Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
 
Psicologia
 
Disciplina: 5940650 - Teorias e Práticas em Psicologia Clínica: Abordagens Sistêmica e Construcionista Social
THEORIES AND PRACTICES IN CLINICAL PSYCHOLOGY: SYSTEMIC AND SOCIAL CONSTRUCTIONIST PERSPECTIVES

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2018 Desativação:

Objetivos
Geral: Apresentar ao estudante as principais contribuições da abordagem sistêmica e do movimento construcionista social em Psicologia, bem como algumas práticas clínicas nelas embasadas.

Específicos: Ao final da disciplina, os alunos deverão estar aptos a:
- Compreender o histórico e evolução das teorias sistêmicas e do movimento pós-moderno ou construcionista social em ciência.
- Caracterizar a prática clínica informada pelas teorias sistêmicas, com base na definição e operacionalização de seus principais conceitos.
- Caracterizar a prática clínica informada pelos pressupostos do construcionismo social, com base na definição e operacionalização dos mesmos.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
475546 - Carla Guanaes Lorenzi
 
Programa Resumido
Teoria e prática sistêmica. Atendimento sistêmico. Construção social e prática clínica. 
 
 
 
Programa
I. Teoria e prática sistêmica
1. Histórico e evolução das teorias sistêmicas.
2. A prática clínica informada pelas teorias sistêmicas: escolas e modelos em atendimento sistêmico de família.
3. Conceitos úteis no atendimento sistêmico de famílias: sistema e subsistemas; configuração, estrutura e dinâmica familiar; ciclo de vida familiar. 
4. Recursos de avaliação e intervenção na prática sistêmica: genograma e mapa de rede social.
5. O terapeuta sistêmico – manejo terapêutico e aspectos éticos.

II. Construção social e prática clínica
1. A virada paradigmática: o giro linguístico e o movimento construcionista social em Psicologia. 
2. Construcionismo social: pressupostos e implicações para a prática clínica.
3. Práticas construcionistas ou pós-modernas: processos reflexivos, terapia narrativa e práticas colaborativas.
4. O terapeuta pós-moderno – manejo terapêutico e aspectos éticos. 
 
 
 
Avaliação
     
Método
Aulas expositivas dialogadas; Discussões de casos clínicos; Análise de vídeos e filmes; Role playing; Oficinas. Atividades discentes: Leitura dos textos, anteriormente às aulas propostas. Participação nas aulas e atividades propostas em sala de aula.
Critério
Prova escrita e/ou trabalho de articulação entre teoria e prática. Participação das atividades e exercícios práticos desenvolvidos em sala de aula.
Norma de Recuperação
Prova escrita e trabalho de articulação entre teoria e prática.
 
Bibliografia
     
Andersen, T.  (1999). Processos reflexivos. Rio de Janeiro: Instituto Noos / ITF.
Anderson, H. (2009). Conversação, linguagem e possibilidades. São Paulo: Ed. Roca. 
Baptista, M. N., & Teodoro, M. L. M. (ORG). (2012). Psicologia de família: teoria, avaliação e intervenção. Porto Alegre: ArtMed.
Boscolo, L., Ceccim, G., Hoffman, L., & Penn, P. (1993). A terapia sistêmica de Milão: conversações sobre teoria e prática. Porto Alegre: ArtMed. 
Costa, L. F. (2010). A perspectiva sistêmica para a clínica de família. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26, 95-104. 
Cerveny, C. M. (1977). Família e Ciclo Vital: nossa realidade em pesquisa. São Paulo: Caso do Psicólogo.
Guanaes-Lorenzi, C., Moscheta, S., Corradi-Webster, C., & Souza, L.V. (Org). (2014). Construcionismo social: discurso, prática e produção do conhecimento. Rio de Janeiro: Editora Instituto Noos. 
Macedo, R. M. (1994). A família do ponto de vista psicológico: um lugar seguro para crescer? Cadernos de Pesquisa, 91, 62-68.
Madsen, W.C. (2010). Terapia colaborativa com famílias multiestressadas. 2ª ed. São Paulo: Roca.
Mcnamee, S., & Gergen, K (1998). A terapia como construção social. Tradução Cláudia Oliveira Dornelles. Porto Alegre: Artes Médicas.
Mcgoldrig, M., Gerson, R., & Petry, S. (2012). Genogramas: avaliação e intervenção familiar. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas. 
Minuchin, S., & Fishman, H. C. (2007/1990). Técnicas de Terapia Familiar. Porto Alegre: Artmed.
Minuchin, S., Nichols, M. P., & Lee, W. (2009). Famílias e casais: do sintoma ao sistema. Porto Alegre: ArtMed. 
Osório, L. C., & Valle, M.E.P.V. (Org). Manual de terapia familiar. Porto Alegre: ArtMed.
Ponciano, E. L. T., & Féres-Carneiro, T. (2006). Terapia de família no Brasil: uma visão panorâmica. Psicologia: Reflexão e Crítica, 19(2): 252-260. 
Rasera, E. F., & Guanaes, C. (2010). Momentos marcantes na construção da mudança em terapia familiar. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26 (1): 315-322. 
Vasconcellos, M. J. E. (2002). Pensamento sistêmico. O novo paradigma da ciência. Campinas: Papirus
Wagner, A. et al.. (2011). Desafios psicossociais da família contemporânea: pesquisas e reflexões. Porto Alegre: ArtMed. 
White, M.., & Epston, D. (1990). Medios narrativos para fines terapéuticos. Buenos Aires: Paidós, 1990. 222p.
Sluski, C. (1997). A rede social na prática sistêmica: alternativas terapêuticas. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Artigos atuais sobre o tema, publicados em revistas indexadas da área, poderão ser incluídos no programa. 
 

Clique para consultar os requisitos para 5940650

Clique para consultar o oferecimento para 5940650

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP