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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Artes, Ciências e Humanidades
 
Artes, Ciências e Humanidades
 
Disciplina: ACH3508 - Poder Judiciário e Políticas Públicas
Judiciary and Public Policy

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 30 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2019 Desativação:

Objetivos
Proporcionar aos alunos a compreensão da importância do Poder Judiciário e das outras instituições do Sistema de Justiça (Ministério Público, Defensoria Pública, advocacias) para a gestão de políticas públicas no Brasil, por meio do estudo da organização e do funcionamento desse Poder, e do estudo de sua interação com os demais Poderes e com a Sociedade Civil.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
6956592 - Ana Carla Bliacheriene
3733052 - Ester Gammardella Rizzi
2937197 - Luiz Gustavo Bambini de Assis
5607659 - Marcelo Arno Nerling
 
Programa Resumido
Apresenta a estrutura e o funcionamento do Poder Judiciário e de outras instituições do Sistema de Justiça (Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacias Pública e Privada), enfatizando a importância desse Poder – assim como a importância de suas relações com o Poder Executivo, o Poder Legislativo e a Sociedade Civil – para a gestão de políticas públicas no Brasil.
 
 
 
Programa
1) Sociedade, Estado, Poder Judiciário e Administração Pública. O Poder Judiciário no Estado Democrático de Direito. 
2) Organização do Poder Judiciário no Brasil. Cortes Superiores, CNJ, Poder Judiciário Federal, Justiças especializadas, Justiça Estadual.
2) Organização e funcionamento do Ministério Público.
3) Organização e funcionamento do Defensoria Pública. Advocacias Pública e Privada. 
4) A relação entre o Poder Judiciário e o Poder Legislativo. Judicialização da Política e do Processo Legislativo.
5) A relação entre o Poder Judiciário e o Poder Executivo. Judicialização de políticas públicas.
6) O debate sobre o aperfeiçoamento do Poder Judiciário no Brasil. Debate sobre os litigantes em ações judiciais de controle de políticas públicas. 
7) Efeitos da judicialização de políticas públicas sobre a administração pública. 
8) Judicialização de Políticas Públicas em espécie: Saúde, Educação e Segurança Pública
9) Fiscalização financeira e orçamentária e o Poder Judiciário. Fiscalização financeira e orçamentária quanto à legalidade, legitimidade e economicidade. Fiscalização da eficiência.
10) Princípio da transparência fiscal. Despesas sigilosas. Lei de Acesso à Informação.
11) Combate Judicial à Corrupção: impactos na Administração Pública
12) Controle externo do Poder Judiciário: o Poder Legislativo e os Tribunais de Contas. Controle social.
13) Controle interno do Poder Judiciário. O Conselho Nacional de Justiça.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Métodos utilizados: Aulas expositivas. Seminários. Estudos dirigidos. Estudos de casos concretos. Atividades discentes: Aulas expositivas. Preparação de Seminários. Estudo de caso. Leitura de textos. Preparação de resenhas.
Critério
A avaliação envolve critérios objetivos e subjetivos e pode ocorrer de forma individual ou mesmo coletiva, em pares ou mesmo em grupos. Avaliação baseada em provas escritas, relatórios de vista, resenhas, trabalhos e/ou exercícios, seminários, aulas expositivo-dialogadas, publicação de artigos científicos ou informativos, apresentação de portfólio, resolução de problemas (RP), a critério do(a) docente. Poderá ser atribuída nota complementar ou ainda substituição de avaliação, a critério do(a) docente, por atividades extras realizadas pelos alunos, desde que, a seu juízo, demonstrem aproveitamento do conteúdo programático da disciplina. Frequência mínima, assiduidade e pontualidade são exigidas para a aprovação. Como regra, a primeira avaliação tem peso 3 e a segunda terá peso 7.
Norma de Recuperação
Avaliação baseada em provas escritas, relatórios de vista, resenhas, trabalhos e/ou exercícios, a critério do(a) docente para alcançar a média mínima estabelecida pela USP. As provas substitutivas e de recuperação serão realizadas nos prazos e nas situações previstas nas regras acadêmicas da Pró-Reitoria de Graduação da USP e da COC de GPP-EACH. Aquelas/es que tiverem nota final acima de 5,0 estão automaticamente aprovados. Alunas/os com média final entre 3,0 e 5,0 (com frequência mínima de 70%) podem fazer prova de recuperação. Médias abaixo de 3,0 reprovam diretamente sem a possibilidade de realização de recuperação.
 
Bibliografia
     
Bibliografia Básica:
ARANTES, Rogério Bastos. Judiciário e Política no Brasil. São Paulo, EDUC/FAPESP, 1997.
ARANTES, Rogério. “Ministério Público na fronteira entre a Justiça e a Política”. Justitia, v.197, p.325-335, 2007.
BARROSO, Luis Roberto. “Da falta de efetividade à judicialização excessiva: direito à saúde, fornecimento gratuito de medicamentos e parâmetros para a atuação judicial”. Parecer s/n., In: https://www.conjur.com.br/dl/estudobarroso.pdf 
BLIACHERIENE, Ana Carla; SANTOS, José Sebastião dos (org.). Direito à Vida e à Saúde: impactos orçamentário e judicial. São Paulo: Atlas, 2010.
BUCCI, Maria Paula Dallari; DUARTE, Clarice Seixas (coord.). Judicialização da Saúde: A Visão do Poder Executivo. São Paulo, Saraiva, 2017.
BURGOS, Marcelo Baumann; VIANNA, Luiz Werneck; MELO, Manuel Palacios da Cunha; CARVALHO, Maria Alice Rezende de;. A judicialização da política e das relações sociais no Brasil. Rio de Janeiro, Editora Revan, 1999.
BURGOS, Marcelo Baumann; SALLES, Paula Martins; VIANNA, Luiz Werneck. Dezessete anos de judicialização da política. Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, v.19, n. 2, 2007.
CARDOSO, Evorah Lusci; FANTI, Fabíola. Movimentos Sociais e Direito – O Poder Judiciário em disputa. In SILVA, Felipe Gonçalves e RODRIGUEZ, José Rodrigo (coord.). Manual de Sociologia Jurídica. São Paulo: Editora Saraiva, 2013. P. 237-254.
CARDOSO,  Luciana  Zaffalon  L. Uma  fenda  na  Justiça:  a  Defensoria  Pública  e  a construção de inovações democráticas. Hucitec. 2010.
CASTRO, Marcus Faro de. O Supremo Tribunal Federal e a judicialização da política. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 12, n. 34, 1997.
FARIA, José Eduardo. O sistema brasileiro de Justiça: experiência recente e futuros desafios. Estudos Avançados, v.18, n. 51, 2004.
GRINOVER, Ada P.; WATANABE, Kazuo. Pressupostos e limites à intervenção do Judiciário nas Políticas Públicas. In: GRINOVER, Ada P.; WATANABE, Kazuo (coords.). O controle jurisdicional de políticas públicas. 2ª ed. Ed. Forense: São Paulo, pp. 132–150.
KERCHE, Fábio. Autonomia  e  discricionariedade  do  Ministério Público  no Brasil”. Revista Dados, Vol. 50, n.2, 2007, pp 259-279.
LAMOUNIER, Bolívar; SADEK, Maria Tereza (orgs.). Uma introdução ao estudo da justiça. São Paulo, Editora Sumaré, 1995.
LOPES, José Reinaldo Lima. Direitos sociais - teoria e prática. 1. ed. São Paulo: Editora Método Ltda., 2006. v. 1.
MACIEL, Débora Alves; KOERNER, Andrei. Sentidos da judicialização da política: duas análises. Lua Nova, n. 57, 2002.
MARCHETTI, Vitor; CORTEZ, Rafael. A judicialização da competição política: o TSE e as coligações eleitorais. Opinião Pública, v. 15, n. 2, 2009.
MARTINS, Paula; MACHADO, Jorge; CRAVEIRO, Gisele e alli. Desafios da transparência no sistema de justiça brasileiro. Brasília: Secretaria de Reforma do Judiciário, 2013. (Série Diálogos sobre a Justiça).   
MOURA, Tatiana Whately de et al. Mapa da Defensoria Pública no Brasil. 1ª Ed. IPEA; ANAPED: Brasília, 2013, pp. 23–68. Disponível: https://ipea.gov.br/sites/images/downloads/mapa_da_defensoria_publica_no_brasil_impresso.pdf 
NOBRE, Marcos e RODRIGUEZ, José Rodrigo. “Judicialização da política”: déficits explicativos e
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OLIVEIRA, Vanessa Elias de. Judiciário e privatizações no Brasil: existe uma judicialização da política? Revista Dados, v. 48, n. 3, 2005.
SADEK, Maria Teresa (org.). O judiciário em debate. São Paulo, Editora Sumaré, 1995.
SADEK, Maria Teresa (org.). O sistema de justiça. São Paulo, Editora Sumaré, 1999.
SADEK, Maria Teresa. “Estudos sobre o sistema de justiça” in: MICELI, Sérgio (org.). O que ler na ciência social brasileira. São Paulo, ANPOCS/Editora Sumaré/CAPES, 2002.
SADEK, Maria Teresa. “Poder judiciário: perspectivas de reforma”. Revista de Opinião Pública, Vol. 10, Nº. 1, 2004.
SANTOS, Boaventura de S.  et al.  “Os tribunais nas sociedades contemporâneas”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n.30, p.29-62, fev. 1996.
SARMENTO, Daniel.  Por um Constitucionalismo Inclusivo:  História Constitucional Brasileira, Teoria da Constituição e Direitos Fundamentais.  1.  ed.  Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
SILVA, Fábio de Sá. "É Possível, mas Agora Não" A Democratização da Justiça no Cotidiano dos Advogados Populares. TD 1567. IPEA: Brasília, 2011. Disponível: https://ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1567.pdf 
SILVA, Virgílio Afonso. “O STF e o controle de constitucionalidade: deliberação, diálogo e razão pública.” In Revista de Direito Administrativo 250 (2009): 197-227.
 

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