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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
 
Psicologia
 
Disciplina: 5940749 - Clínica Etnopsicanalítica I
ETHNOPSYCHANALYTIC CLINIC I

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 2
Carga Horária Total: 90 h ( Estágio: 60 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2018 Desativação:

Objetivos
Geral: 
Introduzir os principais conceitos e a prática clínica em etnopsicanálise  e propiciar ao estagiário a experiência de uma participação em dispositivos clínicos etnopsicanalíticos.

Específicos: 
Apresentar as bases epistemológicas da etnopsicanálise como uma disciplina de fronteira.
Transmitir e discutir as contribuições clássicas nesse campo de saber
Desenvolver o raciocínio clínico em contextos culturalmente diversos
Discutir possíveis aplicações da etnopsicanálise e as suas implicações técnicas e éticas.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2139777 - Jose Francisco Miguel Henriques Bairrao
 
Programa Resumido
Percorrer criticamente a tradição teórica em etnopsicanálise, sensibilizando o aluno para uma reflexão integradora da clínica com a diversidade cultural.
 
 
 
Programa
- A psicologia social freudiana
- Antropologia e psicanálise.
- Totem e tabu 
- O Édipo africano
- Etnopsicanálise complementarista.
- Etnopsicologia Afro-Brasileira
 
 
 
Avaliação
     
Método
Aulas expositivas; seminários, rodas de conversa com profissionais, discussões em grupo 12) Atividades discentes: Leitura da bibliografia indicada, revisão bibliográfica, preparação de seminários, participação em serviços e dispositivos de atendimento etnopsicanalítico, participação em supervisão.
Critério
Seminários e participação em aula e nas atividades de estágio. Redação de ensaio clínico informado pela bibliografia estudada.
Norma de Recuperação
Sem recuperação.
 
Bibliografia
     
Bairrão, J. F. M. H. (2008). Tulipa: Subsídios para uma etnopsicanálise da possessão. Olhar,.10/11, 53 – 68.
Bairrão, J. F. M. H. & Coelho, M. T. Á. D. (Org.) (2015). Etnopsicologia no Brasil: teorias, procedimentos, resultados. Salvador: EDUFFBA.
Barros, M. L. & Bairrão, J. F. M. H. (2010). Etnopsicanálise: embasamento crítico sobre teoria e prática terapêutica. Rev. SPAGESP, 11, 45-54.
Devereux, G. (1977). De la ansiedad al método en las ciencias del comportamiento (Felix Blanco, Trad.). México: Siglo Veintiuno. (Texto original publicado em 1967)
Devereux, G. (1978). Ethnopsychoanalysis: Psychoanalysis and Anthropology as Complementary Frames of Reference. Oakland: University of California Press.
Freud S. (1974). Totem e tabu. In S. Freud. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud vol.13, (pp.11-191). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1913).
Freud, S. (1976). Psicologia de Grupo e a análise do ego. In, Ed. Standard das obras psicológicas vol 18. Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1921).
Lioger, R. (2002). La folie du chaman : Histoire de l’ethnopsychanalyse. Paris: Presses Universitaires de France.
Macedo, A. C. & al. (2011). Ao encontro do Outro, a vertigem do eu: o etnopsicólogo em equipes de saúde indígena. Revista da SPAGESP, 12, 85-96.
Obeyesekere, G. (1996). The Work of Culture: Symbolic Transformation In Psychoanalysis and Anthropology. Chicago: University of Chicago Press
Ortigues, M. C., & Ortigues, E. (1989). Édipo Africano. São Paulo: Ed. Escuta.
Pagliuso, L.; Bairrão, J. F. M. H. (2011). A etnopsicologia e o trabalho institucional em uma unidade de abrigo. Revista da SPAGESP, 12, 43-55.
Pagliuso, L., & Bairrão, J. F. M. H. (2010). Luz no caminho: Corpo, gesto e ato na umbanda. Afro-Ásia, 42, 195-225.
Pessoa de Barros, J. F. (1998). Terapêuticas e Culturas. Rio de janeiro: UERJ/INTERCOM.
Roheim G. (1967). Psychanalyse et anthropologie. Paris: Gallimard.

Bibliografia Complementar:

Bairrão, J. F. M. H. (2001). Clínica e sociedade: o que será um psicanalista? Boletim formação em psicanálise, 9(2), 7-22.
BAirrão, J. F. M. H. (1999). Santa Bárbara e o divã. Boletim Formação em Psicanálise, 8 (1), 25-38.
Bairrão, J. F. M. H. (2010). Adolescência em transe. In: Tfouni, L. V. (Org.) Letramento, Escrita e Leitura: questões contemporâneas (pp. 83-100). Campinas: Mercado de Letras.
Bairrão, J. F. M. H. (2003). Raízes da Jurema. Psicologia USP,  14,  157-184. 
Bairrão, J. F. M. H. (2003). Caboclas de Aruanda: a construção narrativa do transe. Imaginário, 9, 285-322. 
Bairrão, J. F. M. H. (2004). Espiritualidade brasileira e clínica psicológica. In: Angerami-Camon, V. A. (Org.), Espiritualidade e prática clínica (193-214). São Paulo: Thomson.
Bairrão, J. F. M. H. (2010). Função paterna e máscaras da morte: crítica antropológica e guinada lacaniana a propósito de um complexo polêmico. In: Simanke, R. T., Menéndez, A. J. G., Caropreso, F., Barbelli, I., & Bocchi, J. C. (Orgs.) Filosofia da psicanálise: autores, diálogos, problemas (407-422). São Carlos: Edufscar.
Barros, M. L. & Bairrão, J. F. M. H. Performances de gênero na umbanda: a pombagira como interpretação afro-brasileira de “mulher”? Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 62, 126-145.
Capone, S. (2004) A busca da África no Brasil: tradição e poder no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas/Contracapa.
Crapanzano, V. (2005). A cena: Lançando sombra sobre o real. Mana, 11(2), 357-383.
Dias, R. N., & Bairrão, J. F. M. H. (2014) O caldeirão dos insurgentes: os pretos-velhos da mata. Memorandum, 26, 168-186
Macedo, A. C., & Bairrão, J. F. M. H. (2011) Estrela que vem do Norte: os baianos na umbanda de São Paulo. Paidéia, 21, 207-216.
Mantovani, A., & Bairrão, J. F. M. H. (2005). Psicanálise e Religião: pensando os estudos afro-brasileiros com Ernesto La Porta. Memorandum, 9, 42-56
Martins, J. R., & Bairrão, J. F. M. H. (2009) A Criança Celestial: Perambulações entre Aruanda e o Inconsciente Coletivo. Fractal: Revista de psicologia, 21, 487-506.
Meyer, M. (1993). Maria Padilha e toda a sua quadrilha. São Paulo: Duas Cidades.
Negrão, L.N. (1989). Magia e Religião na Umbanda, Revista USP, 31. 
Prandi, R. (Org.) (2004). Encantaria Brasileira: o livro dos mestres, caboclos e encantados. Rio de Janeiro: Pallas.
Rotta, R. R. & Bairrão J. F. M. H. (2012). Sentido e alcance psicológicos de caboclos nas vivências umbandistas. Memorandum, 23, 120-132.
Trindade, L. M. S. (1985). Exu: símbolo e função.  São Paulo: FFLCH/USP- CER (Coleção Religião e Sociedade Brasileira).
 

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