Unidade:
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Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
Modalidade:
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Difusão |
Tipo:
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à Distância |
Público Alvo:
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Interessados em geral |
Objetivo:
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No curso, pretendemos abordar a racionalidade vitalista na interface saúde/sociedade. No primeiro encontro realizaremos a apresentação da proposta geral do curso e desenvolveremos o papel do vitalismo no âmbito epistemológico, problematização inserida no bojo da crítica ao paradigma científico moderno de orientação mecanicista e orientado pela valoração de controle da natureza. Apresentaremos duas concepções de vida de matriz teórica vitalista, especificamente, a de Canguilhem e a de Maffesoli, e como a partir delas podem ser desenhadas racionalidades em saúde, baseadas nas resistências vitais. No segundo encontro, com foco no pensamento de Canguilhem realizaremos uma reflexão sobre as noções de normal e o patológico, de clínica e terapêutica, e suas implicações para as práticas em saúde que procuram resistir à mecanização da vida, à normalização dos indivíduos e à gestão sociopolítica médica da vida cotidiana. No terceiro encontro trataremos da razão sensível de Maffesoli, procurando mostrar de que forma a leitura que faz da forma e figura da pós-modernidade, segundo um paradigma ético-estético, torna possível identificar táticas de produção de vitalidade pessoal e coletiva a partir do cotidiano, com destaque às relações que estabelecemos com o ambiente/território habitado e com os outros viventes humanos e não humanos. No decorrer de todo o curso serão realizadas associações entre o conteúdo exposto e questões contemporâneas de interface entre saúde e sociedade, apostando na proficuidade da perspectiva dos autores em debate para a investigação acadêmica no campo das humanidades em geral e para as práticas em saúde interdisciplinares e interprofissionais previstas pelas políticas públicas atuais. |
Pré-requisito Graduação:
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Não |
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Área de Conhecimento:
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Filosofia
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