuncture; Approved Standard. 6a ed. CLSI document H3-A6. Wayne, Pennsylvania, USA: 2007.
COHN, R.M.; ROTH, K.S. Biochemistry and Disease: Bridgin Basic Science and Clinical Practice. Baltimore: Williams and Wilkins Publishers, 1996. p. 587.
COSTANZO, L.S. Fisiologia. 5a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 502.
DE CARLI, G.A. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e técnicas de Laboratório para diagnóstico das parasitoses humanas. 2a ed. São Paulo: Atheneu, 2007. p. 906.
FERREIRA, A.W.; AVILA, S.M.L. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Auto-Imunes. 2a ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2001. p. 443.
FREITAS, J.A.S.; NEVES, L.T.; ALMEIDA, A.L.P.F.; GARIB, D.G.; TRINDADE-SUEDAM, I.K.; YAEDÚ, R.Y.F. et al. Rehabilitative treatment of cleft lip and palate: experience of the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies/USP (HRAC/USP) – Part 1: overall aspects. J Appl Oral Sci. 2012; 20(1):9-15.
GARDNER, E.; GRAY, D.J.; O’RAHILLY, R. Anatomia – Estudo Regional do Corpo Humano. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. p. 815.
GEER, J.P. et. Al. Wintrobe's - Clinical Hematology. 13a ed. Philadelphia: Lippincott Williams and Wilkins, 2014. p. 2278.
GESTÃO DA FASE PRÉ-ANALÍTICA: RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA / MEDICINA LABORATORIAL (SBPC/ML). 1a ed. Rio de Janeiro: Grafitto, 2010.
GRAFF, L. Analisis de orina: atlas color. Buenos Aires: Medica Panamericana, 1987. p. 222.
GRIFFITHS, A.; MILER, J.; LEWONTIN, R. Introdução à genética. 11a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. p. 756.
GRIGOLLI, A.A.G. Metodologia do Trabalho Científico e Recursos Informacionais na Área da Saúde. São Paulo: Editora Santos, 2008. 208p.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 13a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. p. 1145.
HENRY, J.B. Henry’s Clinical Diagnosis and Manegement by Laboratory Methods. 22a ed. Philadelphia: Elsevier/Saunders Co., 2011. p. 1543.
HENRY, J.B. Diagnósticos clínicos e conduta terapêutica por exames laboratoriais. 16ª ed. São Paulo: Manole, 1989. v.2
HENRY, J.B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 20a ed. Barueri: Manole, 2008. p. 1734.
HIRATA, M.H. et. al. Manual de biossegurança. 2a ed. Barueri: Manole, 2012. p. 356.
HOFFBRAND, A.V.; MOSS, P.A.H.; PETIT, J.E. Essential Hematology. 5a ed. Chichester, U.K.: Blackweel Publishing, 2006. p. 380.
ISENBERG, H. Clinical Microbiology Procedure Handbook. 3a ed. DC: ASM Press. 2010. v. 2.
JORDE, L.B.; CAREY, J.C.; BAMSHAD, M.J.; WHITE, R.L. Genética Médica. 4a ed. Rio de Janeiro: Mosby/Elsevier, 2010. p. 350.
KAPLAN, L.A.; PESCE, A.J. Clinical chemistry: theory, analysis, correlation: with 509 Illustrations and 25 color plates. 5a ed. Rio de Janeiro: Mosby/Elsevier, 2010. p. 1176.
KAPLAN, L.A.; PESCE, A.J.; KAZMIERCZAK, S. Clinical Chemistry: Theory, analysis, correlation. 4a ed. St. Louis, Missouri: Mosby, 2003. p. 1179.
KONEMAN, E.W. et al. Color Atlas and Textbook of Diagnostic Microbiology. 6a ed. Philadelphia: JB Lippincot CO, 2006. p 1.535.
KUMAR, V.; et. al. Pathologic Basis of Disease. 7a ed. Elsevier, 2010. p. 1458.
LACAZ, C.S.; PORTO, E.; HEINS-VACCARI, E.M.; MELO, N.T. Guia para identificação de fungos, actinomicetos e algas. São Paulo: Sarvier, FAPESP, 1998. p. 445.
LICHTMAN, M.A.; BEUTLER, E.; KAUSHANSKY, K.; KIPPS, T.J. Williams – Hematology. 7a ed. New York: McGraw-Hill, 2006. p. 2297.
LIMA, O. Métodos de laboratórios aplicados à clinica: técnica e interpretação. 8a ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001. p. 2312.
LORENZI, T.F. Manual de Hematologia – Propedêutica e Clínica. 4a ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2006. p. 722.
MANDELL, G.L.; BENNETT, J.E.; DOLIN, R. Principles and Practice of Infectious Diseases. 8a ed. Philadelphia, Pennsylvania: Churchill Livingdtone, 2015. v. 2.
MILLER, O.; FERREIRA, A.C. Laboratório para o clínico. 8a ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1999. p. 607.
MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14a ed. São Paulo: Hucitec, 2010. p. 407.
MOORE, K.L.; DALLEY A.F.; AGUR A.M.R. Moore, Anatomia Orientada para a Clínica. 7a ed. Rio de Janeiro: Koogan, 2017. p. 1114.
MOTTA, V.T.; CORRÊA J.A.; MOTTA L.R. Gestão da Qualidade no Laboratório Clínico. 2a ed. Caxias do Sul: Editora Médica Missau, 2001. p. 244.
MURRAY, P.R. et al. Manual of Clinical Microbiology. 9a ed. Washington: American Society for Microbiology, 2007. v. 2.
NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6a ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. p. 63-74.
NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 12a ed. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 546.
OLIVEIRA, C.A.; MENDES, M.E. Gestão da fase analítica do laboratório: como assegurar a qualidade na prática. Rio de Janeiro: ControlLab, 2010. p. 144.
OLIVEIRA, C.A.; MENDES, M.E. Gestão da fase analítica do laboratório: como assegurar a qualidade na prática. Rio de Janeiro: ControlLab, 2011. p. 184.
OLIVEIRA, C.A.; MENDES, M.E. Gestão da fase analítica do laboratório: como assegurar a qualidade na prática. Rio de Janeiro: ControlLab, 2012. p. 148.
OLIVEIRA, S.B. Gestão por processos: fundamentos, técnicas e modelos de implementação: foco no sistema de gestão de qualidade com base na ISO 9000:2000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. p. 310.
PIERCE, B. Genética: um enfoque conceitual. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. p. 759.
PLATT, W.R. Atlas de hematologia en color. 2a ed. Madrid: Jims, 1982. p. 645.
REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 3a ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p. 391.
REY, L. Parasitologia: Parasitas e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. p. 856.
ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Immunology. 7a ed. London: Mosby, 2006. p. 552.
SBPC/ML. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso. 2a ed. Barueri: Minha Editora, 2010.
SBPC/ML. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para coleta e preparo da amostra biológica. Barueri: Minha Editora, 2014.
SBPC/ML. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para fatores pré-analíticos e interferentes em ensaios laboratoriais. 1a ed. Barueri: Manole, 2018.
SERRANO JÚNIOR, C.V.; TIMERMAN, A.; STEFANINI, E. Tratado de Cardiologia SOCESP. 2a ed. Barueri: Manole, 2009. p. 07-26; 113-124; 511-583; 1799-1810; 1827-1837.
SHOOK, J. Gerenciando para o aprendizado: usando o processo de gerenciamento A3 para resolver problemas, promover alinhamentos, orientar e liderar. São Paulo: Lean Institute Brasil, 2008. p. 137.
STIENE-MARTIN, E.A. et al. Clinical Hematology Principies, Procedures, Correlations, Lippincott-Raven Publishers. 2a ed. Nova York: Lippincott, 1998. p. 817.
STITES, D.P. et al. Medical Immunology. 9a ed. Stamford, Conn: Appleton & Lange, 1997. p. 900.
STRANSINGER, S.K. Uroanálise e Fluídos Biológicos. 3a ed. São Paulo: Editorial Premier, 2000. p. 233.
THOMPSON, M.W.; McINNES, R.R.; WILLARD, H.F. Genética médica. 8a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 546.
TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 6a ed. São Paulo: Atheneu, 2017. p. 888.
TRINDADE, I.E.K.; SILVA FILHO, O.G. Fissuras labiopalatinas: uma abordagem interdisciplinar. 1a ed. São Paulo: Santos, 2007. v.1. p. 337.
VALLADA, E.P. Manual de Exames de Fezes: Coprologia e Parasitologia. São Paulo: Atheneu, 1998. p. 201.
VIEIRA, K.F.; SHITARA, E.S.; MENDES, M.E.; SUMITA, N.M. A utilidade dos indicadores da qualidade no gerenciamento de laboratórios clínicos. J BrasPatolMed Lab. 2011; 47(3):201-10.
WILD, W.D. Handbook of Immunoassay. 3a ed. New York: Wiley ed, 2005. p. 930.
WILLIANS, W.J. Hematologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1976. p. 1179.
WU, A.H.B. Tietz Clinical Guide to laboratory tests. 4a ed. United States of America: WB Saunders Co., 2006. p. 1856.
ZAGO, M.A.; FALCÃO, E.P.; PASQUINI, R. Hematologia Fundamentos e Prática. 2a ed. São Paulo: Atheneu, 2004. p. 1080.
ZAMAN, V. Atlas de parasitologia clínica. 2a ed. Madrid: Medicina Panamericana, 1988. p. 335.

Carga Horária:

200 horas
Tipo: Obrigatória
Vagas oferecidas: 1
 
Ministrantes: Luiz Henrique Marchesano
Marcos Vinicio Simionato
Maria Benedita Esgotti
Narciso Almeida Vieira
Silvia Cristina Arantes


 
 voltar

Créditos
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP