Unidade:
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Museu de Arqueologia e Etnologia |
Modalidade:
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Difusão |
Tipo:
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à Distância |
Público Alvo:
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Público em geral. |
Objetivo:
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Objetiva-se a reflexão do papel da Arqueologia Decolonial para o rompimento dos pressupostos e preconceitos imperialistas do século XIX, que marcaram a constituição da Arqueologia enquanto ciência. Dessa forma, este curso está relacionado aos pressupostos da Arqueologia Contextual, que é um conceito científico desenvolvido por Hodder (1982a, 1982b, 1987, 1991, 2004, 2012), com a colaboração das pesquisas de Shanks e Hodder (1995), Shanks e Tilley (1987a, 1987b) e, posteriormente, Ingold (2000, 2007, 2015), dentre outros. Para estes autores, os estudos arqueológicos precisam englobar análises da materialidade humana, com ênfase nos contextos de achados, na agência dos indivíduos e nos múltiplos significados do registro arqueológico, em oposição à abordagem da Arqueologia Processual que defendia a objetividade e uma leitura sistêmica (HODDER, 1999, p. 5; SALES, 2022). Assim, a concepção de agência deste curso segue as proposições de Gell (1998), que defende que se deva considerar as relações existentes entre pessoas e objetos, para compreender que os objetos, assim como os indivíduos estão relacionados no âmbito da agência social, cujo agente é a fonte e a origem de eventos causais, independentemente do estado do universo físico ao qual pertença (GELL, 1998, p. 16). Logo, propomos em termos teórico-metodológicos uma abordagem amparada nos estudos brasileiros referentes à Diáspora e Resistência Africana à escravidão no Brasil, bem como, aos pressupostos pós-processualistas de Hodder (1985) e seus colaboradores, na compreensão de que o estudo da cultura material fornece informações fundamentais no entendimento da multiplicidade das expressões simbólicas e estéticas que se manifestam no registro arqueológico. |
Pré-requisito Graduação:
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Não |
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Área de Conhecimento:
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Arqueologia
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