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Júpiter - Sistema de Graduação

Escola de Engenharia de São Carlos
 
Engenharia de Estruturas
 
Disciplina: SET0410 - Estruturas de Concreto Armado II

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Tipo: Semestral

Objetivos
Fornecer subsídios para projeto de estruturas de edifícios com lajes, vigas e pilares de concreto armado.
 
Docente(s) Responsável(eis)
Ana Lucia Homce de Cresce El Debs
Marcela Novischi Kataoka
Rogério Carrazedo
Vladimir Guilherme Haach
 
Programa Resumido
Concepção de estruturas de edifícios formadas por lajes, vigas e pilares. Forma do andar tipo e dos outros andares. Projeto de lajes maciças, lajes nervuradas, vigas e pilares.
 
Programa
Etapas da construção de edifícios: elementos estruturais, sistemas estruturais. Caminho das ações. Concepção de estrutura formada por lajes, vigas e pilares: projeto de arquitetura, características do solo e interação com projetos de instalações. Forma do andar tipo e dos outros andares: posição dos elementos, cotas parciais e totais, dimensões preliminares das seções transversais de vigas e pilares. Projeto de lajes maciças: tipos, pré-dimensionamento, ações, reações de apoio, momentos fletores, armaduras principais, verificações de flecha e de cisalhamento, armaduras de distribuição e de canto, desenho de armação, relação de barras e resumo. Projeto de lajes nervuradas: tipos, dimensões da capa e das nervuras, espaços entre elas, ações, reações de apoio, momentos fletores, armaduras, verificações de flecha e de cisalhamento, cálculo e detalhamento das armaduras. Projeto de vigas: esquema estático, dimensões, cargas, modelos de cálculo, momentos nos apoios extremos e ao longo da viga, forças cortantes, momentos máximos nos vãos, valores de cálculo, verificações de flexão e de cisalhamento, diagramas de cálculo (força cortante e momento fletor), cálculo das barras longitudinais e dos estribos, ancoragem nos apoios extremos, verificações de flecha e de abertura de fissuras, detalhamento das armaduras. Projeto de pilares com pequena e média esbeltez: cargas, características geométricas, classificação, esbeltez limite, momentos fletores de primeira e de segunda ordem, situações de cálculo, seções críticas, cálculo da armadura longitudinal, armadura mínima e máxima, estribos e detalhamento das armaduras.
 
Avaliação
 
      Método
      Aulas teóricas de exposição das partes essenciais do programa. Aulas práticas destinadas à complementação da teoria, com exemplos e projetos. Utilização de recursos multimídia para a apresentação da teoria, com posterior discussão das aplicações e detalhes práticos de sua utilização. Atividades de trabalho extra-aula, constando do desenvolvimento de projetos, com assistência do professor.
 
      Critério
      Sendo P1 e P2 as notas em provas bimestrais e ME a média em testes e exercícios e avaliações parciais em projetos, a média final será: MF = (P1+P2+ME)/3.
 
      Norma de Recuperação
      Os critérios de avaliação da recuperação devem ser similares aos aplicados durante o semestre regular do oferecimento da disciplina; 1) A nota final (MF) do aluno que realizou provas de recuperação dependerá da média do semestre (MS) e da média das provas de recuperação (MR), como segue: d) MF=5 se 5 ≤MR ≤ (10 - MS); e) MF = (MS + MR) / 2 se MR > (10 – MS) f) MF = MS se MR < 5. 2) O período de recuperação das disciplinas deve se estender do início até um mês antes do final do semestre subsequente ao da reprovação do aluno em primeira avaliação.
 
Bibliografia
BARES, R. - Tablas para el calculo de placas y vigas pared. Gustavo Gili.
FUSCO, P. B. Estruturas de Concreto: fundamentos do projeto estrutural. São Paulo, McGraw-Hill, EDUSP, 1976.
FUSCO, P. B. Técnica de armar as estruturas de concreto. 2 ed. São Paulo, Pini, 2013.
LEONHARDT, F.; MÖNNIG, E. Construções de concreto. Rio de Janeiro, Interciência, 1979, 5v.
MACGREGOR, J. G. Reinforced concreto: mechanics and design. 2 ed. Englewood Cliffs, Prentice Hall, 1992.
MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto - estrutura, propriedades e materiais. São Paulo, Pini, 1994.
MONTOYA, P. J.; MESEGUER, A.; CABRE, M. Hormigón armado. 14 ed. Barcelona, Gustavo Gili, 2000.
PINHEIRO, L. M.; BARALDI, L. T.; POREM, M. E. Ábacos para flexão oblíqua. São Carlos, USP-EESC, 2009. Disponível no site: www.set.eesc.usp.br/mdidatico/concreto/Textos/
SANTOS, E. T. Estruturas - desenho de concreto armado, 4v. São Paulo, Livraria Nobel, 1987.
SANTOS, L. M. Cálculo de concreto armado, 2v. São Paulo, LMS, 1983.
VENTURINI, W. S; RODRIGUES, R. O. Dimensionamento de peças retangulares de concreto armado solicitadas à flexão reta. São Carlos, USP-EESC, 1987. Disponível no site: www.set.eesc.usp.br/mdidatico/concreto/Textos/

NORMAS BRASILEIRAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Projeto de estruturas de concreto. NBR 6118:2007. Rio de Janeiro, ABNT, 2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado. NBR 7480:2007. Rio de Janeiro, ABNT, 2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Ações e segurança nas estruturas. NBR 8681:2003. Rio de Janeiro, ABNT, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Concreto para fins estruturais - classificação por grupos de resistência. NBR 8953:1992. Rio de Janeiro, ABNT, 1992.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio. NBR 15200:2012. Rio de Janeiro, ABNT, 2012.

NORMAS ESTRANGEIRAS:
AMERICAN CONCRETE INSTITUTE (ACI) - Building code requirements for structural concrete and commentary. (ACI 318-11). Farmington Hills, MI, American Concrete Institute, 2011.
COMITÉ EUROPÉEN DE NORMALISATION – CEN. Eurocode 2: Design of concrete structures - Part 1-1: General rules and rules for buildings, 2004, EN 1992-1-1.
FÉDÉRACION INTERNATIONALE DU BÉTON / THE INTERNATIONAL FEDERATION FOR STRUCTURAL CONCRETE. fib Model code for concrete structures 2010. fib Bulletin 66: Model Code 2010, Final draft, v. 2. Ernst & Sohn, 2013. (See http://www.ernst-und-sohn.de/mc2010)
 
Requisitos
Disciplina Requisito
SET0409 Estruturas de Concreto Armado I
SET0415 Estática 1

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