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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
 
Biologia
 
Disciplina: 5920847 - Biologia de Campo
Field Biology

Créditos Aula: 5
Créditos Trabalho: 3
Carga Horária Total: 165 h
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2022 Desativação: 31/12/2022

Objetivos
Geral:
Proporcionar aos participantes o aprendizado de métodos de coletas em ecossistemas, visando o dimensionamento de populações e de comunidades, bem como o conhecimento da biodiversidade e avaliação de características abióticas. Tal aprendizado será realizado por meio da integração entre os conhecimentos botânicos, zoológicos, geológicos e ecológicos relacionados aos ecossistemas, estimulando-se a criatividade e o espírito crítico.



Específico:
-	Familiarizar o aluno com o conhecimento necessário para efetuar um levantamento de informações básicas sobre a área e ambientes a serem estudados, sobre a literatura básica de técnicas de coleta e preservação de espécimes da flora e fauna para estudo científico; seleção e preparação de material de coleta; técnicas de observação e descrição de ambientes naturais; coleta e preservação de espécimes no campo; procedimentos básicos de confecção de relatórios científicos sobre estudos faunísticos e florísticos.
-	Fornecer aos alunos subsídios para que tenham condições de tomar decisões referentes aos métodos mais adequados para avaliações, a curto e longo prazo, de ecossistemas que estarão ou já estão sujeitos a impactos ambientais, a partir de um conhecimento multidisciplinar da biota e de sua relação com o ambiente em que se encontra.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
325041 - Danilo Boscolo
6761380 - Eduardo Andrade Botelho de Almeida
12705210 - Felipe Bezerra Ribeiro
814832 - Flávio Alicino Bockmann
3523339 - Maria Sol Brassesco Annichini
8759432 - Régis Augusto Pescinelli
3046491 - Tiana Kohlsdorf
 
Programa Resumido
A disciplina proverá fundamentação teórico-prática para atividades de campo importantes para a formação do biólogo, em particular para atividades de estudos sobre biodiversidade aquática.
 
 
 
Programa
-	Introdução ao trabalho de campo em Biologia; planejamento de uma expedição ao campo, visando entender as particularidades do ambiente e seus organismos; o uso de instrumentos de localização (mapas, cartas topográficas e geográficas, GPS); vias de registro de dados colhidos no campo (cadernos de campo, diários de campo, rótulos e etiquetas); o que anotar e como observar a natureza (incluindo técnicas de documentação fotográfica); aspectos legais envolvidos; caracterização físico-química dos ambientes; levantamento básico de informações gerais sobre a área e ambientes a serem estudados (condições climáticas, vegetação, relevo e hidrografia); introdução aos ambientes marinho, estuarino, manguezal e riachos litorâneos.




1.	Amostragens em ecossistemas terrestres e aquáticos:

a)	Métodos de coleta das associações de riachos, estuário e manguezal, praia arenosa, costão rochoso e áreas de florestas.
b)	Métodos de avaliação de biodiversidade. 

2.	Metodologia de amostragem e preparação de coleções

a)	Equipamentos básicos para coleta e preservação de espécimes.  
b)	Equipamentos para o trabalho de campo: material básico e específico para tarefa.
c)	Equipamentos básicos de coleta de dados abióticos em ambientes terrestres e aquáticos.
d)	Métodos de coleta e preservação, no campo, para fins de pesquisa.
e)	Técnicas de triagem e identificação do material coletado.
f)	Aspectos geológicos e origem das paisagens.

3.	Técnicas de confecção de relatórios.


Parte Prática:

Amostragens em ambientes naturais; exercícios com dados obtidos no campo.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Aulas expositivas com auxílio audiovisual, aulas práticas, palestras, excursões de campo e discussão de dados e análise de relatórios. Os docentes, alunos e técnicos/especialistas de laboratórios que participarem das excursões em campo deverão preencher e assinar o documento “Termo de Compromisso e de Responsabilidade individual” (disponível no portal da FFCLRP USP – documentos internos – consultar - formulários – Departamento de Biologia - Formulário 19 - "Termo de Compromisso e Responsabilidade individual" - disciplina 5920847-Biologia de Campo ), bem como preencher o documento “Ficha Médica” (disponível no portal da FFCLRP USP – documentos internos – consultar - formulários – Departamento de Biologia - Formulário 20 - "Ficha Médica" - disciplina 5920847-Biologia de Campo ), o qual, por ser de caráter sigiloso, ficará sob a guarda e responsabilidade do docente responsável pela disciplina, podendo ser inutilizado/destruído ao término da viagem de campo. Observação: o Formulário 20, citado acima, só será aplicado após manifestação jurídico-formal da Procuradoria Geral da USP, em consulta específica e ser realizada pela CoC-CB e Chefia do Departamento de Biologia da FFCLRP USP.
Critério
a) Avaliação de relatório final de disciplina, envolvendo o trabalho de campo entregue individualmente por aluno (peso 2); b) Desempenho (participação, interesse e dedicação) nas atividades de campo (peso 3). MF = (NRF x2) + (NA x 3) / 5, onde: MF = Média Final NRF = Nota Relatório Final NA = Nota das Atividades
Norma de Recuperação
Estará qualificado para esta etapa o aluno que obtiver Média final igual ou superior a 3,0 (três) e inferior a 5,0 (cinco). Este exame constará de uma única prova teórica-prática englobando todo o conteúdo ministrado no semestre, que será realizada de acordo ao calendário acadêmico.
 
Bibliografia
     
	AURICCHIO, P. & M. G. SALOMÃO (Ed.). 2002. Técnicas de Coleta e Preparação de Vertebrados para Fins Científicos e Didáticos. Terra Brasilis, São Paulo, 350 p.
	BOLTOVSKOY, D.; M.J. GIBBONS. L. HUTCHINGS & D. BINET, 1999. General biological features of the South Atlantic. In: South Atlantic Zooplancton. D. Boltovskoy (Ed.), Backhuys Publishers, Leiden. Pp 1-42.
	BICUDO, C.E.M. & MENEZES, M. 2005. Gêneros de algas de águas continentais do Brasil. Rima, São Carlos, 508 p.
	BRUSCA, R. & G. BRUSCA. 2007. Invertebrados. 2a Edição, Sinauer Associates. Traduzido Editora Guanabara Koogan S.A., 968 p.
	FIDALGO, O. & BONONI, V.L. 1984. Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. Instituto de Botânica, São Paulo, 62p.
	FIGUEIREDO, J.L. 1977. Manual de Peixes Marinhos. I. Introdução. Cações, Raias e Quimeras. Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 104 p.
	FIGUEIREDO, J.L. & MENEZES, N.A. 1978. Manual de Peixes Marinhos. II. Teleostei (1). Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 110 p.
	FIGUEIREDO, J.L. & MENEZES, N.A. 1980. Manual de Peixes Marinhos. III. Teleostei (2). Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 90 p.
	FIGUEIREDO, J.L. & MENEZES, N.A. 2000. Manual de Peixes Marinhos. VI. Teleostei (5). Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 116 p.
	GUERRA, M. 1988. Introdução à Citogenética Geral. Guanabara-Koogan.
	HICKMAN, C.P. Jr.; ROBERTS, L.S. & A. LARSON. 2004. Princípios integrados de Zoologia. 11a Ed. Traduzida. Ed. Editora Guanabara Koogan. 846 p.
	JUDD, W.S., CAMPBELL, C.S., KELLOGG, E.A., STEVENS, P.F. & DONOGHUE, M.J. 2002. Plant Systematics: A Phylogenetic Approach. Second Edition. Sinauer Associates, Inc., Sunderland, MA, 576 p.
	KEARNS, C. & INOUYE, W. 1993. Techniques for pollination biologists. University Press of Colorado, Niwot, 583 p.
	MENEZES, N.A. & FIGUEIREDO, J.L. 1980. Manual de Peixes Marinhos. IV. Teleostei (3). Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 96 p.
	MENEZES, N.A. & FIGUEIREDO, J.L. 1985. Manual de Peixes Marinhos. V. Teleostei (4). Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 105 p.
	MENEZES, N.A., WEITZMAN, S.H., OYAKAWA, O.T., LIMA, F.C.T., CASTRO, R.M.C., & WEITZMAN, M.J. 2007. Peixes de Água Doce da Mata Atlântica. Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 408 p.
	NIELSEN, L.A & D.I. JOHNSON. 1992. Fisheries Techniques. The American Fisheries Society, Virginia, USA, 468 pp.
	NIMER, E. 1989. Climatologia do Brasil. IBGE, Rio de Janeiro, 421 p.
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	OYAKAWA, O.T, AKAMA, A., MAUTARI, K. & NOLASCO, J.C. 2006. Peixes de Riachos da Mata Atlântica, nas Unidades de Conservação do Vale do Ribeira no Estado de São Paulo. Editora Neotrópica, São Paulo, 201 p.
	PAPAVERO, N. (Organizador). 1994. Fundamentos Práticos de Taxonomia zoológica: Coleções, Bibliografia, Nomenclatura. 2a. Ed. Editora Unesp – FAPESP, 285 p.
	RAVEN, P.H., EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. 2007. Biologia Vegetal. 7a. Ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 830 p.
	RIBEIRO-COSTA, C.S. & R.M. ROCHA. 2006. Invertebrados – Manual de aulas práticas. Série Manuais Práticos em Biologia 3, Editora 2a Edição Holos, 271 Pp.
	RIZZINI, C.T. 1997. Tratado de fitogeografia do Brasil. Segunda Edição. Âmbito Cultural Edições, Rio deJaneiro, RJ, 747 p.
	WALLACE, R.L. & W.K. TAYLOR. 1997. Invertebrate Zoology: A laboratory Manual. 5a. Ed. Prentice Hall. New Jersey. 336 p.
 

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