Geral: Introduzir o estudante às principais teorias e técnicas de grupo, focalizando a compreensão dos processos grupais, do papel do coordenador/ facilitador de grupos, e dos aspectos técnicos e éticos do trabalho com grupos, em diferentes contextos. Específicos: Ao final da disciplina, os estudantes deverão ser capazes de: a) Compreender o surgimento histórico do grupo como objeto de estudo e de intervenção em Psicologia. b) Identificar as contribuições das principais teorias de grupo e suas particularidades em relação à definição do grupo e de seu processo. c) Descrever o papel do coordenador de grupos, bem como os aspectos técnicos e éticos da prática grupal nos diferentes referenciais teóricos.
A disciplina apresenta as principais teorias de grupo, focalizando a compreensão dos processos grupais, do papel do coordenador/ facilitador de grupos, e dos aspectos técnicos e éticos do trabalho com grupos.
I. A construção do conhecimento sobre grupo 1. Histórico e evolução das teorias de grupo 2. A importância do estudo dos grupos na Psicologia 3. Dinâmica de grupos e Processo grupal II. Panorama geral das teorias de grupo 1. Contribuições de Lewin: necessidades interpessoais e comunicação humana; autoridade e dinâmica do grupo de trabalho. 2. Contribuições de Bion: mentalidade, cultural grupal, supostos básicos e grupo de trabalho. 3. Contribuições de Pichón-Rivière: processo grupal e dinâmica de papéis, grupo operativo. 4. Contribuições de Moreno: sociometria, espontaneidade, tele, matriz de identidade e técnicas psicodramáticas. 5. Contribuições de Rogers: grupo de encontro e processo grupal. 6. Grupo como construção social: produção e negociação de sentidos III. Aspectos técnicos e éticos da prática grupal 1. O papel das técnicas de grupo: usos, limites e alcances 2. Processos de início, desenvolvimento e término. 3. Aspectos éticos no trabalho com grupos.
Barros, R. B. (2007). Grupo: A afirmação de um simulacro. Porto Alegre: Editora Salina, UFRGS Editora. Bion, W. R. (1975). Experiências com grupos. Rio de Janeiro: Imago, São Paulo: EDUSP. Bleger, J. (1993). Temas em Psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes. Borges, V. V., Batista, H. O., & Vecchia, M. D. (2011). Os grupos na produção de conhecimento na psicologia: uma revisão da literatura. Psicologia & Sociedade, 23(2): 379-390. Castanho, P. (2012). Uma introdução aos grupos operativos: teoria e técnica. Vínculo – Revista do NESME, 9 (1): p.1-60. Dias, M. S. L., & Silva Neto, P. M. (2012). Dinâmica de grupo: aspectos teóricos e práticos. São Paulo: Editora Vozes. Fernandes, M. I. A. (1994). A subjetividade à luz de uma teoria de grupos. Psicologia USP, 5(1-2), 285-296. Freud, S. (1974). Psicologia de grupo e análise do ego. Em: Obras Psicológicas Completas (Vol. 18, pp. 89-179). Rio de Janeiro: Imago. Gringberg, L., Sor, D., & Bianchedi, E. T. (1973). Introdução às ideias de Bion Rio de Janeiro: Imago Editora LTDA. Guanaes-Lorenzi, C. (2017). Recursos para facilitação de grupos em um enfoque construcionista social. In: M. A. Grandesso (Org). Práticas Colaborativas e Dialógicas em Distintos Contextos e Populações: um diálogo entre teoria e práticas. Curitiba: CRV, 2017. Kaplan, H. I; & Sadock, B. J. (1996). Compêndio de psicoterapia de grupo. Porto Alegre: Artes Médicas. Lane, S. T. M. (1984). O processo grupal. Em: Andery, A. A. et al. (Org). O homem em movimento. São Paulo: Editora brasiliense. Lewin, K. (1948). Problemas de dinâmica de grupo. São Paulo: Cultrix. Mailhiot, G. B. (1991). Dinâmica e gênese dos grupos. São Paulo: Livraria duas cidades. Moreno, J. L. (1959). Psicoterapia de grupo e psicodrama. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1959. Moreno, J. L. (1975). Psicodrama. São Paulo: Cultrix. Pichón-Rivière, E. (1994). O processo grupal. 5ª ed.São Paulo: Martins Fontes, 1994. Rasera, E. F., & Japur, M. (2007). Grupo como construção social. São Paulo. Rogers, C. R. (1978). Grupos de encontro. São Paulo: Martins Fontes, 2ª edição, 1978. Yozo, R. Y. K. (1996). 100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática para empresas, escolas e clínicas. São Paulo: Ágora. Artigos sobre o tema, publicados em revistas indexadas da área, serão incluídos no programa, visando a permanente atualização da disciplina.