Contribuir para o desenvolvimento da compreensão, por parte do estudante, do Sistema Único de Saúde, do trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar, do processo saúde-doença como resultante de determinantes biológicos e sociais, da integralidade da atenção como eixo norteador da atenção em saúde, do processo de gestão dos serviços de saúde e da responsabilização pelo cuidado enquanto profissional de saúde. Especificamente, espera-se que o estudante seja capaz de realizar diagnósticos epidemiológicos em saúde bucal, atividades de educação para a saúde e desenvolver ações coletivas para a prevenção e controle das doenças bucais. Nesta etapa, o estudante aproxima-se do trabalho do cirurgião-dentista na equipe de saúde da família, assim como das ações de saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família.
Diagnóstico epidemiológico em saúde bucal. Atividades de educação para a saúde. Ações Coletivas em saúde bucal. Adequação do meio bucal para controle das doenças bucais.
1. Diagnóstico epidemiológico em saúde bucal: levantamento das condições de saúde bucal e necessidades de tratamento dos grupos populacionais da área de abrangência de unidades de saúde.2. Atividades de educação para a saúde: dirigidas a grupos populacionais nos espaços sociais da área de abrangência e/ou nas unidades de saúde.3. Ações Coletivas em saúde bucal: ações de prevenção e controle das doenças bucais dirigidas a grupos populacionais nos espaços sociais da área de abrangência e/ou nas unidades de saúde.4. Vivências junto à Estratégia de Saúde da Família: a Equipe de Saúde da Família, a Equipe de Saúde Bucal, acolhimento, acesso, intersetorialidade, integralidade, interdisciplinaridade, vínculo, cuidado, clínica ampliada de saúde, humanização e responsabilidade.5. Desenvolvimento de adequação do meio bucal para o controle das doenças bucais: atendimento clínico individual em clínica odontológica no segundo semestre.
1) BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia prático do Programa de Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 131 p.2) BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º. 648/GM, 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS), 2006.3) BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º. 650/GM, 28 de março de 2006. Define valores de financiamento do PAB fixo e variável mediante a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a estratégia de Saúde da Família e para o Programa de Agentes Comunitários de Saúde, instituídos pela Política Nacional de Atenção Básica, 2006.4) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa Saúde da Família: ampliando a cobertura para consolidar a mudança do modelo de Atenção Básica. Rev. bras. saúde matern. infant., Recife, v. 3, n. 1, p. 113-125, jan. – mar., 2003. 5) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da família no Brasil: uma análise de indicadores selecionados : 1998-2004. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 200 p. (Série C. Projetos, Programas e Relatórios).6) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de Saúde Bucal. Diretrizes da política nacional de saúde bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 16 p.7) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Área Técnica de Saúde Bucal. Projeto SB 2000: condições de saúde bucal da população brasileira no ano 2.000. Brasília: Ministério da Saúde, 2.000. 42 p.8) BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 399, 22 de fevereiro de 2006. Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto. 2006 9) BRASIL. Ministério da saúde. Saúde Bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 92 p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 17) (Série A. Normas e Manuais Técnicos)10) Departamento de Atenção Básica. Secretaria de Políticas de Saúde. Programa saúde da família. Rev Saúde Pública, v. 34, n.3, p.316-319, jun., 2000.11) HENNINGTON, E. A. Acolhimento como prática interdisciplinar num programa de extensão universitária. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, p. 256-265, jan.-fev 2005.12) OLIVEIRA, E. M; SPIRI, W. C. Programa Saúde da Família: a experiência de equipe multiprofissional. Rev Saúde Pública, v. 40, n. 4, p. 727-733, 2006.13) PEDROSA, J. I. S; TELES, J. B. M. Consenso e diferenças em equipes do Programa Saúde da Família. Rev Saúde Pública, v. 35, n. 3, p. 303-311, 2001.14) ROSA, W. A. G; LABATE, R. C. Programa saúde da família. Rev Latino-am enfermagem, v. 13, n. 6, p. 1027-34, nov.-dez., 2005.15) SENNA, M. C. M. Eqüidade e política de saúde: algumas reflexões sobre o Programa Saúde da Família. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 18 (supl), p. 203-211, 2002.16) SILVA, I. Z. Q. J; TRAD, L. A. B. O trabalho em equipe no PSF: investigando a articulação técnica e a interação entre os profissionais. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v. 9, n. 16, p. 25-38, set 2004/fev 2005. 17) SOUZA, R. A.; CARVALHO, A. M.. Programa de Saúde da Família e qualidade de vida: um olhar da Psicologia. Estud. psicol., Natal, v. l.8, n. 3, p.515-523, sep./dez. 2003. 18) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto. Projeto PSF/FORP 2006: condições de saúde bucal nos Núcleos de Saúde da Família da área básica do Centro de Saúde Escola da FMRP/USP – Ribeirão Preto – 2006. Ribeirão Preto: FORP/USP, 2006. 52 p.19) Vilela, E. M.; Mendes, I. J. M. Interdisciplinaridade e saúde: estudo bibliográfico. Rev Latino-am Enfermagem, v. 11, n. 4, p.525-31, jul-ago 2003. 20) WEBER, C. A. T. Programa de saúde da família: educação e controle da população. Porto Alegre: AGE, 2006. 382 p.