Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
 
Educação, Informação e Comunicação
 
Disciplina: 5961153 - Estágio em Metodologia do Ensino em Química II
Internship in Teaching Methodology in Chemistry II

Créditos Aula: 1
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 45 h ( Estágio: 30 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2019 Desativação:

Objetivos
Esta disciplina de estágio curricular supervisionado faz parte do currículo do curso de Licenciatura em Química da FFCLRP e encontra-se situada no conjunto de disciplinas oferecidas pelo Departamento de Educação, Informação e Comunicação da FFCLRP-USP na área de Fundamentos Metodológicos do Ensino, possuindo como objetivos centrais:
- Oportunizar aos licenciandos, por meio de atividades formativas previstas no estágio curricular supervisionado, a ressignificação e compreensão crítica e propositiva de aspectos vivenciados na escola a partir dos referenciais teórico-metodológicos trabalhados na disciplina “Metodologia do Ensino em Química II” (cód. 5961175)
- Articular teoria e prática pedagógica na gestão da sala de aula, com foco na gestão do conhecimento, da coletividade e do relacionamento interpessoal, envolvida no processo de aprendizagem da Química pelos estudantes da educação básica, sob a perspectiva dos pressupostos teórico-metodológicos das diferentes correntes da Psicologia, apropriadas historicamente pela área de Ensino de Química, bem como em relação às contribuições das tecnologias de informação e comunicação, também utilizadas como instrumento de mediação nas atividades formativas previstas nesta disciplina.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
1470852 - Mauricio dos Santos Matos
 
Programa Resumido
Realização de estágio curricular supervisionado em aulas de Química do Ensino Médio de escolas públicas e privadas ou em outros espaços formativos não escolares, visando à ressignificação e compreensão crítica e propositiva de aspectos vivenciados na escola a partir dos referenciais teórico-metodológicos trabalhados na disciplina “Metodologia do Ensino em Química II” (cód. 5961175).
 
 
 
Programa
Realização de estágio curricular supervisionado em aulas de Química do Ensino Médio de escolas públicas e privadas ou em outros espaços formativos não escolares, visando à ressignificação e compreensão crítica e propositiva de aspectos vivenciados na escola a partir dos referenciais teórico-metodológicos trabalhados na disciplina “Metodologia do Ensino em Química II” (cód. 5961175), articulando teoria e prática pedagógica na gestão da sala de aula, com foco na gestão do conhecimento, da coletividade e do relacionamento interpessoal, envolvida no processo de aprendizagem da Química pelos estudantes da educação básica, sob a perspectiva dos pressupostos teórico-metodológicos das diferentes correntes da Psicologia apropriadas historicamente pela área de Ensino de Química, bem como em relação às contribuições das tecnologias de comunicação e informação, utilizadas, também, como instrumento de mediação das atividades formativas previstas nesta disciplina.
 
 
 
Avaliação
     
Método
As atividades de estágio curricular supervisionado previstas nessa disciplina serão desenvolvidas, preferencialmente, em escola públicas, podendo também ocorrer, em casos especiais, em escolas privadas ou em outros espaços formativos. Nesse estágio, são previstas atividades de observação participativa, atividades de monitoria e atividades de prestação de serviços à escola. Todos os focos de observação e referenciais teórico-metodológicos a serem utilizados no estágio serão disponibilizados num site preparado especificamente para a disciplina, contendo, além dos textos de referência, indicações de textos complementares, vídeos, slides com sínteses dos conteúdos mais relevantes e outros objetos de aprendizagem que permitam ao licenciando ampliar seus conhecimentos sobre os temas para além das seleções, ênfases, recortes e priorizações assumidas pelo docente responsável. Nessa perspectiva, as tecnologias de informação e comunicação são apropriadas para além das discussões sobre as suas implicações na aprendizagem de conceitos químicos, constituindo-se, também, como um instrumento de mediação das atividades formativas previstas nessa disciplina. O estágio será coordenado por uma educadora do Departamento de Química e a disciplina não contemplará aulas presenciais semanais e sim apenas supervisões de estágio conduzidas pelo professor da disciplina antes de iniciar o estágio e antes da entrega do relatório final, como também durante o decorrer do estágio, quando necessário. As supervisões serão desenvolvidas, preferencialmente, de forma individual ou com cada um dos grupos de estágio, separadamente.
Critério
• Avaliação do caderno de campo, do relatório do estágio e das fichas de estágio, segundo os pesos descritos abaixo: - Caderno de campo: peso 3 (30%) - Relatório de estágio: peso 7 (70%) - Fichas de estágio: entrega obrigatória por se tratar de documento formal que comprova o cumprimento das horas de estágio curricular supervisionado e, portanto, determinante para a aprovação ou reprovação do licenciando na disciplina. Assim, caso haja identificação de alguma fraude no preenchimento das fichas ou não haja a entrega dessas fichas (devidamente assinadas e carimbadas) pelo licenciando até a data acordada ou, ainda, se o número de horas de estágio formalizado nas fichas for inferior ao previsto na disciplina, ocorrerá a nulidade do estágio e, consequentemente, a reprovação do aluno, zerando a sua nota.
Norma de Recuperação
Por se tratar de uma disciplina de Estágio, de caráter processual, não é prevista uma atividade pontual de recuperação.
 
Bibliografia
     
AUSUBEL, D.P. (2003). Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano Edições Técnicas. Tradução de The acquisition and retention of knowledge: a cognitive view. (2000). Kluwer Academic Publishers.
BASTOS, F., NARDI, R., DINIZ, R. E. S., CALDEIRA, A. M. A. Da necessidade de uma pluralidade de interpretações acerca do processo de ensino e aprendizagem de Ciências: revisitando os debates sobre Construtivismo. In: Nardi, R., Bastos, F., Diniz, R. E. S. (Org.). Pesquisas em ensino de ciências: contribuições para a formação de professores. São Paulo: Escrituras, 2004. p.9-55.
BITTENCOURT, Circe M. Fernandes (org). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997.
BOCK, Ana Maria Bahia. A perspectiva sócio-histórica de Leontiev e a crítica à naturalização da formação do ser humano: A adolescência em questão. Cadernos Cedes, Campinas, SP: Cedes, vol.24, n.62, p. 26-43, abril 2004.
COLL, C. et al. (Orgs.)  Psicologia da aprendizagem no ensino médio. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999
CUNHA, Marcus Vinícius da. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
GIL PÉREZ, D. et al. ¿Puede hablarse de consenso constructivista en la educación científica? Enseñanza de las Ciencias, v.17, n.3, p.503-12, 1999a.
HENKLAIN, Marcelo Henrique Oliveira; CARMO, João dos Santos. Contribuições da análise do comportamento à educação: um convite ao diálogo. Cad. Pesqui.,  São Paulo ,  v. 43, n. 149, p. 704-723,  Aug.  2013.
LABURÚ, C. E., CARVALHO, M. Controvérsias construtivistas e pluralismo metodológico no ensino de ciências naturais. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v.1, n.1, p.57-67, 2001.
LABURÚ, C. E., ARRUDA, S. M., NARDI, R. Pluralismo metodológico no ensino de ciências. Ciência & Educação, v.9, n.2, p.247-260, 2003.
LAZLO, P. A Palavra das Coisas ou A Linguagem da Química; Coleção Ciência Aberta 74, Lisboa: Ed. Gradiva, 1995. 
LEONTIEV, A. N. Actividad, consciencia, personalidad. 2ed. Havana. Pueblo y Educacíuon, 1983.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo, EPU, 1986.
MOREIRA, M.A. e MASINE, E.F.S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Centauro Editora, 2002. 
MOREIRA, M.A. (2010). Mapas conceituais e aprendizagem significativa. São Paulo: Centauro Editora.
MORTIMER, E. F., SMOLKA, A. L. Linguagem, cultura e cognição: reflexões para o ensino e a sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 
MORTIMER, E. F. Linguagem e Formação de Conceitos no Ensino de Ciências. Belo Horizonte : Editora UFMG, 2000. 
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Pensar a educação: Contribuições de Vygotsky. In: CASTORINA, J.A.; FERREIRO, E.; LERNER, D.; OLIVEIRA, M.K. de. Piaget – Vygotsky: novas contribuições para o debate. 6.ed. 4.reimpr. São Paulo: Ática, 2002.
PERIÓDICOS: Química Nova e Química Nova na Escola; Enseñanza de Las Ciências; Journal of Chemical Education; Education in Chemisty.
PIAGET, J. E GARCIA, R. Psicogênese e história das ciências. Lisboa: Publicações Don Quixote, 1987. 
VIGOSTSKI, L. S. LURIA, A. R., LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 12 Ed. São Paulo: Ícone, 2012. 
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social a Mente. 4ª ed., São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1991.
 

Clique para consultar os requisitos para 5961153

Clique para consultar o oferecimento para 5961153

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP