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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Enfermagem
 
Disciplinas Interdepartamentais da Escola de Enfermagem
 
Disciplina: 0701209 - Estágio Curricular II (Enfermagem na Atenção Básica, Atenção Psicossocial ou Ambulatórios de Especialidades)
Curricular Internship II (Nursing in Primary Health Care, Psychosocial Care, or SpecializedOutpatient Clinics)

Créditos Aula: 1
Créditos Trabalho: 8
Carga Horária Total: 255 h ( Estágio: 240 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2024 Desativação:

Objetivos
OBJETIVO GERAL DO MÓDULO 
Desenvolver a autonomia do estudante para o exercício profissional orientado pelo Sistema Único de Saúde de forma responsável, compromissada e ética, considerando a prática nos diversos cenários como lócus de geração de questões de aprendizagem, contemplando a especificidade e as inovações da prática de enfermagem.

IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO, NESTE MOMENTO DO CURSO. 
A atuação do estudante promoverá a transição entre o “mundo acadêmico” (formação inicial) e o “mundo do trabalho” (prática profissional), por meio da integração dos conhecimentos apreendidos, vinculados às diferentes áreas da prática profissional.

SITUAÇÕES NOS QUAIS SE FARÁ USO INTEGRADO DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS NO PROGRAMA
 - Práticas de cuidado e de gerenciamento do cuidado de enfermagem nas instituições de saúde de atenção básica, atenção psicossocial e ambulatórios de especialidades.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA X LÓGICA DOS CONTEÚDOS:

Referentes à ação docente:
1 . promover a articulação dos conhecimentos apreendidos, vinculando-os às diferentes áreas da prática profissional;
2. Contextualizar, de maneira crítica, os processos de trabalho do enfermeiro nos serviços de saúde;
3. discutir perspectivas e tendências de atuação do enfermeiro no cuidado e no gerenciamento;
4. discutir as políticas sociais, em particular as de saúde, e sua interface com as práticas de enfermagem;
5. articular as bases teóricas e conceituais com a estrutura e a dinâmica organizacional dos serviços de saúde e de enfermagem;
6. instrumentalizar os estudantes para a coordenação de equipes de enfermagem e de saúde;
7. discutir os aspectos éticos e legais envolvidos na atuação profissional;
8. planejar atívidades da prática profissional, visando à transição entre a formação e o trabalho, em conformidade aos princípios éticos e legais da profissão;
9. incentiva a busca e a utilização de novos conhecimentos para o desenvolvimento da prática profissional;
10. incentivar a autonomia do estudante e a integração entre alunos, professores e profissionais.
11.Promover o desenvolvimento de ambiente e de recursos pedagógicos junto aos profissionais de campo com foco na aprendizagem dos estudantes.


Referente à ação discente:

1. integrar os conhecimentos, habilidades e atitudes apreendidos, vinculando-os às diferentes áreas da prática profissional;
2. planejar e executar ações para indivíduos e grupos sociais específicos, de acordo com as necessidades de saúde da população e seus condicionantes e determinantes;
3. analisar e desenvolver os processos de trabalho de enfermagem, articulados à dinâmica organizacional dos serviços, ao modelo assistencial e sua interface com as políticas sociais;
4. identificar perspectivas e tendências de atuação do enfermeiro no cuidado e no gerenciamento;
5. implementar processos de avaliação das ações de enfermagem;
6. compreender as políticas sociais, em particular as de saúde, e sua interface com as práticas de enfermagem;
7. intervir no processo saúde-doença na perspectiva da integralidade da assistência, em consonância com as propostas de atenção preconizadas em âmbito nacional;
8. desenvolver competências relacionadas ao cuidado individual e coletivo e à organização e gerenciamento do cuidado de enfermagem;
9. atuar em equipe multiprofissional;
10. analisar os aspectos éticos e legais envolvidos na atuação profissional;
11. desenvolver atividades da prática profissional, visando à transição entre a formação e o trabalho;
12. intervir em enfermagem, utilizando o raciocínio clínico e as evidências científicas para a prática, segundo as especificidades dos sujeitos e dos perfis epidemiológicos;
13. buscar e utilizar novos conhecimentos para o desenvolvimento da prática profissional;
14. utilizar a pesquisa como uma das ferramentas do processo de trabalho do enfermeiro
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2949902 - Carla Andrea Trapé
2923448 - Maria do Perpétuo Socorro de Sousa Nóbrega
 
Programa Resumido
Conceitos, metodologias e instrumentos dos processos de trabalho em enfermagem. Planejamento, organização, execução e avaliação do cuidado de enfermagem. Prática do cuidado e do gerenciamento do cuidado de enfermagem.
 
Concepts, methodologies, and instruments of the working process in nursing. Planning, organization, practice and evaluation of nursing care. The practice of nursing care and management of nursing care.
 
 
Programa
Aplicação de conceitos, metodologias e instrumentos dos processos de trabalho em enfermagem.
Planejamento, organização, execução e avaliação do cuidado de enfermagem.
Prática do cuidado e do gerenciamento do cuidado de enfermagem.
PORQUE APRENDER ESTE CONTEÚDO?
Exercer, integralmente, o papel de enfermeiro nos diferentes processos de trabalho em enfermagem e saúde.

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**** Atividades Extensionistas ****

Descrição sucinta das atividades: 
Planejamento e implementação de projetos de educação em saúde voltados para a população atendida pelos serviços de saúde onde são realizados os estágios. As ações implementadas partem das necessidades levantadas pelos serviços, usuários, e podem ser operacionalizadas por meio do planejamento estratégico situacional (PES). As atividades serão avaliadas pelos participantes e os estudantes farão o registro das atividades extensionistas.

Carga horária: 50 horas
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Avaliação
     
Método
METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA: Metodologia dialética por meio das estratégias: Atuação em campo de prática, leitura e observação dirigidas; grupos de discussão; oficinas, seminários, comunicação mediada por computador; videoconferência
Critério
Relatórios individual e grupal, atuação em campo de prática.
Norma de Recuperação
Não há oferecimento de recuperação, pois trata-se de uma disciplina de estágio em campo.
 
Bibliografia
     
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 

1. Baptista PCP. Yamassake RT, Tronchin DMR, Melleiro MM . Saúde do Trabalhador e Segurança do Paciente. In: Eucléa Gomes Vale: Simone Aparecida Peruzzol Vanda Elisa Andres Felli. (Org.). PROENF Programa de Atualização em Enfermagem: Gestão: Ciclo 8. 8ed.Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2018, v. 1, p. 75-91.
2. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Resolução -RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília: 2002.
3. Brasil. Gabinete da Presidência da República. Decreto No 7.508, de 28 de junho de 2011. Diário Oficial da União de 29.06.2011. Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde-SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Disponível em: www.saude.mg .gov.br/. . ./dec-7508-2011-reg-8080-29-6-2011.pdf
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas. Saúde Mental em Dados - 12. Ministério da Saúde: Brasília. 2015.
5. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: http://bvsms. saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
6. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria No 2488, de 21 de outubro de 2011.Diário Oficial da União. Seção 1. No 204, pg 48-55. 24 de outubro de 2011.
7. Breilh J. Epidemiologia crítica: ciência emancipadora e interculturalidade. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2006. 317 p.
8. Cowley S. Community public health in policy and practice. 2nd. London: Elsevierl 2008. 377p.
9. Dalgalarrondo P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed; 2000.
10. Egry EY (org.). As necessidades em saúde na perspectiva da atenção básica: guia para pesquisadores. São Paulo: Dedone; 2008.
11. Egry EY, Cubas MR (org.). Processo de trabalho da enfermagem em saúde coletiva no cenário Cipesc: guia para pesquisadores. Curitiba: EEUSP/ABEn-Paraná; 2006.
12. Egry EY. Saúde coletiva: construindo um novo método em enfermagem. São Paulo: Ícone; 1996.
13. Fujimori E, Ohara CVS (ogs). Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica. Barueri: Manole, 2009.
14. GarciaTR, Egry EY (org). Integralidade da Atenção no SUS e sistematização da assistência de enfermagem. Porto Alegre: Artmed; 2010. 336 p.
15. Hockenberry MJ, Wilson D, Winkelstein ML. Wong: Fundamentos de enfermagem pediátrica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevierl 2006.
16. Kawata LS, Mishima SM, Chirelli MQ, Pereira MJB. O trabalho cotidiano da enfermeira na saúde da família: utilização de ferramentas da gestão. Texto Contexto Enferm 2009; 18(2): 313-20.
17. Kurcgant P, coordenadora. Gerenciamento em enfermagem. 3.ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2016. 
18. Marquis BL, Huston CJ. Administração e liderança na enfermagem. 8ª Ed. Porto Alegre: Artmed; 2015.
19. Massarollo MCKB, Mira VL. Martins MS, Gregário Neto J. Direitos dos usuários dos serviços de saúde: aspectos da prática profissional de enfermagem na assistência ao adulto. In: Leite MMJ. (organizadora). Programas de atualização em enfermagem- Saúde do Adulto. São Paulo: Artmed, 2008. p.41-64.
20. Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. 549 p. Disponível em www. conass.org.br/arquivos/file/livro.redes.mendes.pdf
21. Minayo MCS, Campos GWS, Akerman M. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec; 2009.
22. Mininel VA, BERNARDES C, Baptista PCP, Galllash CH, Barros VG, Felli VEA . Impacto da Jornada de Trabalho de Enfermagem: Perspectiva Gerencial. In: Vale EG, Peruzzo AS, Felli VEA (Org.). PROENF Programa de Atualização em Enfermagem: Gestão: Ciclo 8. 8ed.Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2018, v. 1, p. 11-39.
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24. Motta T, Wang YP, DelSant R. Funções Psíquicas e sua psicopatologia. In: Louzã Neto MRI Motta TI Wang YPI Elkis H - Psiquiatria Básica. Porto Alegre. Artes Médicas, 1995.
25. Orshan SA. Enfermagem na saúde das mulheres, das mães e dos recém-nascidos: o cuidado ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed; 2010.
26. Peplau HE. Interpersonal relations in nursing: a conceptual fume of reference for psychodynamic nursing. New York: Putnam, 1952.
27. Pitta A, organizadora. Reabilitação psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec;1996.
28. Ricci SS. Enfermagem materno-neonatal e saúde da mulher. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008.
29. Saraceno B. Manual de saúde mental: guia básico para atenção primária. 2ª ed. São Paulo: Hucitec; 1997.
30. Soares CB, Campos CMS. Fundamentos de saúde coletiva e o cuidado de enfermagem. Barueri, SP: Manole, 2013.
31. Souza HS, Mendes A. Trabalho e saúde no capitalismo contemporâneo: enfermagem em foco. Rio de Janeiro: DOC Saberes, 2016.
32. Saraceno B. Libertando Identidades da reabilitação psicossocial à cidadania possível. Belo Horizonte: Te Corá, 2001.
33. Taylor CM. Fundamentos de enfermagem psiquiátrica de Mereness. 13ª ed. porto Alegre: Artes Médicas; 1992.
34. Towsend MC. Enfermagem psiquiátrica: conceitos de cuidados. 3. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.
35. Tronchin DMR, Melleiro MM, Kurcgant P, Garcia AN, Garzin ACA. Subsídios teóricos para a construção e implantação de indicadores de qualidade em saúde. Rev Gaúcha Enferm. 2009;30(3):542-6.
36. Vargas D. Cuidados de adultos em situações de abuso de substências psicoativas - abordagem geral. In: Associação Brasileira de Enfermagem.(Org.). Programa de atualização em enfermagem: Saúde do adulto. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed/Panamericana, 2010, v. 3, p. 127-168.
37. Wachter RM. Compreendo a segurança do paciente. Porto Alegre: Artmed: 2010.


BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. André AM, Ciampone MHT. Competências para a gestão de Unidades Básicas de Saúde: percepção do gestor. RevEsc Enferm USP 2007, 41. (Esp):835-40.
2. Cassiani SHB (organizadora). Hospitais e medicamentos: impacto na segurança dos pacientes. São Caetano do Sul: Yendis; 2010.
3. Dutra JS. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. São Paulo: Atlas; 2008.
4. Fernandes RAQ, Narchi NZ organizadoras. Enfermagem e saúde da mulher. Barueri(SP): Manole; 2007.
5. Fonseca RMGS. Gênero como categoria para a compreensão e a intervenção no processo saúde-doença. PROENF-Programa de atualização em Enfermagem na saúde do adulto. Porto Alegre: Artmed/Panamericana;2008. P.9-39.
6. Hausmann M, Peduzzi M. Articulação entre as dimensões gerencial e assistencial do processo de trabalho do enfermeiro. Texto & Contexto Enferm 2009;18(2): 258-65.
7. Laurell AC. A saúde-doença como processo social. In: Nunes, ED (org.). Medicina social: aspectos históricos e teóricos. São Paulo: Global. 1983.
8. Nakamura E, Martin D , Santos JFQ (org.). Antropologpia para a enfermagem. Barueri: Manole; 2009. 144p.
9. Norman AH, Tesser CD. Acesso ao cuidado na Estratégia Saúde da Família: equilíbrio entre demanda espontânea e prevenção/promoção da saúde.Saúde Soc. São Paulo, v.24, n.l. p.165-179, 2015.
10. Rodrigues MV, Carâp LJ, El-Warrak LO, Rezende TB. Qualidade e acreditação em saúde. Rio de Janeiro: Editora FGV; 2011.
11. Vecina Neto G. Malik AM. Gestão em saúde. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2011.
 

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