A disciplina objetiva proporcionar base teórica, conceitual e metodológica para a criação, formatação, gestão e promoção de roteiros urbanos e de trilhas e caminhadas de longa distância, por meio de uma abordagem multidisciplinar (módulos componentes da disciplina) e interdisciplinar (dentro de cada módulo). Nesse semestre, são contemplados 02 (dois) dos 05 (cinco) módulos, a saber: a) Interpretação e História; e b) Marketing. A disciplina objetiva, também, proporcionar a aplicação prática das teorias, conceitos e metodologias aprendidos nela e em ACH1657 - Roteiros Urbanos e Trilhas e Caminhadas de Longa Distância I, por meio de visita técnica no Município de São Paulo (roteiros urbanos) e de viagem didática no interior do Estado de São Paulo (trilhas e caminhadas de longa distância) ou em outras unidades da federação.
O programa contempla o conteúdo de 02 (dois) módulos. O módulo Interpretação e História contempla a interpretação do patrimônio para o lazer e o turismo cultural, assim como sua relação com a criação, formatação, gestão e promoção de bens e experiências turístico-culturais. Discute-se a importância de se conhecer a história da cidade, por meio da arquitetura e urbanismo. Núcleo antigo (distritos Sé e República) do Município de São Paulo. Zona Leste do Município de São Paulo. Produção associada ao turismo. Hospitalidade. Serviços – oferta, contratação e segurança. Visitas técnicas.
1. Interpretação do patrimônio para o lazer e o turismo cultural: diretrizes básicas, meios e técnicas; 2. Criação, formatação, gestão e promoção de bens e experiências turístico- culturais; 3. Núcleo antigo (distritos Sé e República) do Município de São Paulo; 4. Zona Leste do Município de São Paulo; 5. Turismo de base comunitária; 6. Hospitalidade; 7. Produção associada ao turismo; 8. Serviços turísticos; 9. Visita técnica – roteiros urbanos (Município de São Paulo); 10. Viagem didática – trilhas e caminhadas de longa distância.
Bibliografia básica. COSTA, Lucas Florêncio. Sobre a cidade, sobre Itaquera, sobre patrimônio. In: ALMEIDA, Patrícia Freire de (Org.). Territórios de Ururay. São Paulo: Movimento Cultural da Penha, 2016. p. 11-32. FABRINO, Nathalia; NASCIMENTO, Elimar Pinheiro do; COSTA, Helena Araújo. Turismo de base comunitária: uma reflexão sobre seus conhecimentos e práticas. Caderno Virtual de Turismo, v. 16, n. 3, p. 172-190, 2016. GRABURN, Nelson H. H. The evolution of tourist arts. Annals of Tourism Research, v. 11, n. 3, p. 393-419, 1984. KÖHLER, André Fontan. Interpretação do patrimônio para o turismo cultural: diretrizes básicas, meios e técnicas. Turismo e Sociedade, v. 13, n. 1, p. 43-64, 2020. KÖHLER, André Fontan. Criação, formatação, gestão e promoção de bens e experiências turístico-culturais. Revista de Turismo Contemporâneo, v. 8, n. 2, p. 251-273, 2020. LOTTA, Gabriela; PIMENTEL, Plínio; PAULICS, Veronika. Hospedagens Domiciliares. São Paulo: Instituto Pólis, 2005. [Dicas: idéias para a ação municipal] SAMPAIO, Maria Ruth Amaral de. O papel da iniciativa privada na formação da periferia paulistana. Espaço & Debates, v. 14, n. 37, p. 19-33, 1994. SIMÕES Jr., José Geraldo. O processo de urbanização e a inversão de polaridades na estrutura do Centro: do Tamanduateí para o Anhangabaú. In: Anhangabaú, história e urbanismo. São Paulo: Senac/ Imprensa Oficial, 2005. p.17-56. Bibliografia complementar. CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. Hospitalidade. São Paulo: Aleph, 2005. CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. Os interstícios da hospitalidade. Revista Hospitalidade, v. 12, n. especial, p. 42-70. CAMPOS, Candido Malta. Modernização urbanística em São Paulo: do Império à República Velha. In: Os rumos da cidade: urbanismo e modernização em São Paulo. São Paulo: Senac, 2002. p. 39-57. DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo. Cotidiano de trabalhadores na República: São Paulo, 1889-1914. São Paulo: Brasiliense, 1989. DICKS, Bella. The view of our town from the hill: communities on display as local heritage. International Journal of Cultural Studies, v. 2, n. 3, p. 349-368, 1999. KARA-JOSÉ, Beatriz. Políticas culturais e negócios urbanos: a instrumentalização da cultura na revitalização do centro de São Paulo, 1975-2000. São Paulo: Annablume, 2007. KÖHLER, André Fontan. Políticas públicas de revitalización urbana y fomento al ocio, turismo y entretenimiento: la creación de recintos urbano-turísticos en Manchester, Inglaterra. Cuadernos de Turismo, n. 32, p. 115-139, 2013. MEYER, Regina; GROSTEIN, Marta, À leste do centro. São Paulo: IMESP, 2010. MORSE, Richard. A conformação da cidade. In: Formação histórica de São Paulo (de comunidade a metrópole). São Paulo: Difel, 1970 (1ª. ed. 1954). p. 39-55. MURPHY, Peter E. Tourism as a community industry: an ecological model of tourism development. Tourism Management, v. 4, n. 3, p. 180-193, 1983. MURTA, Stela Maris; GOODEY, Brian. Intepretação do patrimônio para visitantes: um quadro conceitual. In: MURTA, Stela Maris; ALBANO, Celina (Orgs.). Interpretar o patrimônio: um exercício do olhar. Belo Horizonte: Ed. UFMG; Território Brasilis, 2002. p.13-46. SANTOS, Carlos José Ferreira dos. Nem tudo era italiano: São Paulo e pobreza. São Paulo: Annablume, 1998. SILVA, Luís Otávio da. Verticalização, expansionismo e grandes obras viárias: a modernização limitada. In: CAMPOS, Candido Malta; GAMA, Lucia Helena; SACHETTA, Vladimir (Orgs.). São Paulo, metrópole em trânsito. São Paulo: Ed. Senac, PMSP, 2004. p. 100-111. VVAA. A lógica da desordem. In: São Paulo, 1975. Crescimento e Pobreza. São Paulo: Loyola, 1975. p.21-61.