OBJETIVO GERAL DO MÓDULO Oferecer elementos para o estudante organizar um quadro de referência teórico-conceitual e metodológico para orientar as experiências clínicas e as reflexões iniciais sobre essas experiências.IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO, NESTE MOMENTO DO CURSO. Conhecimento conceitual é importante para a atribuição de significados e valoração das experiências na prática clínica de enfermagem. Esse Módulo antecede e permeia a fase em que os estudantes iniciarão as experiências clínicas na atenção especializada..SITUAÇÕES E/OU FUNÇÕES (eixos integrativos) NOS QUAIS SE FARÁ USO INTEGRADO DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS NO PROGRAMA Exposição intencional, planejada e supervisionada do estudante em situações clínicas reais nos cenários da atenção especializada como oportunidades para refletir sobre conceitos, modelos e teorias de enfermagem, fazer o processo de enfermagem, desenvolver habilidades de raciocínio clínico e aplicar princípios da prática baseada em evidências. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA X LÓGICA DOS CONTEÚDOS:Referentes à ação docente:1. Apresentar o desenvolvimento de modelos e teorias de enfermagem no contexto da evolução dos saberes/conhecimento de enfermagem;2. Incentivar a identificação de manifestações dos saberes da enfermagem (empírico, ético, estético e pessoal);3. Auxiliar os estudantes a lidar com as complexidades dos diferentes conceitos de Homem, Enfermagem, Saúde e Ambiente provenientes de modelos e teorias de enfermagem selecionadas;4. Identificar o cuidado humanizado como valor tradicional e contemporâneo da enfermagem;5. Orientar o reconhecimento de estratégias e atitudes próprias e favorecedoras do raciocínio clínico e pensamento crítico;6. Conduzir os estudantes a iniciar a interpretação clínica apropriada por meio do uso do processo de enfermagem em simulações;7. Apresentar os sistemas padronizados de linguagem como instrumentos úteis ao raciocínio clínico e ao processo de enfermagem;8. Auxiliar os estudantes a reconhecerem os princípios da Prática Baseada em Evidências. Referente à ação discente:1. Exemplificar manifestações de conhecimento empírico, conhecimento ético, conhecimento pessoal e conhecimento estético na evolução da enfermagem;2. Identificar características peculiares dos conceitos de Homem, Enfermagem, Saúde e Ambiente em teorias/modelos de enfermagem selecionados;3. Discorrer sobre princípios do cuidado humanizado; 4. Discriminar fases do processo de enfermagem em estudos de casos escritos s;5. Discorrer sobre as diferentes classificações de enfermagem;6. Aplicar estratégias de busca e apreciação crítica de evidências em uma situação clínica simulada;7. Demonstrar atitudes favoráveis ao desenvolvimento do pensamento crítico (integridade intelectual, perspectiva contextual, criatividade, flexibilidade, curiosidade, ceticismo reflexivo);8. Refletir sobre as estratégias de pensamento que usa para resolver problemas clínicos em diversas situações.
O conhecimento de enfermagem. Conceitos, Modelos e Teorias de Enfermagem. Cuidado Humanizado. Raciocínio Clínico e Pensamento Crítico. Processo de Enfermagem. Sistemas de classificação de enfermagem. Princípios da Prática Baseada em Evidências
• Modelos teóricos e conceitos • Teoria das necessidades humanas básicas, • Teoria do déficit de autocuidado, • Cuidado humanizado• Cuidado Centrado na Família• Reabilitação psicossocial • Instrumentos e métodos para o raciocínio clínico • Processo de enfermagem• Raciocínio clínico• Classificações de enfermagem (diagnósticos, intervenções e resultados)• Prática baseada em evidência• Relacionamento terapêutico
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. Garcia TR. (Org.). Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE): versão 2019-2020. Porto alegre: Artmed, 2020. 280 p. 2. Gaidzinski RR, Soares AVN, Lima AFC et al. Diagnóstico de enfermagem na prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2008. 3. Horta WA. Processo de enfermagem. São Paulo: EDUSP, 1979. 4. Johnson M, Bulechek G, Butcher H et al. Ligações entre NANDA, NIC e NOC. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. 5. McEwen M, Wills EM. Bases teóricas para a enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2016. 6. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I: Definições e Classificação - 2018/2020, Porto Alegre: Artmed, 2018. 7. Saraceno, Benedetto. Libertando Identidades: da reabilitação psicossocial à cidadania possível. Te Corá editora/Instituto Franco Basaglia, Belo Horizonte/Rio de Janeiro, 2001,180p. 8. Mastrapa YE, Gibert Lamadrid Md. Relación enfermera-paciente: una perspectiva desde las teorías de las relaciones interpersonales. Rev Cubana Enferm [Internet]. 2016 [citado 31 Jul 2020];32(4):[aprox. 0 p.]. Disponible: http://www.revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/976 9. Hockenberry MJ, Wilson D, Winkelstein ML. Wong Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 10.ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2018. 10. Franck LS, Callery P. Re-thinking family-centred care across the continuum of children's healthcare. ChildCare Health Dev. 2004;30(3):265-77. 11. Saraceno, Benedetto. Manual de saúde mental: guia básico para atenção primária: São Paulo: Hucitec; 2010. 12. Peplau, HE. Interpersonal relations in nursing: a conceptual frame of reference for psychodynamic nursing. Springer;1991. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. Chinn P, Kramer MK. Knowledge Development in Nursing, 10th Edition. Elsevier, 2019 2. Lunney M. Pensamento crítico e diagnósticos de enfermagem: estudo de casos e análises. Porto Alegre: Artmed, 2004. 3. RISNER PB. Diagnosis: analysis and synthesis of data. In: CHRISTENSES PJ, KENNY JW.Nursing Process: aplication of conceptual model. 3. ed. St. Louis: Mosby, cap. 7, p. 132-57, 1990. 4. Carvalho EC, de Souza Oliveira-Kumakura AR, Morais SCRV. Raciocínio clínico em enfermagem: Estratégias de ensino e instrumentos de avaliação. Revista Brasileira de Enfermagem 2017;70(3):662-668. 5. Butcher HK, Bulechek GM, Dochterman J, Wagner CM. Nursing Interventions Classification (NIC). 7ª ed. St. Louis, Missouri: Elsevier; 2018. 6. Moorhead S, Swanson E, Johnson M, Maas ML. Nursing Outcomes Classification (NOC): Measurement of Health Outcomes. 6ª ed. St Louis, Missouri: Elsevier; 2018. 7. Matos FGOA, Cruz DALM. Escala de Acurácia de Diagnósticos de Enfermagem – Versão 2 (EADE–Versão 2). In: NANDA International Inc.; Herdman TH, organizadores. PRONANDA – Programa de Atualização em Diagnósticos de Enfermagem – Conceitos Básicos. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2013. p.106-131. 8. Peres HHC, Cruz DALM, Lima AFC, et al. Desenvolvimento de Sistema Eletrônico de Documentação Clínica de Enfermagem estruturado em diagnósticos, resultados e intervenções. Rev. esc. enferm. USP. 2009;43(2):1149-55.