Unidade:
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Faculdade de Educação |
Modalidade:
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Difusão |
Tipo:
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à Distância |
Público Alvo:
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Professores das redes de ensino pública e particular; estudantes dos cursos de Pedagogia, demais licenciaturas e pós-graduação; interessados nos estudos sobre Rousseau, em geral. |
Objetivo:
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Trata-se, neste curso, de apresentar a obra Emílio, ou da Educação, publicada em 1762, situando-a no contexto histórico da França do século XVIII e, em particular, no quadro dos debates científicos de que participava seu autor, o genebrino Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). A última aula será reservada para um breve comentário sobre a recepção das
ideias pedagógicas de Rousseau por parte de alguns protagonistas do movimento da Escola
Nova no Brasil. A premissa adotada no curso pode ser assim enunciada: Emílio se inscreve num movimento cultural ligado ao Iluminismo que leva médicos e educadores a reflexões inéditas sobre a saúde do corpo infantil, não apenas no âmbito dos tratados de medicina, mas também na perspectiva da vida cotidiana, com efeitos sociais que remontam aos
domínios da família e da educação doméstica. A prática do aleitamento materno entre as mulheres da nobreza, por exemplo, é um dos novos comportamentos inspirados pela leitura de Emílio que, ultrapassando a vida privada, terão reflexos na esfera pública. Adotando-se a
perspectiva da longa duração, parece razoável a tese segundo a qual, no movimento de recepção da obra, as ideias pedagógicas de Rousseau não se encontram restritas à educação doméstica do Antigo Regime, mas antes, mostram-se constitutivas da estrutura de mentalidades na qual se inscrevem as ciências da educação do início do século XX, cujos sinais mais significativos em matéria de cultura escolar encontram-se nas práticas
pedagógicas orientadas pelo conceito de "formação" e, por conseguinte, do ideal de aperfeiçoamento físico e moral do gênero humano. |
Pré-requisito Graduação:
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Não |
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Área de Conhecimento:
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Filosofia da Educação
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