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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
 
Psicologia
 
Disciplina: 5940739 - Apoio à Co-Gestão em Serviços da Rede Municipal de Saúde II
SUPPORT FOR CO-MANAGEMENT IN SERVICES OF THE MUNICIPAL HEALTH NETWORK II

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 4
Carga Horária Total: 180 h ( Estágio: 120 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2018 Desativação:

Objetivos
Geral: Oferecer ao aluno oportunidade para atuar como facilitador da comunicação em rodas de conversa realizadas entre profissionais e gestores municipais e/ou locais de saúde, promovendo o compartilhamento de informações, crenças, valores e estratégias de trabalho para integração das perspectivas destes atores em relação às metas e indicadores que se pretende alcançar/desenvolver localmente na área de saúde.
Específicos:
- Construção de estratégias, junto aos profissionais e gestores de saúde, para apresentação e discussão dos pontos críticos identificados ao longo da disciplina-estágio 1 (Pré-requisito);
-  Participação em atividades coletivas (rodas de conversa) realizadas entre gestores locais de saúde e profissionais para discussão dos elementos identificados;
- Participação em atividades coletivas (grupos de trabalho) para elaboração de um Projeto Compartilhado de Trabalho.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
3157550 - Marina Simões Flório Ferreira Bertagnoli
 
Programa Resumido
Esta disciplina visa contribuir para a construção de novas perspectivas de atuação do psicólogo no campo da Saúde Pública, propondo a realização de um modelo de intervenção no qual o psicólogo possa colocar suas habilidades e conhecimentos à disposição de equipes de saúde envolvidas no processo de construção e legitimação do planejamento local de saúde.
 
 
 
Programa
PARTE TEÓRICA:
1. Sistema Único de Saúde 
	1.1. O papel de cada um
	- do risco sanitário ao controle social;
1.2. Gestão local de saúde 
- pactuação de indicadores;
- possibilidades para efetivação das pactuações;
2. Possibilidades para a prática profissional da Psicologia
	- intervenção para construção da co-gestão.
PARTE PRÁTICA:
1. Visitas a unidades de saúde para observação do cotidiano de trabalho e relações;
2. Análise de documentos de gestão municipal em saúde, para identificação dos elementos que orientam o modo de funcionamento dos serviços, suas principais características e metas (pactuação de indicadores de saúde);
3. Construção de estratégias, junto aos profissionais e gestores de saúde, para apresentação e discussão dos pontos críticos identificados ao longo da disciplina-estágio 1 (Pré-requisito);
4. Participação em atividades coletivas (rodas de conversa) realizadas entre gestores locais de saúde e profissionais para discussão dos elementos identificados;
5. Realização de reuniões, preferencialmente em grupos heterogêneos (profissionais e gestores) para discussão integrada sobre propostas que ajudem no processo de consecução do planejamento local de saúde, incluindo eventuais sugestões de alteração ou incorporação de elementos ao projeto formal em curso - elaboração de um Projeto Compartilhado de Trabalho.
 
 
 
Avaliação
     
Método
ulas teóricas - Aulas expositivas dialogadas e discussão de textos em sala de aula Atividades práticas (nas unidades de saúde) - Realização de rodas de conversa com profissionais dos serviços de saúde e equipe municipal de gestão em saúde para discussão de pontos críticos identificados ao longo da disciplina-estágio 1 (Pré-requisito); - Registros sobre a discussão e encaminhamentos nos grupos; - Realização de rodas de conversa para integração de perspectivas e elaboração de proposta que analise a necessidade de redefinição de parâmetros de produtividade e qualidade das ações desenvolvidas nas unidades de saúde; - Elaboração de relatório final. - As atividades serão supervisionadas pela docente responsável, semanalmente. Atividades discentes - Leitura e discussão de textos; - Realização de rodas de conversa com profissionais dos serviços de saúde e equipe municipal de gestão em saúde para: - discussão de pontos críticos reconhecidos como elementos que promovem a descontinuidade ou que dificultam a integração entre processos de trabalho e trazem prejuízos às relações de trabalho ou na consecução de metas e objetivos propostos no Plano Municipal de Saúde e na Programação Anual de Saúde; - discussão de situações destacadas pelos profissionais como aquelas em que o acesso e/ou o compartilhamento de informações pertinentes ao processo de trabalho, estão dificultados ou inviabilizados; - elaboração de apresentação dos pontos críticos identificados por cada grupo; - Registros sobre a discussão e encaminhamentos nos grupos; - Realização de rodas de conversa para integração de perspectivas e elaboração de proposta que analise a necessidade de redefinição de parâmetros de produtividade e qualidade das ações desenvolvidas nas unidades de saúde; - Supervisão semanal com o docente responsável; - Elaboração de relatório final.
Critério
- Leitura e Participação nas discussões em sala de aula; - Participação nas atividades de supervisão (com apresentação de registros pertinentes e adequadamente elaborados); - Elaboração de Relatório Final, estruturado de modo a: 1- evidenciar a capacidade do aluno em realizar correlação da prática do estágio com o conteúdo teórico da disciplina e; 2- realizar discussão das observações e resultados obtidos ao longo da intervenção correlacionando-os aos objetivos da disciplina.
Norma de Recuperação
Dada a natureza da disciplina, que inclui prática de estágio supervisionado, não há possibilidade de recuperação.
 
Bibliografia
     
Bibliografia Básica
BAHIA, L. Avanços e percalços do SUS: a regulação das relações entre o público e o privado. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 4, n.1, 2006.
BRASIL/MINISTÉRIO DA SAÚDE/SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE/DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA. Caderno de atenção domiciliar - Vol.2 / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: . Acesso em 12 de abril de 2017.
BRASIL/ MINISTÉRIO DA SAÚDE. HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização, 2003.Disponívelem . Acesso em 12 de abril de 2017.
CAMPOS, G.W.S. Reforma política e sanitária: a sustentabilidade do SUS em questão? Ciência e Saúde Coletiva. v.12, n.2, 2007.
CAMPOS, G.W.S. O anti-Taylor: sobre a invenção de um método para co-governar instituições de saúde produzindo liberdade e compromisso. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.14, n.4, 1998.
SCARCELLI, I.R.; JUNQUEIRA, V. O SUS como desafio para formação em Psicologia. Psicologia Ciência e Profissão, 2011, 31 (2), pp. 340 – 355.
STRALEN, C.J. (2005). Gestão Participativa de Políticas Públicas: o caso dos conselhos de saúde. Psicologia Política 5(10) Jul./Dez. 313-344.

16.2. Bibliografia Complementar

AROUCA, S. (2003). Os conceitos básicos In: O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da Medicina Preventiva. pp. 157-174. São Paulo: Editora UNESP.
AYRES, J.R.C.M. Elementos históricos e filosóficos para a crítica da epidemiologia. Rev. Saúde Pública, v. 27, n. 2, 1993.
BRASIL/ MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 825, de 25 de abril de 2016, que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas. Disponível em Acesso em 12 de abril de 2017.
BRASIL/ MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece diretrizes para organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponívelem Acesso em 12 de abril de 2017.
BRASIL/ MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990. Disponível em: 
 

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