Unidade:
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Instituto de Estudos Brasileiros |
Modalidade:
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Difusão |
Tipo:
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Presencial |
Público Alvo:
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Aberto ao público em geral |
Objetivo:
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O curso pretende analisar a produção de artistas vinculados a Academia Imperial de Belas Artes (desde 1892 denominada Escola Nacional de Belas Artes), atuantes entre 1826 e 1922, de sorte a fomentar o conhecimento acerca das diversas escolas artísticas atuantes no sistema acadêmico brasileiro, as quais, muitas vezes, são reduzidas a uma mesma expressão – “acadêmicas” – termo que, como se pretende mostrar, é bastante impreciso.
Nesse sentido, objetiva-se estimular o debate sobre a multiplicidade de estilos e concepções artísticas contidas no termo “acadêmico”. A historiografia da arte brasileira mais recente vem produzindo análises acuradas e instigantes sobre as obras e artistas atuantes no sistema acadêmico brasileiro, contribuindo para a construção de interpretações mais complexa sobre as obras e estilos vinculados a tal universo; literatura essa que será lida e discutida ao longo das aulas.
A disciplina objetiva, ainda, realizar análises de imagens, particularmente de telas e esculturas produzidas sob os auspícios da AIBA (ENBA), procurando compreendê-las como formas resultantes de um complexo jogo de interações que envolvem os artistas, os diretores da instituição, os discursos e interesses políticos em vigor, e, ainda, os modelos aos quais tais obras se referiam e o modo com que os incorporaram.
Finalmente, pretende-se promover o debate crítico sobre o paradigma modernista e o tipo de avaliação por ele produzida acerca da produção “acadêmica”, cujos resultados foram a desqualificação dos artistas atuantes a partir do último quartel do século XIX, bem como de suas obras, ainda hoje pouco conhecidas e estudadas. |
Pré-requisito Graduação:
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Não |
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Área de Conhecimento:
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Artes
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