Unidade:
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Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
Modalidade:
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Difusão |
Tipo:
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à Distância |
Público Alvo:
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Interessados em geral. |
Objetivo:
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Neste curso, pretendemos apresentar e discutir tópicos que consideramos fundamentais para a compreensão do pensamento médico dos séculos XVII e XVIII. Para tanto, acompanharemos a formação de uma disciplina médica conhecida como nosologia, que se ocupa com a definição das entidades mórbidas e a classificação sistemática das doenças. Inicialmente, estudaremos a obra de Thomas Sydenham (1624-1689), médico inglês que sublinhava a importância da observação dos fenômenos apresentados pelo doente no reconhecimento das espécies mórbidas, e apontaremos as relações de influência mútua entre o empirismo médico e o empirismo filosófico, especialmente
bem ilustradas pelos manuscritos médicos de John Locke (1632-1704). No segundo encontro, investigaremos a interpretação do legado médico antigo, sobretudo dos textos que compõem o Corpus Hippocraticum, pelos médicos modernos. Demonstraremos como a aplicação de princípios mecânicos ao estudo dos fenômenos corporais marca uma inflexão no pensamento médico, que se afasta progressivamente do humorismo antigo em direção a uma concepção de doença centrada nos sólidos. Finalmente, indicaremos o momento de consolidação da nosologia como disciplina médica autônoma em meados do século XVIII, discutindo a importância da categorização das doenças para a prática médica. |
Pré-requisito Graduação:
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Não |
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Área de Conhecimento:
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Letras
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