Aperfeiçoamento da técnica instrumental e aprofundamento do conhecimento das práticas interpretativas do repertório. Durante os oito semestres da disciplina serão abordados de forma prática os principais conceitos técnicos do instrumento: haverá um progressivo aumento de dificuldade técnica-musical ao longo dos semestres, de forma que o aluno possa concluir o curso tendo praticado ao menos alguns exemplares dos diversos repertórios possíveis de serem tocados e arranjados para a viola (além do repertório composições originais para viola, ainda pequeno, é imprescindível trabalhar em arranjos e transcrições de peças/canções de outros instrumentos e/ou períodos.
O repertório será escolhido pelo professor levando em conta as possibilidades técnicas e artísticas de cada aluno, visando seu o aprimoramento do aluno enquanto instrumentista e arranjador e compositor.
O programa será formado por obras escritas originalmente para viola caipira, incluindo autores contemporâneos como Ivan Vilela, Roberto Corrêa, Fernando Deghi, além de arranjos que deverão ser estudados (caso já existam em partitura), transcritos (caso seja necessário ouvir gravações), ou ainda elaborados (quando inexiste o arranjo para determinada obra ou se pretende apresentar uma versão nova para viola caipira). Ao final de cada semestre o aluno deve apresentar de 8 a 12 minutos de repertório não apresentado nos semestres anteriores, e é necessário levar em consideração a diversidade de estilos composicionais na elaboração dos programas ao longo dos semestres. As disciplinas Recital I e II atuam de forma complementar, estabelecendo metas para que o aluno leve ao palco o repertório trabalhado montando um recital de 30 minutos ao final do 5º semestre e de um recital de 60 minutos ao final do 8º semestre.
CORRÊA, Roberto Nunes. Viola caipira: das práticas populares à escritura da arte. São Paulo: Doutorado - ECA-USP, 2014. TORNEZE, Rui. Viola caipira: estudo dirigido. São Paulo: Irmãos Vitale, 1999.