Geral: Dar continuidade à experiência da prática em ludoterapia, iniciada na disciplina I, propiciando a continuidade também da prática de orientação de pais sob a perspectiva psicanalítica. Específicos: - Dar continuidade aos objetivos indicados na Disciplina de Ludoterapia de Orientação Psicanalítica I. - Compreender e avaliar a evolução do processo terapêutico. - Realizar orientação de pais numa perspectiva psicanalítica. - Treinar a elaboração de relatórios de casos clínicos.
As atividades serão desenvolvidas através de uma perspectiva psicanalítica, tendo como referencial o modelo teórico proposto por Melanie Klein, Wilfred Bion e Donald Winnicott, importantes expoentes da psicanálise quanto ao atendimento infantil e de pacientes mais regredidos. Serão atendidas crianças que buscam o serviço de atendimento psicológico do Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada (CPA) do Departamento de Psicologia da FFCLRP-USP.
CONCEITOS TEORICOS BÁSICOS: 1. Evolução do tratamento ludoterapêutico. 1.1 Avaliação do processo terapêutico os casos de interrupção. 1.2 Critérios de alta 1.3 Reações à separação do terapeuta: a "síndrome do final do ano". 2. Orientação de pais 2.1 Conselhos x Esclarecimentos 2.2 A questão da transferência na relação com os pais 3. A formação da mente e do aparelho psíquico 3.1 A posição autística-contígua 3.2 A mente do analista 3.3 Identificação adesiva 4. Elaboração de relatórios de casos clínicos 4.1 Roteiro 4.2 Questões éticas
Bibliografias Básicas: Aberastury, A.(1982). Psicanálise da Criança: teoria e técnica. Porto Alegre. Ed. Artes Médicas. Caper, R. (2002). Tendo mente própria: uma visão kleiniana do self e do objeto. Rio de Janeiro: Imago. Feldman, M., & Spillius, E. B.(1992). Equilíbrio psíquico e mudança psíquica. Rio de Janeiro: Imago. Ferro, A. (1995). A técnica da psicanálise infantil. Rio de Janeiro: Imago. Furtado, A. M.A.P., & Melgaço, R. G. (1983). O atendimento dos pais de crianças em psicoterapia. IEPSI, 4. Guignard, F. (2011). Reflexões de uma psicanalista sobre a criança na sociedade ocidental de hoje. Revista de Psicanálise da SPPA, 18(2), 255. Klein, M. (2011). A psicanálise de hoje. Parte I. Rio de Janeiro: Imago Ed. Klein, M. (1973). A educação de crianças. Rio de Janeiro: Imago Ed. Mannoni, M. (1988). A criança retardada e a mãe. São Paulo: Martins Fontes. Meltzer, D. (1986). Identificação adesiva. Jornal de Psicanálise, 19(38). Ogden, T. (1996). Sobre o conceito de uma posição autística-contígua. Revista Brasileira de Psicanálise, 30(2). Zimerman, D. E. (1999). Fundamentos Psicanalíticos: teoria, técnica e clínica. Porto Alegre: Artmed. Bibliografia Complementar: Alvarez, A. (1994). Companhia Viva. Porto Alegre: Artes Médicas. Klein, M. (1981). Contribuições à Psicanálise. (M. Maillet, Trad.). São Paulo: Mestre Jou. Klein, M., Heimann, P., Isaacs, S., & Riviere, J. (Orgs) (1982). Os Progressos da Psicanálise (pp. 216-255). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Revista Brasileira de Psicanálise, vol. 38, 2004.