Geral: Apresentar ao estudante as principais contribuições da abordagem sistêmica e do movimento construcionista social em Psicologia, bem como algumas práticas clínicas nelas embasadas. Específicos: Ao final da disciplina, os alunos deverão estar aptos a: - Compreender o histórico e evolução das teorias sistêmicas e do movimento pós-moderno ou construcionista social em ciência. - Caracterizar a prática clínica informada pelas teorias sistêmicas, com base na definição e operacionalização de seus principais conceitos. - Caracterizar a prática clínica informada pelos pressupostos do construcionismo social, com base na definição e operacionalização dos mesmos.
Teoria e prática sistêmica. Atendimento sistêmico. Construção social e prática clínica.
I. Teoria e prática sistêmica 1. Histórico e evolução das teorias sistêmicas. 2. A prática clínica informada pelas teorias sistêmicas: escolas e modelos em atendimento sistêmico de família. 3. Conceitos úteis no atendimento sistêmico de famílias: sistema e subsistemas; configuração, estrutura e dinâmica familiar; ciclo de vida familiar. 4. Recursos de avaliação e intervenção na prática sistêmica: genograma e mapa de rede social. 5. O terapeuta sistêmico – manejo terapêutico e aspectos éticos. II. Construção social e prática clínica 1. A virada paradigmática: o giro linguístico e o movimento construcionista social em Psicologia. 2. Construcionismo social: pressupostos e implicações para a prática clínica. 3. Práticas construcionistas ou pós-modernas: processos reflexivos, terapia narrativa e práticas colaborativas. 4. O terapeuta pós-moderno – manejo terapêutico e aspectos éticos.
Andersen, T. (1999). Processos reflexivos. Rio de Janeiro: Instituto Noos / ITF. Anderson, H. (2009). Conversação, linguagem e possibilidades. São Paulo: Ed. Roca. Baptista, M. N., & Teodoro, M. L. M. (ORG). (2012). Psicologia de família: teoria, avaliação e intervenção. Porto Alegre: ArtMed. Boscolo, L., Ceccim, G., Hoffman, L., & Penn, P. (1993). A terapia sistêmica de Milão: conversações sobre teoria e prática. Porto Alegre: ArtMed. Costa, L. F. (2010). A perspectiva sistêmica para a clínica de família. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26, 95-104. Cerveny, C. M. (1977). Família e Ciclo Vital: nossa realidade em pesquisa. São Paulo: Caso do Psicólogo. Guanaes-Lorenzi, C., Moscheta, S., Corradi-Webster, C., & Souza, L.V. (Org). (2014). Construcionismo social: discurso, prática e produção do conhecimento. Rio de Janeiro: Editora Instituto Noos. Macedo, R. M. (1994). A família do ponto de vista psicológico: um lugar seguro para crescer? Cadernos de Pesquisa, 91, 62-68. Madsen, W.C. (2010). Terapia colaborativa com famílias multiestressadas. 2ª ed. São Paulo: Roca. Mcnamee, S., & Gergen, K (1998). A terapia como construção social. Tradução Cláudia Oliveira Dornelles. Porto Alegre: Artes Médicas. Mcgoldrig, M., Gerson, R., & Petry, S. (2012). Genogramas: avaliação e intervenção familiar. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas. Minuchin, S., & Fishman, H. C. (2007/1990). Técnicas de Terapia Familiar. Porto Alegre: Artmed. Minuchin, S., Nichols, M. P., & Lee, W. (2009). Famílias e casais: do sintoma ao sistema. Porto Alegre: ArtMed. Osório, L. C., & Valle, M.E.P.V. (Org). Manual de terapia familiar. Porto Alegre: ArtMed. Ponciano, E. L. T., & Féres-Carneiro, T. (2006). Terapia de família no Brasil: uma visão panorâmica. Psicologia: Reflexão e Crítica, 19(2): 252-260. Rasera, E. F., & Guanaes, C. (2010). Momentos marcantes na construção da mudança em terapia familiar. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26 (1): 315-322. Vasconcellos, M. J. E. (2002). Pensamento sistêmico. O novo paradigma da ciência. Campinas: Papirus Wagner, A. et al.. (2011). Desafios psicossociais da família contemporânea: pesquisas e reflexões. Porto Alegre: ArtMed. White, M.., & Epston, D. (1990). Medios narrativos para fines terapéuticos. Buenos Aires: Paidós, 1990. 222p. Sluski, C. (1997). A rede social na prática sistêmica: alternativas terapêuticas. São Paulo: Casa do Psicólogo. Artigos atuais sobre o tema, publicados em revistas indexadas da área, poderão ser incluídos no programa.