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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto
 
Odontologia Restauradora
 
Disciplina: 8041223 - Biossegurança
Biosafety

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 30 h
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2021 Desativação:

Objetivos
Promover nos alunos de graduação o desenvolvimento de conhecimentos e atitudes fundamentais acerca dos riscos e das medidas de controle de contaminação/infecção nos ambientes comunitário e odontológico (clínica e laboratório), com vistas à biossegurança: prevenção e o enfrentamento da contaminação cruzada nestes ambientes.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2247635 - Evandro Watanabe
 
Programa Resumido
A disciplina visa desenvolver no aluno conhecimentos teóricos e práticos, bem como habilidades que o capacite a realizar suas atividades profissionais de acordo com os princípios básicos de biossegurança: controle de contaminação/infecção na Odontologia embasados no conteúdo programático: Biossegurança e Conceitos, Riscologia, Níveis de Biossegurança, A Microbiologia como Ferramenta para Promoção da Biossegurança na Odontologia, A Ubiquidade Microbiana e o Risco Potencial de Aquisição de Contaminação/Infecção, Fontes e Rotas da Contaminação Cruzada na Odontologia, Sistema BEDAC de Controle de Contaminação/Infecção (conceitos, equipamentos, produtos e métodos): Barreira, Esterilização, Desinfecção, Antissepsia, Conservante, Biofilme Linha D´água: O Paradigma da Contaminação da Água de Equipos Odontológicos. Qualidade de Vida no Trabalho, Gestão da Qualidade e Biossegurança, Processo Saúde/Doença, Doenças de Risco Ocupacional, Imunização, Acidentes Ocupacionais, Biossegurança no Laboratório de Prótese Dental, Legislação em Biossegurança, Roteiro de Inspeção Sanitária, Gerenciamento e Descarte de Resíduos de Serviços de Saúde, e Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS).
 
 
 
Programa
1. Biossegurança. 1.1. Acidente. 1.2. Ato inseguro. 1.3. Condição insegura. 2. Riscologia. 2.1. Graus de risco (1, 2, 3 e 4). 2.2. Riscos primários, secundários e terciários. 2.3. Níveis de Biossegurança. 3. A Microbiologia como Ferramenta para Promoção da Biossegurança na Odontologia. 3.1. Se a Saliva Fosse Vermelha e os Microrganismos Visíveis a Olho Nu. 3.2. A Ubiquidade Microbiana e o Risco Potencial de Aquisição de Contaminação/Infecção. 4. Fontes e Rotas da Contaminação Cruzada na Odontologia. 4.1. Ambiente. 4.2. Equipamentos. 4.3. Instrumentais e materiais. 4.4. Profissionais x pacientes. 5. EPI - Equipamento de Proteção Individual (NR-6 do Ministério do Trabalho). 5.1. Técnica de Paramentação e Desparamentação. 5.2. Uniforme. 5.3. EPIs. 6. Sistema BEDAC de Controle de Contaminação/Infecção (conceitos, equipamentos, produtos e métodos). 6.1. Barreira 6.2. Esterilização 6.3. Desinfecção 6.4. Antissepsia 6.5. Conservante. 7. Biofilme Linha D´água: O Paradigma da Contaminação da Água de Equipos Odontológicos. 7.1. Problema Relacionado ao Biofilme Linha D´água. 7.2. Monitoramento e Controle de Qualidade Microbiológica da Água. 8. Qualidade de Vida no Trabalho 9. Gestão da Qualidade e Biossegurança. 10. Processo Saúde/Doença. 11. Doenças de Risco Ocupacional. 12. Imunização. 13. Acidentes Ocupacionais. 14 Biossegurança no Laboratório de Prótese Dental. 15. Legislação em Biossegurança. 16 Roteiro de Inspeção Sanitária. 17. Gerenciamento e Descarte de Resíduos de Serviços de Saúde. 18. Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS).
 
 
 
Avaliação
     
Método
Os conceitos serão ministrados por meio de videoaulas, material de apoio, atividades, chats, fóruns de discussão e/ou avaliações via ambiente virtual (Sistema e-Disciplinas USP).
Critério
O aprendizado será avaliado mediante atividades programadas (exercícios de fixação de conteúdo, trabalhos) + provas teóricas on-line (conteúdo cumulativo).
Norma de Recuperação
No período de recuperação os alunos terão o acompanhamento do docente responsável pela disciplina. Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final igual ou superior à 5 (cinco) por meio de prova escrita e/ou trabalhos realizados durante o período de recuperação, que será definido anualmente pela Comissão de Graduação.
 
Bibliografia
     
ALVES, A. C.; BORGES, A. C.; SILVA, C. C. P.; PORDEUS, I. A.; PAIXÃO, H. H. O manuseio do lixo hospitalar pela equipe auxiliar odontológica: conhecimento de risco e comportamento. Rev. CRO-MG, v.2, n.2, p.87-93, jul./dez.1996. ALVES-REZENDE, M. C. R.; LORENZATO, F. Avaliação dos procedimentos de prevenção dos riscos biológicos por cirurgiões-dentistas. Rev. Ass. Paul. Cir. Dent., v.54, n.6, p.446-54, nov./dez. 2000. AMERICAN DENTAL ASSOCIATION. Infection control recommendations for dental office and the dental laboratory. J. Am. Dent. Assoc., v.127, p.672-80,1996. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Riscos de origem de serviços de saúde. NBR 10004, 1987. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Resíduos de serviços de saúde. NBR 12808, 1997. BASTOS, G. K.; SOUZA, I. P. R.; TURA, L. F. R.; VIANNA, R. B. C. AIDS e controle de infecção, conhecimentos e atitudes dos pacientes. Rev. Ass. Bras. Odontol. Nac., v.4, n.7, p.39-41, fev./mar. 1997. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Procedimentos de artigos e superfícies em estabelecimentos de saúde. 2ªed. Brasília, 1994.50p. CARMO, C. M. R.; COSTA, A. M. D. D. Procedimentos de biossegurança em odontologia. J. Bras. Clín. Estética Odontol., v.5, n.26, p.116-19, mar./abr. 2001.
CDC. Guidelines for Infection Control in Dental Health-Care Settings, 2003. MMWR, December 19, 2003:52(RR-17). CHINELLATO, L. E. M.; SANTANA, E. Avaliação da efetividade de soluções desinfetantes utilizadas para o controle de infecção cruzada em filmes radiográficos intrabucais. Rev. Fac. Odontol. Bauru, v.5, n. 3/4, p.37-44, jul./dez. 1997. COSTA, A. O.; CRUZ, E. A.; GALVÃO, M. S. S.; MASSA, N. G. Esterilização e desinfecção: fundamentos básicos, processos e controles. São Paulo. Cortez, 1990. COSTA, M. A. F. Qualidade em Biossegurança. Rio de Janeiro. Qualitymark, 2000. COTTONE, J. A.; MOLINARI, J. A. State of the art: infection control in dentistry. J. Am. Dent. Assoc., v.123, p.3-41, August 1991. ESTRELA, C. Controle de infecção em odontologia. São Paulo. Artes Médicas, 2003. FERREIRA, R. A. Barrando o invisível. Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent., v.49, n.6, p.417-27, nov./dez. 1995. GONÇALVES-Jr., F. L. Hepatite por vírus B. In: FOCACCIA, R. Hepatites Virais. São Paulo. Atheneu. 1997, p.27-49. LIMA, S. N. M.; ITO, I. Y. Controle de infecção no consultório odontológico: sistema BEDA de controle. Ribeirão Preto: Dabi-Atlante, 1992. LIMONG-FRANÇA, A. L. Qualidade de Vida no Trabalho (QVT). São Paulo, Atlas, 2ª ed. 2004. MARSH, P.; MARTIN, M. V. Microbiologia Oral. 4a ed. São Paulo: Livraria Santos Editora, 2005. MILLER, C. H.; PALENIK, C. J. Infection control & management of hazardous materials for the dental team. 4a ed. St. Louis, Mo Mosby, 2010. MOLINARI, J. A.; HART, J. A. Cottone´s Practical Infection Control in Dentistry. 3nd ed. Baltimore: Williams & Wilkins, 2009. MONTEIRO, R. M.; MARQUES, D. M.; DOMINGUES, P. C. A.; OLIVEIRA, V. C.; MACEDO, A. P.; RAZABONI, A. M.; WATANABE, E. Evaluation of a protocol for reducing the microbial contamination of dental unit water. Acta Odontol Latinoam. V.31, n. 3, p. 138-143, 2018. NARESI, W. G.; ORENHA, E. S.; NARESI, S. C. M. Ergonomia e Biossegurança em Odontologia. Série ABENO. Odontologia Essencial. Parte Clínica. Artes Médicas, 2013. RAZABONI, A. M. Conceitos de biossegurança desafia profissionais a mudarem comportamento em respeito à vida. Revista Unisaúde. nov./dez, p.12-13, 2005. SILVA, A. S. F.; RIBEIRA, M. C.; RISSO, M. Biossegurança em Odontologia e Ambientes de Saúde. Ícone Editora. 2ª edição, 2009. SOUZA, F. B. Biossegurança em odontologia: o essencial para a prática clínica. Santana de Parnaíba: Manole. 1ª edição, 2021. 480p. TEIXEIRA, M.; SANTOS, M. V. Responsabilidade no controle de infecção. São Paulo, Revista da APCD, v. 53, n. 3, p. 178-189, maio/junho, 1999. TEIXEIRA, P.; VALLE, S. (orgs.). Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro. Fiocruz, 1996. 362p. WATANABE, E.; AGOSTINHO, A. M.; MATSUMOTO, W.; ITO, I. Y. Dental unit water: bacterial decontamination of old and new dental units by flushing water. International Journal of Dental Hygiene, Oxford, v. 6, n. 1, p. 56-62, 2008.
 

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