Unidade:
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Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
Modalidade:
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Difusão |
Tipo:
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Presencial |
Público Alvo:
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Alunos de Filosofia, Psicologia, de outros departamentos e demais interessados |
Objetivo:
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O minicurso tem por objetivo apresentar a anti-intuitiva e controversa noção de não-ser em sua estreia histórica, com Parmênides, autêntico inventor dessa noção, e do primeiro dos seus seguidores a continuar a discussão sobre o não-ser. Embora em seu uso corriqueiro o não-ser das coisas se apresente como um conceito normal e amplamente usado, ao pararmos para uma análise mais detida descobrimos que é uma noção extremamente complexa e aporética. Desde Parmênides, essa noção despertou o interesse dos maiores filósofos: de Platão e Aristóteles, na antiguidade, até Heidegger na filosofia contemporânea e mais atualmente nos estudos de lógicas não clássicas. Parmênides parece ter captado a essência de tal noção desde o início. Todavia, a rigorosa aplicação dessa noção na interpretação do mundo o levou à negação do devir, mergulhando a análise na mais anti-intuitiva das visões: um mundo estável e sem mutação. Essa visão de um mundo sem mutação se consolida em Melisso, que todavia apresenta uma noção de não-ser diferente. Essa diferença, aparentemente pequena, se revelará ao longo da história extremamente importante e, de certa forma, deixará o não-ser der Parmênides em Segundo plano.
Ao mesmo tempo, do ponto de vista pedagógico, a análise da noção de não-ser em Parmênides constitui um dos mais clássicos exercícios do estudo filosófico, contribuindo substancialmente à formação da mens philosophica. Este objetivo pedagógico ao lado do objetivo mais propriamente filosófico de olhar de perto a uma das noções básicas da história do pensamento ocidental resultam num passo pequeno - trata-se de um minicurso - mas muito significativo em direção à compreensão dos grande temas filosóficos da humanidade. |
Pré-requisito Graduação:
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Não |
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Área de Conhecimento:
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Filosofia
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