Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
 
Psicologia
 
Disciplina: 5940667 - Tópicos Especiais em Psicologia do Trabalho
SPECIAL ISSUES IN WORK PSYCHOLOGY

Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 75 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2018 Desativação:

Objetivos
Até o final do presente semestre esperamos que os alunos sejam capazes de discutir a configuração do trabalho e as organizações atuais como objetos de estudo e como áreas de atuação da psicologia, abordando a atividade humana e as diversas concepções sobre as organizações e seu funcionamento. Além disso, será capaz de identificar e discutir os problemas que se apresentam no mundo do trabalho contemporâneo e de refletir criticamente sobre a atuação da psicologia em relação aos objetos trabalho e organizações, a partir da leitura da psicologia social.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
6870169 - Marina Greghi Sticca
 
Programa Resumido
A disciplina caracteriza o campo da Psicologia do Trabalho, apresentando questões relacionadas ao mundo do trabalho contemporâneo, saúde do trabalhador, e mudanças no mundo do trabalho, bem como a atuação do psicólogo em relação ao trabalho e as organizações.
 
 
 
Programa
•	Psicologia e trabalho no Brasil: aspectos históricos.
•	Psicologia e Saúde do Trabalhador.
•	Saúde Mental no Trabalho.
•	Qualidade de Vida no Trabalho. 
•	Políticas Públicas em Saúde do Trabalhador.
•	Políticas Públicas em Educação, Trabalho e Carreira.
•	Emprego e Desemprego: conseqüências sociais e individuais.
•	Mudanças no mundo do trabalho: precarização e trabalho informal; trabalho e gênero; aposentadoria; o trabalhador e as novas tecnologias.
•	Questões éticas da Psicologia Social, Organizacional e do Trabalho.
•	Psicologia do trabalho, comunidade e família.
•	Trabalho, subjetividade, identidade e gênero.
 
 
 
Avaliação
     
Método
- Aulas expositivas: serão desenvolvidas para apresentar as informações essenciais necessárias para aquisição da cada objetivo e para esboçar um quadro das referências que auxiliem os alunos a sistematizar estas informações. - Estudos dirigidos e discussões em sala: servirão para fixar essas informações por meio de respostas a questões previamente elaboradas. Atividades Discentes: - Leitura dos textos inidicados - Estudos dirigidos - Discussões em sala dos textos indicados
Critério
Serão realizadas provas, exercícios em sala, discussões e atividade de campo.
Norma de Recuperação
Realização de uma prova escrita. Conteúdo: unidades 1 a 5 do programa.
 
Bibliografia
     
Braverman, H. (1981). Trabalho e capital monopolista - a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Chanlat, J. F. (Org.) (1992). O indivíduo na organização - dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas.
Ferreira, J. B., Mendes, A. M., Calgaro, J. C. C., & Blanch, J. M. (2006). Situações de assédio moral a trabalhadores anistiados políticos de uma empresa pública. Psicologia em Revista, 12, 215-233.
Ferreira, M. C., & Rosso, S. D. (Orgs.) (2003). A regulação social do trabalho. Brasília DF: Paralelo 15. 
Malvezzi, S. (2000). Psicologia organizacional: da administração científica à globalização - uma história de desafio. In Machado, C. G., Melo, M., Franco, V. & Santos, N. (Orgs.), Interfaces da psicologia. Évora: Departamento de Pedagogia e Educação da Universidade de Évora. 
Marx, K. (1980). Da manufatura à fábrica automática. In Gorz, A. (Org.), Crítica da divisão do trabalho. São Paulo: Martins Fontes.
Mendes, A. M. (Org.) (2007). Psicodinâmica do trabalho: Teoria, método, pesquisas. São Paulo: Casa do Psicológico.
Mendes, A. M. (Org.) (2008). Trabalho e saúde: O sujeito entre emancipação e servidão. Curitiba: Juruá.
Mendes, A. M., Lima, S. C. C., & Facas, E. P. (Orgs.) (2007). Diálogos em psicodinâmica do trabalho. Brasília: Paralelo 15.
Merlo, A. R. C., & Mendes, A. M. (2009). Perspectivas do uso da psicodinâmica do trabalho no Brasil: teoria, pesquisa e ação. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho (USP), 1, 141-156.
Santos, A. V., Araújo, L. K. R., & Mendes, A. M. (2009). Experiência em clínica do trabalho com bancários adoecidos por LER/ DORT. Psicologia Ciência e Profissão, 29, 614-625.
Schein, E. H. (1982). Psicologia organizacional. Rio: Prentice-Hall do Brasil.
Silva, R. R. & Mendes, A. M. (2006). Prazer e sofrimento no trabalho dos líderes religiosos em organização protestante neopentecostal e tradicional. Psico-USF, 11, 103-112. 
Spink, P. (1996). A organização como fenômeno psicossocial: notas para uma redefinição da psicologia do trabalho. Psicologia & Sociedade, 8(1), 174-192.
Tamayo, A., Borges-Andrade, J. E., & Codo, W. (Orgs.) (1997). Trabalho, Organizações e Cultura. São Paulo: Cooperativa de Autores Associados.
Zanelli, J. C., Borges-Andrade, J. E. & Bastos, A. V. B. (Orgs.) (2004). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed.

Bibliografia Complementar
Franco, T. et al. (2010). As novas relações de trabalho, o desgaste mental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado. In: Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (pp. 229-248). São Paulo
Dejours, C. (1986). Por um novo conceito de saúde. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (Vol. 14, n. 54, Maio/Junho).
Albornoz, S. (1988). O que é trabalho (3.ed). São Paulo: Brasiliense.
Antunes. R. (2001). Os sentidos do trabalho: Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho.
Rosso, S. D., & Fortes, J. A. A. (Orgs.). (2008). Condições de trabalho no limiar do Século XXI.
Abrahão, J. I., Sznelwar, L. I., Silvino, A. M. D., Samet, M. M., & Pinho, D. M. (2009). Introdução Ergonomia: da prática à teoria (1ª ed). São Paulo: Editora Blucher.
Ferreira, M.C. (2003). O sujeito forja o ambiente, o ambiente “forja” o sujeito: mediação indivíduo ambiente em ergonomia da atividade. In: Ferreira, M.C. & Dal Rosso, S. (Orgs.), A regulação social do trabalho (pp 21-38). Brasília: Paralelo 15.
Wisner, A. (1994). Inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. a)  Organização do trabalho, carga mental e sofrimento psíquico (Cap.1 pp. 11-20). b) A metodologia na ergonomia: ontem e hoje (Cap. 8, pp. 87-107). São Paulo: Ed Fundacentro
Guérin, F. et al. (2001). Compreender o trabalho para transformá-lo. A prática da Ergonomia. Editora Edgard Blucher. 
Leplat, J., & Hoc, J.M. (2005). Tarefa e Actividade na análise psicológica de situações. In: Castillo, J.J., Villena, J. (Orgs.), Ergonomia: conceitos e métodos (pp. 197-21). Lisboa: Ed. Dinalivro.
Merlo, A. R. C. & Mendes, A. M. (2009). Perspectivas do uso da psicodinâmica do trabalho no Brasil: teoria, pesquisa e ação.
Falzon, P. (2004). Os objetivos da Ergonomia. In: Daniellou, F. (Org.), A ergonomia em busca de seus princípios: debates epistemológicos. São Paulo: Edgard Blucher. 
Ferreira, M. C. (2012). Qualidade de Vida no Trabalho. Uma abordagem centrada no olhar dos trabalhadores (2ª ed). Brasília: Paralelo 15.
Limongi-França, A. (2011). Qualidade de Vida no Trabalho-QVT: conceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial. São Paulo: Editora Atlas.
Ogata, A. (Org.) (2012). Profissionais saudáveis empresas produtivas: como promover um estilo de vida saudável no ambiente de trabalho e criar oportunidades para trabalhadores e empresas. Rio de Janeiro: Elsevier.
Ogata, A., & Simurro, S. (2009). Guia Prático de Qualidade de Vida: como planejar e gerenciar o melhor programa para a sua empresa. Rio de Janeiro: Elsevier.
Vasconcelos, A.F. (2001). Qualidade de vida no trabalho: origem, evolução e perspectivas. Caderno de Pesquisa em Administração, 8 (1).
Bressan, M. A. L.C., Mafra, S. C. T., França, L. H. F. P., Melo, M. S. S., & Loretto, M. D. S. (2013). Bem-estar na aposentadoria: o que isto significa para os servidores públicos federais? Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 16(2), 259-272.
Costa, A. B., & Soares, D. H. P. (2009). Orientação psicológica para a aposentadoria. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 9(2), 97-108.
França, C. L., Murta, S. G., Negreiros, J. L., Pedralho, M., & Carvalhedo, R. (2013). Intervenção breve na preparação para aposentadoria. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 14(1), 99-110.
França, L. H. (2002). Repensando a aposentadoria com qualidade: Um manual para facilitadores em programas de educação para a aposentadoria. Rio de Janeiro, RJ: CRDE/UnATI/UER.
França, L. (2008). O desafio da aposentadoria: o exemplo dos executivos do Brasil e da Nova Zelândia. Rio de Janeiro: Rocco.
França, L. H. F. P., & Vaughan, G. (2008). Ganhos e perdas na aposentadoria: percepção dos executivos brasileiros e neozelandeses. Psicologia em Estudo, 13(2), 207-216.
França, L. H. F. P., & Carneiro, V. L. (2009). Programas de preparação para a aposentadoria: Um estudo com trabalhadores mais velhos em Resende (RJ). Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 12(3), 429-447.
França, L. H. F. P., & Soares, D. H. P. (2009). Preparação para a aposentadoria como parte da educação ao longo da vida. Psicologia: Ciência e Profissão, 29(4), 738-751.
França, L., & Stepansky, D. (2012). Propostas multidisciplinares para o bem-estar na aposentadoria. Rio de Janeiro: Quartet-FAPERJ.
Lei nº 8.842. (1994, 4 de janeiro). Política Nacional do Idoso. Brasília, DF, Diário Oficial da República Federativa do Brasil.
Lei nº 10.741. (2003, 1º de outubro). Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Brasília, DF, Diário Oficial da União.
Lima-Costa, M. F., & Veras, R. (2003). Saúde pública e envelhecimento. Cadernos de Saúde Pública, 19(3), 700-701.
Muniz, J. A. (1996). PPA: Programa de preparação para o amanhã. Estudos de Psicologia (Natal), 2(1), 198-204.
Noone, J. H., Stephens, C., & Alpass, F. (2010). The process of retirement planning scale: development and validation. Psychological Assessment, 22(3), 520-531.
Nunes, C. O. A. T., & Barham, E. J. (2012). Questões psicológicas relacionadas à aposentadoria: mapeamento dos estudos nacionais disponíveis nas bases de dados eletrônicas. In: Anais do II Congresso Brasileiro de Orientação para Aposentadoria nas Organizações, Florianópolis-SC, 19-21 Jul. 2012.
Rodrigues, R. A. P., Mendes, M. M. R., Zanetti, M. L., Nogueira, M. S., Azoubel, L. M. O., & Chaguri, A. C. (1997). La vivencia de um grupo de jubilados-anciano: investigación-acción. Revista Latino-americana de Enfermagem, 5(4), 85-89.
Selig, G. A., & Valore, L. A. (2010). Imagens da aposentadoria no discurso de pré-aposentados: subsídios para a orientação profissional. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 13(1), 73-87.
Soares, D. H. P., Costa, A., Rosa, A. M., & Oliveira, M. L. (2007). Aposenta-ação: programa de preparação para aposentadoria. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, 12, 143-161.
Soares, D. H. P., & Costa, A. B. (2011). Aposenta-ação: aposentadoria para ação. São Paulo, SP: Vetor. 
Zanelli, J. C., & Silva, N. (1996). Programa de Preparação para a Aposentadoria. Florianópolis, SC: Insular.
Zanelli, J. C., Silva, N., & Soares, D. H. P. (2010). Orientação para aposentadoria nas organizações de trabalho: construção de projetos para o pós-carreira. Porto Alegre, RS: Artmed.
 

Clique para consultar os requisitos para 5940667

Clique para consultar o oferecimento para 5940667

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP