Apresentaremos ao estudante a relevância da gestão de risco e de vulnerabilidade social, bem como os tipos de risco e vulnerabilidades existentes, os modelos de gestão de risco, conceitos de inclusão e exclusão social e manejo de casos em Gerontologia em Unidade Básica de Saúde (UBS). Parceria com CSE Butantã FMUSP ou na impossibilidade de ter esse parceiro firmaremos parceria com outra UBS do SUS para a realizarmos o módulo prático dessa disciplina.
Apresentaremos fundamentos de gestão de risco e de vulnerabilidade social com destaque para sua importância no contexto do manejo de casos em Gerontologia (micro gestão). Apresentaremos conceitos-chave e estudo de casos com objetivo de habilitar o estudante a identificar prioridades e riscos para os quais são necessárias ações de melhoria de controle de desfechos desfavoráveis, contribuindo, assim, para o manejo de casos e otimização da aplicação de recursos disponíveis para a gestão de riscos e vulnerabilidade social e sua aplicação em Atenção Primária em Saúde em UBS do SUS em módulo prático dessa disciplina.
- Conceito de risco, vulnerabilidade e identificação de prioridades; - Identificação e crítica de fatores de risco e de fatores causais; - Identificação de populações de risco e vulneráveis; - Modelos de gestão de risco e estudo de casos - Planejamento, execução e avaliação de atenção em Gerontologia (módulo prático em UBS).
Bibliografia: ALMEIDA FILHO, Naomar; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à Epidemiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. AYRES, J. R. C. M. Organização das ações de atenção à saúde: modelos e práticas. São Paulo: Revista Saúde e Sociedade, v.18, supl.2, 2009. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. ABC do SUS: doutrinas e princípios. Brasília, DF, 1990. BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚDE, Orientações técnicas para implementação de linha de cuidado para atenção integral à saúde da pessoa idosa no Sistema Único de Saúde, Brasília DF, 2018. BEAGLEHOLE, R.; BONITA, R.; KJELLSTÖM. Epidemiologia Básica 2ª Ed. São Paulo: Editora Santos, 2003. GROISMAN, D. A velhice entre o normal e o patológico. Rio de Janeiro: História, Ciências Saúde- Manguinhos, vol.9(1)-61- 78, jan.-abr., 2002. LIMA-SILVA, T.B., SUENAGA, G.S.H. "Elaboração de um plano de gestão de atenção à saúde do idoso aliado à ação psicoeducativa: Um estudo de caso." Revista Kairós: Gerontologia 15 (2012): 529-545. MORAES, E.N. Atenção à saúde do idoso: aspectos conceituais. Brasília: Organização Pan Americana de Saúde, 2012. MURER, C., MURER M.A.M, BRICK, L. The case management Workbook. Defining the role of Physycians, nurses, and case managens. The Case Management Workbook. CRC Press. EUA. 2011. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Envelhecimento ativo: uma política de saúde/ World Health Organization.Gontijo S. (trad.). Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2015. 70-83. PATROCINIO, W.P. Gestão Gerontológica Individual. Revista Kairós: Gerontologia, v. 18, n. 18, p. 25-38, 2015. PIOVEZAN, M; BESTETTI, MLT. O Gerontólogo como gestor de casos: simulação de experiências em estudos distintos e específicos. Revista Kairós: Gerontologia, v. 15, n. 4, p. 201-216, 2012. SALMAZO-SILVA, H. ; LIMA, A.M.M.de. Gestão da atenção ao idoso: possibilidades e desafios no campo da Gerontologia. Revista Temática Kairós Gerontologia,15(6), pp.503-514, “Vulnerabilidade/ Envelhecimento e Velhice: Aspectos Biopsicossociais”. Online ISSN 2176-901X. Print ISSN 1516-2567. São Paulo (SP), Brasil: FACHS/NEPE/PEPGG/PUC-SP, dezembro, 2012.