Geral: A disciplina visa propiciar ao aluno uma caracterização geral da área, englobando, dentre outros aspectos, sua conceituação e histórico, problemas ambientais no âmbito da psicologia, abordagem ecológica em psicologia, relação entre ambiente construído e comportamento humano e visão dos métodos mais utilizados em pesquisas.Específico: Levar o aluno a:1. Definir o termo psicologia ambiental e delimitar seu campo dentro da área mais ampla de inter-relacionamento homem-ambiente.2. Identificar as características da abordagem ecológica em psicologia, discutindo o conceito de ambiente na área da psicologia ambiental.3. Conhecer os métodos mais utilizados em pesquisas e identificar como as pesquisas contribuem para a solução de problemas da comunidade. 4. Desenvolver um “olhar ambiental” para a relação ambiente-pessoa.
9.1. Conceituação, histórico e áreas da psicologia ambiental 9.2. Psicologia ambiental na América Latina9.3. Psicologia ambiental no Brasil9.4. Problemas ambientais e aplicação de pesquisas9.5. Métodos de pesquisa em psicologia ambiental9.6. Abordagem ecológica em psicologia9.7. Ambiente construído e comportamento humano9.8. Organização do espaço em instituições pré-escolares e comportamento infantil
Bronfenbrenner, U. (1977). Toward an experimental ecology of human development. American Psychologist, 513-531.Bronfenbrenner, U. (1996 / 1979). A ecologia do desenvolvimento humano: Experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas. (Tradução brasileira do original norte-americano, Harvard University Press, 1ª edição, 1979).Campos-de-Carvalho, M. I. (1993). Psicologia ambiental - Algumas considerações. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 9 (2), 435-447.Campos-de-Carvalho, M. I. (1998). Comportamentos de crianças pequenas em creches e arranjo espacial. Temas em Psicologia da Sociedade Brasileira de Psicologia, 6(2), 125-133.Campos-de-Carvalho, M. I. (2003).Pesquisas contextuais e seus desafios: uma contribuição a partir de investigações sobre arranjos espaciais em creches. Estudos de Psicologia, 8(2), 289-297. Campos-de-Carvalho, M. I. (2008). A metodologia do experimento ecológico. Em J. Q. Pinheiro e H. Günther (Orgs.), Métodos de pesquisa nos estudos pessoa-ambiente (pp. 11-52). São Paulo: Casa do Psicólogo.Campos-de-Carvalho, M. I. & Rubiano, M. R. B. (1996). Organização do espaço em instituições pré-escolares. Em Z. M. R. Oliveira (Org.), Educação infantil: Muitos olhares (pp. 107-130). São Paulo: Cortez, 3ª edição.Campos-de-Carvalho, M. I. & Souza, T. N. (2008). Psicologia Ambiental, Psicologia do Desenvolvimento e Educação Infantil: Integração possível?. Paidéia, 18(39), 25-40.Corral-Verdugo, V. (1997). Environmental Psychology in Latin America: Efforts in Critical Situations. Environment and Behavior, 29(2), 163-168.David, T. G. & Weinstein, C. S (1987). The built environment and children’s development. Em C. S. Weinstein & T. G. David, Spaces for children - The built environment and child development (pp.3-18). New York: Plenum.Elali, G. A. (1997).Psicologia e Arquitetura: Em busca de locus interdisciplinar. Estudos de Psicologia, 2(2), 349-362.Ferreira, M. (2004). Problemas ambientais como desafios para a Psicologia. Em H. Günther, J. Q. Pinheiro & R. S. L. Guzzo (Orgs.), Psicologia Ambiental: entendendo as relações do homem com seu ambiente (p. 17-30). Campinas, SP: Editora Alínea. Legendre, A. (1986). Effects of spatial arrangement on child/child and child/caregivers interactions: an ecological experiment in day care centers. Anais da 16ª Reunião Anual de Psicologia da Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto, 131-142. Melo, R. G. C. de (1991). Psicologia Ambiental: Uma nova abordagem da Psicologia. Psicologia-USP, 2(1/2), 85-103.Meneghini, R. & Campos-de-Carvalho, M. I. (1997). Arranjos espaciais e agrupamentos de crianças pequenas em creche. Revista Brasileira de Desenvolvimento e Crescimento Humano, 7(1), 63-78).Pinheiro, J. (1985). Psicologia Ambiental no Brasil: Uma experiência de ensino e pesquisa. Trabalho apresentado no XX Congresso Interamericano de Psicologia, Caracas, Venezuela. Pinheiro, J. Q. (1997). Psicologia Ambiental: A busca de um ambiente melhor. Estudos de Psicologia, 2(2), 377-398 .Pinheiro, J. Q. (1999). (Um pouco da) Psicologia ambiental no Brasil: Identidade, incertezas, perspectivas. Programa Científico e Resumos do 10º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social, 7 (trabalho apresentado no Simpósio História das abordagens em psicologia ambiental).Proshansky, H. M., Ittelson, W. H. & Rivlin, L. (1970). Environmental Psychology: Man and his physical setting. New York: Rinehart & Winston.Sánchez, E., Wiesenfeld, E. & Cronick, K. (1987). Environmental Psychology from a Latin American perspective. Em D. Stokols e I. Altman (Eds.), Handbook of Environmental Psychology (vol. II, pp. 1337-1357). New York: Plenum. Sommer, B. & Sommer, R. (1997). A practical guide to behavioral research: tools and techniques. New York: Oxford, 4ª ed..Sommer, R. (2002). O desenvolvimento e a aplicação dos conceitos de espaço pessoal. Em V. del Rio, C. R. Duarte & P. A. Rheingantz (Orgs.). Projeto do Lugar (pp. 19-29). Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria / PROARQ.Stokols, D. (1978). Environmental Psychology. Annual Review of Psychologist, 29, 253-295.Stokols, D. (1995). The paradox of environmental psychology. American Psychologist, 50, 821-837.