Introduzir e aprofundar o exercício da gestão ambiental, considerando as ações de diferentes atores sociais e adequando-o, às características do meio ambiente e dos meios de explotação de recursos ambientais. Compreender os objetivos, funções e aplicabilidade dos principais instrumentos técnicos, sua evolução e adequabilidade à gestão ambiental.
Introdução aos conceitos de gestão ambiental, sua evolução e aplicabilidade no âmbito das políticas ambientais no Brasil, aprofundando no estudo dos principais instrumentos existentes na atualidade. Explorar o uso de conceitos, metodologias e instrumentos de gestão como base para o planejamento ambiental. Proporcionar a análise da aplicabilidade dos instrumentos a partir de trabalho de campo.
•Parte teórica: I. Conceitos de gestão do ambiente e sua evolução. Disponibilidade de informações (físico-químicas, biológicas, econômicas e financeiras, sociais, políticas, institucionais, legais). Uso e gestão da informação ambiental. Integração de informações e indicadores ambientais. Sociedade e espacialização de informações (estatísticas, gráficas, XXX). Diagnósticos e técnicas ambientais. II. Instituições e empresas em face à gestão ambiental. Previsão de impactos. Instrumentos de gestão ambiental para licenciamento, monitoramento e controle. Instrumentos de interesse coletivo: precaução e prevenção. III. Políticas e planejamento ambientais, gestão territorial ambiental, zoneamento e escalas, plano diretor e meio ambiente, gerenciamento de bacia hidrográfica, monitoramento e análise de riscos ambientais, avaliação de impacto ambiental e suas etapas básicas, avaliação ambiental estratégica. Parte prática: Exercícios de gestão em problemas observados em ambientes preservados e antropizados. Excursões para regiões críticas do ponto de vista ambiental, visando a observação de problemas e das políticas ambientais implantadas.
Bibliografia Básica: AB’SABER, Aziz e MULLER-PLANTENBERG, Clarita (orgs.). Previsão de impactos: o estudo do impacto ambiental no Leste, Oeste e Sul. Experiências no Brasil, na Rússia e na Alemanha. São Paulo: Editora USP, 2002; ACSELRAD, H. (org.) Conflitos Ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, Fundação Heinrich Böll, 2004. BEZERRA, Núbia C. e MOTA, José A. A técnica de cluster como ferramenta para a gestão ambiental. Sociedade e Estado, Brasília, v. 18, n. ½ , jan/dez 2003; DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE: Riscos coletivos – ambiente e saúde. Curitiba, PR: Editora UFPR, n. 5, 2002; GARAY, Irene e DIAS, Bráulio. Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais. Avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitoramento. Petrópolis. Editora Vozes, 2001. IBAMA. GeoBrasil 2002: Perspectivas do meio ambiente no Brasil. Brasília, 2002; LEMOS, Amália Inés G. e GALVANI, Emerson (org.). Geografia, tradições e perspectivas: interdisciplinaridade, meio ambiente e representações. Buenos Aires: Clacso, São Paulo. Expressão popular, 2009. MELLO, Neli Ap. de. Políticas públicas territoriais. São Paulo: Annablume, 2006. SANTOS, Rozely Ferreira dos. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. STEINBERGER, Marilia (org). Território e ambiente em políticas públicas territoriais. Brasília: Paralelo 15 e LGE Editora, 2006. TAUK, S.M. (org.). Análise ambiental: Uma visão multidisciplinar. São Paulo, Fundação para o Desenvolvimento da UNESP e FAPESP, 1991; THERY, Hervé e MELLO, Neli. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2005; VIEIRA, Paulo F. e WEBER, Jacques (orgs). Gestão dos recursos naturais renováveis e desenvolvimento. Novos desafios para a pesquisa ambiental. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia complementar: AB’SABER, Aziz. Os domínios de natureza no Brasil - potencialidades paisagísticas, São Paulo: Ateliê Editorial. 2003. CAMARGO, Aspásia, CAPOBIANCO, João Paulo, OLIVEIRA, José Antônio. Meio Ambiente Brasil: avanços e obstáculos pós Rio-92. São Paulo: Estação Liberdade: Instituto Socioambiental: Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2002. CUNHA, Sandra B e GUERRA, Antonio T. (orgs). Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2004. GONÇALVES, Maria Flora, BRANDÃO, Carlos Antônio e GALVÃO, Antônio Carlos Filgueira. Regiões e Cidades, cidades nas regiões: o desafio urbano-regional. São Paulo: Editora UNESP:ANPUR, 2003. IRVING, Marta de A. (org.) Áreas Protegidas e Inclusão Social. Construindo novos significados. Rio de Janeiro: Aquarius. 2006. MORAES, Antônio Carlos R. Meio ambiente e Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec, 1994. RIBEIRO, Wagner Costa. A ordem ambiental internacional. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2001. SANCHEZ, Joan-Eugeni. Geografia política. Madri: Editorial Sintesis, 1992. SANTOS, Rosely Ferreira dos (Org.). Vulnerabilidade ambiental: desastres naturais ou fenômenos induzidos? Brasília: MMA, 2007. SEC. MUNICIPAL DO VERDE E DO MEIO AMBIENTE. Atlas ambiental do município de São Paulo, 2004. SMOUTS, Marie-Claude. Forêts tropicales, jungle internationale. Les revers d’une écopolitique mondiale. Paris: Presses de Sciences Po. 2001. WARREN, Dean. A ferro e fogo. A história e a devastação da Mata Atlântica Brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Revistas: Boletim Paulista de Geografia. Cadernos EBAPE.BR, Rio de Janeiro. Gestão & Produção. http://www.dep.ufscar.br/revista/ Revista Brasileira de Ciências Sociais. www.redalyc.org. Revista Estudos Avançados. São Paulo. Revista Franco-brasileira de Geografia Confins. Paris. https://confins.revues.org/ http://www.scielo.br Revista Território, Rio de Janeiro. Sociedade e Estado, Brasília. http://www.anppas.org.br/encontro5/cd/artigos/GT14-458-408-20100903194500.pdf