A literatura especializada em Ensino de Ciências aponta que conhecimentos sobre as ciências são fundamentais para uma formação crítica e uma Alfabetização Científica plena. Mesmo quando se trata da educação científica promovida pela escola básica, espera-se que os estudantes conheçam minimamente os processos de construção das ciências e que reflitam sobre as relações das ciências com a sociedade. Para que este projeto se consolide, torna-se necessário que futuros professores adquiriam uma formação sólida em Filosofia, História e Sociologia das Ciências. O objetivo central da disciplina é apresentar as principais corretes da epistemologia do século XX, debruçando-se em autores que produziram obras que buscaram analisar diferentes aspectos do conhecimento produzido pelas ciências da natureza.
O Problema da Indução; O Positivismo Lógico; Perspectivas Racionalistas para as Ciências; A Epistemologia Histórica; O Progresso das Ciências: Rupturas e Continuidades no Desenvolvimento Científico; A Comunidade Científica; Os Estudos Sociais da Ciência; Perspectivas Relativitas para as Ciências.
A Escola de Viena e o Positivismo Lógico; Karl Popper, Irme Lakatos e o Racionalismo Crítico; Modelos e Realidade para Mario Bunge; Gaston Bachelard e o Racionalismo Aplicado; Ludwik Fleck e o Desenvolvimento de um Fato Científico; Thomas Kuhn e as Revoluções Científicas; Paul Feyerabend e o Anarquismo Epistemológico; Norman Hanson e a Observação na Ciência; Larry Laudan e as Análises do Progresso Científico; David Bloor e o Programa Forte da Sociologia do Conhecimento; Bruno Latour e a Etnografia do Laboratório Científico; Pierre Bourdieu e o Campo Científico.
BACHELARD, G. O Racionalismo Aplicado. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977. A Filosofia do Não. In: Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978. A Formação do Espírito Científico. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 1996. BLOOR, D. Conhecimento e Imaginário Social. São Paulo: Editora UNESP, 2009. BOURDIEU. P. Os Usos Sociais da Ciência. São Paulo: Editora UNESP, 2008. Por uma Sociologia da Ciência. Lisboa: Edições 70, 2012. BUNGE, M. Teoria e Realidade. São Paulo: Perspectiva, 1974. Racionalidad y realismo. Madrid: Alianza editorial, 1985. CHALMERS, A. A Fabricação da Ciência. São Paulo: Editora UNESP, 1994. COSTA, N. O Conhecimento Científico. São Paulo: Editora Humanitas, 1999. CUPANI, A. e PIETROCOLA, M. A Relevância da Epistemologia de Mario Bunge para o Ensino de Ciências. In: Cadernos Brasileiro de Ensino de Física. Florianópolis, vol 19, n.1, edição especial, 2002. DUTRA, L. H. de A. Introdução à Teoria da Ciência. Florianópolis: Editora da UFSC, 2009. FEIGL, H. A Visão Ortodoxa das Teorias Científicas. In: Scientiae Studia, vol.2, n.2, 2004 FEYERABEND, P. K. Contra o método. São Paulo: Editora UNESP, 2007. Adeus à Razão. São Paulo: Editora UNESP, 2009. A Ciência em uma Sociedade Livre. São Paulo: Editora UNESP, 2011. FLECK, L. Gênese e Desenvolvimento de um Fato Científico. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010. FOUREZ, G. A Construção das Ciências: Introdução à Filosofia e à Ética das Ciências. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. GIL-PÉREZ, D. et. al. Para uma Imagem não Deformada do Trabalho Científico. In: Ciência e Educação, vol7, n.2, 2001. GRANGER, G. G. O Irracional. São Paulo: Ed. UNESP, 2002. A Razão. Lisboa: Edições 70, 1985 GRECA, I. M.; FREIRE JR, O. A “crítica forte” da ciência e implicações para a educação em ciências. Ciência & Educação, v. 10, n. 3, p. 343-361, 2004. HANSON, N. R. Observação e Interpretação. In: MORGENBESSER, S. (Org) Filosofia da Ciência. São Paulo: Editora Cultrix, 1975. HEMPEL, C. G. Explicação Científica. In: Filosofia da ciência. MORGENBESSER, S. (org). São Paulo: Cultrix, 1979. HOLTON, G. A Cultura Científica e seus Inimigos. Lisboa: Gradiva, 1998 A Imaginação Científica. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janiero: Zahar Editores, 1980. KUHN, T. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Editora perspectiva, 1992. O Caminho desde a Estrutura. São Paulo: Editora UNESP, 2003. A Tensão Essencial. São Paulo: Editora UNESP, 2009. LAKATOS, I. A Falsificação e a Metodologia dos Programas de Pesquisa. In: LAKATOS, I. MUSSGRAVE, A. A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento. São Paulo: Cultrix, 1979. LATOUR, B. e WOOLGAR, S. A Vida de Laboratório. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997. LATOUR, B. A Ciência em Ação. São Paulo: Editora UNESP, 2002. LAUDAN, L. O Progresso e seus Problemas: Rumo a uma Teoria do Crescimento Científico. São Paulo: Editora UNESP, 2010. MATTHEWS, M. Construtivismo e o Ensino de Ciências: Uma Avaliação. In: Cadernos Catarinense de Ensino de Física, vol.17, n.3, 2000. Science Teaching: The Role of History and Philosophy of Science. London: Rotuledge, 1994a. Historia, Filosofia y Enseñanza de las Ciencias: La Aproximación Actual. In: Enseñanza de las Ciências, vol.12, n.2, 1994b. NERSESSIAN, N. J. Creating Scientific Concepts. Cambridge: MIT Press, 2008 NIINILUOTO, I. Critical Scientific Realism. Oxford: Oxford University Press, 1999. OSTERMANN, F. A Epistemologia de Kuhn. In: Cadernos Catarinense de Ensino de Física. Florianópolis, vol 13, n.3, dez 1996. PLASTINO, C. Realismo e Anti-realismo Acerca da Ciência. São Paulo: Tese de Doutorado, 1995. POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Pensamento-Cultrix, 2006. POPPER, K. O Mito do Contexto. Lisboa: Edições 70, 2009. REICHENBACH, H. Experience and Prediction. Chicago: University of Chicago Press, 1972.