Geral:: - Compreender a questão da diversidade biológica sob uma visão de conjunto, abordando as dimensões da forma, do tempo e do espaço. Paralelamente, compreender a necessidade de um sistema de nomes que permita a comunicação a respeito da ordem subjacente percebida sobre a diversidade. Específico: - O aluno deverá compreender a importância do biólogo, dentro do rol das profissões, sendo a quem cabe lidar com a questão da diversidade biológica. Deverá conhecer a história das soluções dadas para o reconhecimento da ordem subjacente à diversidade biológica, que resultaram nas escolas essencialista, gradista, fenética e filogenética. Deverá saber os fundamentos do método de reconstrução filogenética e conseguir enxergar as diferenças de condições de quaisquer estruturas homólogas sob uma perspectiva temporal.
A história do conhecimento da diversidade biológica; teoria e prática da documentação e interpretação da diversidade. A teoria da evolução e as classificações biológicas pós-evolucionistas. Reconstruções filogenéticas e as diferentes escolas de sistemática. Processos e padrões na evolução.
Processos evolutivos: origem da variação genética e fenotípica, seleção, deriva genética, fluxo gênico. O processo da especiação (cladogênese). Biologia do desenvolvimento e evolução. A origem do conhecimento da diversidade biológica. O problema da existência de uma ordem subjacente à diversidade biológica e dos vários critérios para reconstruir essa ordem. História da compreensão da ordem da diversidade biológica. O problema da reconstrução da filogenia dos grupos. Horizonte temporal e a filogenia. O método de análise filogenética de Willi Hennig. Homologia e homoplasia. Direção temporal para estruturas homólogas e diferentes entre si: plesiomorfia e apomorfia; sinapomorfias e e agrupamentos monofiléticos. Congruência entre caracteres. Parcimônia como critério de otimalidade. Cladogramas como hipóteses de relacionamento filogenético. Escolas da sistemática: fenética, gradismo, sistemática filogenética. Métodos de recuperação de ordem e sistema de nomes na classificação: hierarquia de táxons, hierarquia de nomes e hierarquia de categorias. Classificações lineanas originais e os códigos de nomenclatura. Normas para a criação de táxons binominais específicos. Aplicação do método filogenético a caracteres morfológicos, fisiológicos, genéticos, bioquímicos, ecológicos e comportamentais. A universalidade da ferramenta filogenética como meio de interpretação de caracteres biológicos.
FREEMAN, S. HERRON, J.C. 2009. Análise Evolutiva. 4ª Edição. ARTMED, Porto Alegre, RS. FUTUYMA, D.J. KIRKPATRICK, M. 2017. Evoltution. 4th Edition. Sinauer Associates, Inc. Sunderland, Massachusetts, USA. HENNIG, W. 1966. Phylogenetic Systematics. University of Illinois Press, Urbana. NELSON, G. & PLATNICK, N. I. 1981. Systematics and Biogeography. Cladistics and Vicariance. Columbia University Press, New York. PAPAVERO, N. (org.). 1994. Fundamentos práticos de Taxonomia Zoológica. Editora Unesp, São Paulo. PAPAVERO, N.; J. LLORENTE-BOUSQUETS; D. ESPINOSA ORGANISTA & R. MASCARENHAS. 2000. História da Biologia Comparada. I. Desde o Gênesis até o fim do Império Romano do Ocidente. Holos Editora, Ribeirão Preto. WEST-EBEHARD, M. J. 2003. Developmental Plasticity and Evolution. Oxford University Press, New York. WILEY, E.O. 1981. Phylogenetics. The theory and practice of phylogenetic systematics. John Wiley & Sons, New York.