Identificar questões epidemiológicas e de vulnerabilidade social prevalentes na área de abrangência e nos equipamentos de atenção primária à saúde e de proteção social básica.
Introdução geral às práticas profissionais da Gerontologia, por meio de técnicas etnográficas, levantamento de necessidades, levantamento de informações e proposições para os equipamentos de atenção primária à saúde e proteção social básica. Introdução à gestão de rede. Introdução à prática gerontológica, no nível da gestão da informação em saúde, identificação da rede social de apoio, levantamento de necessidades, práticas profissionais e ações em saúde e proteção social básicas. Especificamente, os estudantes deverão desenvolver observações e levantamentos de informações a respeito da área de abrangência e dos modelos de atenção primária no Sistema Único de Saúde (SUS) e proteção básica no Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
- Integração de conteúdos teórico-práticos desenvolvidos em módulo teórico com os dados observacionais elaborados e de levantamentos de necessidades;- Descrição do espaço físico interno e externo aos equipamentos de saúde e assistência social;- Uso de técnicas etnográficas para o levantamento de necessidades sociais e de saúde apresentadas pelos usuários que freqüentam unidades básicas de saúde e CRAS/núcleo de convivência de idosos com foco no processo de envelhecimento;- Uso de técnicas etnográficas para o levantamento de informações a respeito de processos de trabalho da equipe multiprofissional de saúde e assistência social;- Uso de técnicas de gestão de rede social;- Observação e proposição com vistas a promover a saúde no envelhecimento, o direito e a integração social na velhice.
Bibliografia:BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica –Brasília: Ministério da Saúde, 2006.p.41-47;178-179;185. BRASIL. Ministério da Previdência Social. Secretaria da Assistência Social. Plano Integrado de Ação Governamental para o Desenvolvimento da Política Nacional do Idoso. Brasília: MPAS, SAS. 1997 Disponível em: , acessado em: 16/05/2009.BRASIL. Lei 8842/94 - Política Nacional de Idoso. (1998). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Brasília: Ministério da Justiça, Secretaria Nacional dos Direitos Humanos.BRASIL. Lei 10.741/03 - Estatuto do Idoso. (2003). Brasília: Ministério da Justiça, Secretaria Nacional dos Direitos Humanos.Bulla, L. C. Kaefer, C. O. Trabalho e aposentadoria: as repercussões sociais na vida do idoso aposentado. Revista eletrônica da Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Textos & Contextos, Vol. 2, No 1 (2003) Disponível em: , acessado em: 23/05/2009. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. LTC: Rio de Janeiro, 1989ELIAS, P. E. et al. Atenção Básica em Saúde: comparação entre PSF e UBS por estrato de exclusão social no município de São Paulo. Ciência & Saúde Coletiva, 11(3), 633-641, 2006.FREITAS, E. V. et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002.IBGE. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro, 2007. LIMA, A.M.M. et. al. Saúde e Envelhecimento. Hucitec: São Paulo, 2000.MAUSS, M. (1972). Manual de etnografia. Lisboa: Pórtico.MENEZES, M. R. et al.A violência doméstica contra o idoso identificada em um programa de assistência domiciliar: estudo de caso. In: Revista Eletrônica de Enfermagem. 2008. Disponível em: . Acesso em: 25 de Outubro de 2009.MINAYO, M.C.S. Violência e maus-tratos contra a pessoa idosa. É possível prevenir e superar. In: Cuidar Melhor e Evitar a Violência - Manual do Cuidador da Pessoa Idosa. Brasília : Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2008, p.38.MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Sistema Único da Assistência Social. Disponível em: .MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n° 648/GM 2006 Cap.III, Do financiamento da Atenção Básica. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica Cadernos de Atenção Básica - n.º 19 Série A. Normas e Manuais Técnicos Brasília – DF 2006.MUÑOZ, D.R.; FORTES, P.A.C. O Princípio da Autonomia e o Consentimento Livre e Esclarecido. In: COSTA, Sérgio Ibiapina Ferreira; GARRAFA, Volnei; OSELKA, Gabriel (Orgs); Iniciação à Bioética. 1ª ed. Brasília: Conselho Federal de Medicina,1998, p. 57 a 61.NERI, A. L.(ORG.) Psicologia do envelhecimento - temas selecionados na perspectiva do curso de vida. Campinas, Papirus, 1995._______. Palavras-chave em Gerontologia. Campinas, SP: Editora Alínea, 2005. ______. O Senso de Auto-eficácia como Mediador do Envelhecimento Bem-Sucedido no Âmbito da Cognição, das Competências para a Vida Diária e do Auto-cuidado à Saúde. In: AZZI, Roberta Gurgel; POLYDORO, Soely A.J. (Orgs). Auto-eficácia em Diferentes Contextos. 1ª ed. Alínea Editora, 2006, p. 60 - 62 e 80 –81.PICCINI, R.X. et al. Necessidades de saúde comuns aos idosos: efetividade na oferta e utilização em atenção básica `a saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 11(3), 657-667, 2006.PINTO, N.R.S.; TANAKA,O.Y: SPEDO,S.M. Política de saúde e gestão no processo de (re)construção do SUS em município de grande porte: um estudo do caso de São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(4), 927-938, abril, 2009.Secretaria Municipal de Assistência e desenvolvimento Social de São Paulo (SP) Cartilha do Idoso: Mitos e verdade sobre a velhice: guia de serviços. São Paulo: SMADS, 2006.