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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Enfermagem
 
Disciplinas Interdepartamentais da Escola de Enfermagem
 
Disciplina: 0701210 - Estágio Curricular III (Enfermagem na Atenção Hospitalar ou Pré-Hospitalar)
Curricular Internship III (Hospital or Pre-Hospital Nursing Care)

Créditos Aula: 1
Créditos Trabalho: 8
Carga Horária Total: 255 h ( Estágio: 240 h )
Carga Horária de Extensão: 30 h
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2024 Desativação:

Objetivos
OBJETIVO GERAL Desenvolver a autonomia do estudante para o exercício profissional orientado pelo Sistema Único de Saúde de forma responsável, compromissada e ética, considerando a prática nos diversos cenários como lócus de geração de questões de aprendizagem, contemplando a especificidade e as inovações da prática de enfermagem.

 
IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO, NESTE MOMENTO DO CURSO:
A atuação do estudante promoverá a transição entre o “mundo acadêmico” (formação inicial) e o “mundo do trabalho” (prática profissional), por meio da integração dos conhecimentos apreendidos, vinculados às diferentes áreas da prática profissional.
SITUAÇÕES (eixos integrativos) NOS QUAIS SE FARÁ USO INTEGRADO DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS NO PROGRAMA:
-	Práticas de cuidado e de gerenciamento do cuidado de enfermagem nas instituições de atenção hospitalar e pré-hospitalar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA X LÓGICA DOS CONTEÚDOS:

Referentes à ação docente:
1.	promover a articulação dos conhecimentos apreendidos, vinculando-os às diferentes áreas da prática profissional;
2.	contextualizar os processos de trabalho do enfermeiro nos serviços de saúde;
3.	discutir perspectivas e tendências de atuação do enfermeiro no cuidado e no gerenciamento;
4.	discutir as políticas sociais, em particular as de saúde, e sua interface com as práticas de enfermagem;
5.	articular as bases teóricas e conceituais com a estrutura e a dinâmica organizacional dos serviços de saúde e de enfermagem; 
6.	instrumentalizar os estudantes para a coordenação de equipes de enfermagem e de saúde;
7.	discutir os aspectos éticos e legais envolvidos na atuação profissional;
8.	planejar atividades da prática profissional, visando à transição entre a formação e o trabalho, em conformidade aos princípios éticos e legais da profissão; 
9.	incentivar a busca e a utilização de novos conhecimentos para o desenvolvimento da prática profissional; 
10.	incentivar a autonomia do estudante e a integração entre alunos, professores e profissionais.

Referentes à ação discente:
1.	integrar os conhecimentos, habilidades e atitudes apreendidos, vinculando-os às diferentes áreas da prática profissional;
2.	planejar e executar ações para indivíduos e grupos sociais específicos, de acordo com as necessidades de saúde da população e seus condicionantes e determinantes;
3.	analisar e desenvolver os processos de trabalho de enfermagem, articulados à dinâmica organizacional dos serviços, ao modelo assistencial e sua interface com as políticas sociais;
4.	identificar perspectivas e tendências de atuação do enfermeiro no cuidado e no gerenciamento;
5.	implementar processos de avaliação das ações de enfermagem, analisando seu impacto nas condições de vida e saúde de indivíduos e grupos;
6.	compreender as políticas sociais, em particular as de saúde, e sua interface com as práticas de enfermagem;
7.	intervir no processo saúde-doença na perspectiva da integralidade da assistência, em consonância com as propostas de atenção preconizadas em âmbito nacional;
8.	desenvolver competências relacionadas ao cuidado individual e coletivo e à organização e gerenciamento do cuidado de enfermagem;
9.	atuar em equipe multiprofissional;
10.	analisar os aspectos éticos e legais envolvidos na atuação profissional;
11.	desenvolver atividades da prática profissional, visando à transição entre a formação e o trabalho;
12.	intervir em enfermagem, utilizando o raciocínio clínico e as evidências científicas para a prática, segundo as especificidades dos sujeitos e dos perfis epidemiológicos, em conformidade aos princípios éticos e legais da profissão;
13.	buscar e utilizar novos conhecimentos para o desenvolvimento da prática profissional;
14.	utilizar a pesquisa como uma das ferramentas do processo de trabalho do enfermeiro,
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
5089367 - Renata Eloah de Lucena Ferretti-Rebustini
3150084 - Valéria Marli Leonello
 
Programa Resumido
Conceitos, metodologias e instrumentos dos processos de trabalho em enfermagem. Planejamento, organização, execução e avaliação do cuidado de enfermagem. Prática do cuidado e do gerenciamento do cuidado de enfermagem.
 
Concepts, methodologies, and instruments of the working process in nursing. Planning, organization, practice and evaluation of nursing care. The practice of nursing care and management of nursing care
 
 
Programa
Aplicação de conceitos, metodologias e instrumentos dos processos de trabalho em enfermagem.
Planejamento, organização, execução e avaliação do cuidado de enfermagem.
Prática do cuidado e do gerenciamento do cuidado de enfermagem.
 
 
 
Avaliação
     
Método
METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Metodologia dialética por meio das estratégias: Atuação em campo de prática, leitura e observação dirigidas, grupos de discussão, seminários e oficinas.
Critério
Relatórios individual e grupal, apresentação de seminários e estudo de casos; atuação em campo de prática
Norma de Recuperação
Não há oferecimento de recuperação, pois trata-se de uma disciplina de estágio em campo.
 
Bibliografia
     
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
1. Baptista PCP, Yamassake RT. Tronchin DMR, Melleiro MM. Saúde do Trabalhador e Segurança do Paciente. In: Eucléa Gomes Vale: Simone Aparecida Peruzzo; Vanda Elisa Andres Felli. (Org.). PROENF Programa de Atualização em Enfermagem: Gestão: Ciclo 8. 8 ed. Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2018, v. 1. p. 75-91.
2. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília: 2002. Disponível em: http//www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/50_02rdc.pdf.
3. Carpenito-Moyet LJ. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 15ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2019.
4. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 564/2017. Aprova novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-5642017_59145.html. Acesso em 16 fev 2024.
5. Fujimori E, Ohara CVS (organizadores). Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica. Barueri: Manole, 2009.
6. Hinkle JL, Cheever KH. (coordenadores). Brunner & Suddarth - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2020
7. Hockenberry MJ, Wilson D. Wong: Fundamentos de enfermagem pediátrica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2023.
8. JBI EBP Database. Best practices. http://connect.jbiconnectplus.org/Default.aspx. Acesso nos computadores do Hospital Universitário da USP e da EEUSP.
9. Kurcgant P (coordenadora). Gerenciamento em enfermagem. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2023.
10. Lewis SL, et al. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica: avaliação e assistência dos problemas clínicos [tradução Maiza Rtiomy Ide]. Rio de Janeiro Elsevier. 2013.
11. Lunney M, et. al. Pensamento crítico para o alcance de resultados positivos em saúde: análises e estudos de caso em enfermagem. Porto Alegre: Artmed; 2011.
12. Marquis BL, Huston CJ. Administração e liderança na enfermagem: teoria e prática. 8 ed. Porto Alegre: Artmed; 2015.
13. Massarollo MCKB, Mira VL. Marfins MS, Gregório Neto J. Direitos dos usuários dos serviços de saúde: aspectos da prática profissional de enfermagem na assistência ao adulto. In: Leite MMJ. (organizadora). Programas de atualização em enfermagem- Saúde do Adulto. São Paulo:
Artmed, 2008. p.41-64.
14. Matos E, Pires D. Teorias administrativas e organização do trabalho: de Taylor aos dias atuais, influências no setor saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2006;15(3):508-14.
15. Mininel VA, Bernardes C, Baptista PCP, Galllash CH, Barros VG. Felli, VEA. Impacto da Jornada de Trabalho de Enfermagem: Perspectiva Gerencial. In: Eucléa Gomes Vale. Simone Aparecida Peruzzo; Vanda Elisa Andres Felli. (Org.). PROENF Programa de Atualização em Enfermagem: Gestão: Ciclo 8. 8ed.Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2018, v. 1, p. 11-39.
16. Mininel VA, Chaves LDP. Silva JAM, Baptista PCP. Gestão de Pessoal em Enfermagem e os impactos das restrições laborais. In: Eucléa Gomes Vale, Simone Aparecida Peruzzo, Vanda Elisa Andres Felli. (Org.). Programa de Atualização em Enfermagem - PROENF Gestão.  1ª ed.Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2019, v. 3, p. 143-169.
17. NANDA. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação: 2021-2023. 12 ed. Porto Alegre: Artmed; 2021.
18. Padilha KG, Vattimo MF, Salva SC, Kimura M, Watanabe M. Enfermagem em UTl: cuidando do paciente crítico. 2 ed. 1ª reimp. Barueri: Manole; 2022.
19. Orshan SA. Enfermagem na saúde das mulheres, das mães e dos recém-nascidos: o cuidado ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed; 2010.
20. Ricci SS. Enfermagem materno-neonatal e saúde da mulher. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2017.
21. SOBECC. Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para a saúde. 8 ed. São Paulo, 2021.
22. Tronchin DMR, Melleiro MM, Kurcgant P, Garcia AN, Garzin ACA. Subsídios teóricos para a construção e implantação de indicadores de qualidade em saúde. Rev Gaúcha Enferm. 2009; 30(3):542-6.
23. Viana RAPP, Ramalho Neto JM. Enfermagem em Terapia Intensiva: Práticas Baseadas em Evidencias. 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu; 2022.
24. Wachter RM. Compreendendo a segurança do paciente. Porto Alegre: Artmed; 2010.




BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. Abrams P, Cardozo L, Wagg A, Wein A. (Eds). Incontinence. 7ed. ICl-lCS. International Continence Society, Bristol UK. 2023. 
2. Almeida MA, et al. Processo de enfermagem na prática clínica: estudos clínicos realizados no hospital de clínicas de Porto Alegre. Porto Alegre: Artmed; 2017.
3. Association of Perioperative Registered Nurses (AORN). Guidelines for Perioperative Practice. Denver: Association of Perioperative Registered Nurses; 2024.
4. Auler Junior JO, et al (organizadores). Anestesiologia básica: manual de anestesiologia, dor e terapia intensiva. Barueri: Manole. 2011.
5. Baranoski S, Ayello EA (Eds). Wound care Essentials: practice and principles. 5 ed. Philadelphia: Wolters Kluwerl; 2020.
6. Baston H, Hall J. Pós-parto: uma abordagem humanizada. Rio de Janeiro: Elsevier; 2010.
7. Bryant RA, Nix DP. Acute & chronic wounds: current management concepts. 5 ed. Saint Louis: Elsevier/Mosby; 2015.
8. Carvalho R, Bianchi ERF (organizadoras). Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. 1ª ed. 2ª reimp. São Paulo: Manole; 2010.
9. Cassiani SHB (organizadora). Hospitais e medicamentos: impacto na segurança dos pacientes. São Caetano do Sul: Yendis; 2010.
10. DeVita VT, et. al. (ed.). Cancer: principles and practice of oncology. 7.ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2005.
11. Dutra JS. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. São Paulo: Atlas; 2008.
12. Graziano KU, Sirva A, Psaltikidis EM. Enfermagem em centro de material e esterilização. Barueri: Manole; 2011.
13. Hausmann M, Peduzzi M. Articulação entre as dimensões gerencial e assistencial do processo de trabalho do enfermeiro. Texto e Contexto Enferm. 2009;18(2):258-65.
14. Leone CR, Tronchin DMR, Toma E. Assistência integrada ao recém-nascido de baixo risco. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; 2011.
15. Miranda SMRC, Malagutti W. Educação em saúde. São Paulo: Phorte; 2010.
16. Nobre M. Bernardo WM. Prática Clínica Baseada em Evidência. Rio de Janeiro: Elsevier: 2006.
17. Pimenta CAM, Mota DDCF, Cruz DALM. Dor e cuidados paliativos: enfermagem, medicina e psicologia. Barueri: São Paulol 2006.
18. Rodrigues MV, Carâp LJ. El-Warrak LO, Rezende TB. Qualidade e acreditação em saúde. Rio de Janeiro: Editora FGV; 2014.
19. Santos VLCG, Cesaretti IRU (organizadores). Assistência em Estomaterapia: cuidando de pessoas com estomia. 2ed. São Paulo: Atheneu; 2015.
20. Vecina Neto G. Malik AM. Gestão em saúde. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2016.
21. Yarbro CH. Frogge MH, Goodman M. Cancer nursing: principles and practice. 8 ed. Sudbury: Mass. Jones and Bartlett; 2016.
 
Atividades de Extensão
     
Grupo social alvo da atividade
População atendida pelos serviços de saúde hospitalares onde são realizados os estágios (entende-se por população atendida: usuários/família/cuidador) e os profissionais de saúde que atuam nesses campos.
Objetivos da atividade
• Propiciar aos discentes experiências no planejamento e implementação de ações educativas a partir do levantamento de necessidades realizadas em conjunto com o serviço de saúde - Propiciar aos trabalhadores dos serviços formação sobre temas voltados ao aprimoramento do processo de trabalho em saúde a depender de necessidades identificadas pelos próprios trabalhadores • Desenvolver habilidades práticas e experiência clínica para estudantes • Ampliar o conhecimento teórico na prática, integrando o aprendizado acadêmico com situações reais. OBS: Cabe ressaltar que os resultados podem variar dependendo do contexto do campo de estágio, o que propiciará diferentes atividades extensionistas. A avaliação contínua e a adaptação das atividades são fundamentais para maximizar os benefícios.
Descrição da atividade
Planejamento e implementação de orientações e atividades educativas voltadas a profissionais, usuários, famílias e cuidadores, a partir das necessidades identificadas em cada contexto de estágio.
Indicadores de avaliação da atividade
As atividades serão avaliadas pelos participantes e os estudantes farão o registro das atividades extensionistas.

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