A disciplina tem o objetivo geral de oferecer aos alunos um panorama amplo tanto sobre a teoria das organizações quanto os elementos analíticos que envolvem a ação pública, campo de confluência entre as políticas públicas, a ciência política e os próprios elementos da teoria das organizações. Trata-se, portanto, de uma abordagem interdisciplinar que busca elementos descritivos e analíticos em um conjunto de disciplinas consolidadas tanto nas ciências humanas quanto nas ciências sociais aplicadas, dentre as quais a ciência política, a economia, a geografia e a sociologia.
- Apresentar a literatura sobre análise organizacional e possibilitar que os alunos conheçam seus fundamento e suas interfaces com a análise de políticas públicas; - Possibilitar que os alunos conheçam o debate sobre ação pública e análise organizacional a partir da literatura clássica e também contemporânea.
1. Evolução e crítica da análise organizacional; 2. Metáforas na Teoria das Organizações; 3. Racionalidade nas organizações; 4. Isomorfismo institucional e racionalidade coletiva; 5. Organização e disfunções burocráticas; 6. Fatores organizacionais na política
BAYARRI, Gabriel. Utopia concreta em vila anarco-comunista. In: Outras palavras, 03/09/2019, atualizado em 24/12/2019. https://outraspalavras.net/pos-capitalismo/uma-vila-anarco-comunista-desafia-a-austeridade BILHIM, João Abreu de Faria. Teoria organizacional: estruturas e pessoas. Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, 2013. BOOTHE, Thomas; BONNICEL, Maellanne (Direção). Food Coop, França, 2016, 97 minutos. BOURDIEU, P. As estruturas sociais da economia. In: Política e sociedade – Revista de Sociologia Política – no. 6, Cidade Futura/UFSC, 2005. BOURDIEU, Pierre. O campo econômico. Política & Sociedade, v. 6, n. 6, p. 15-58, 2005. CÂNDIDO, Sílvio Eduardo Alvarez; SACOMANO NETO, Mário; CÔRTES, Mauro Rocha. Campos e redes na análise das organizações: explorando distinções teóricas e complementaridades metodológicas. In: Revista Eletrônica Gestão & Sociedade, v.9, n.24, Setembro/Dezembro, 2015, pp.1073-1097. COHEN, Michael; MARCH, James; OLSEN, Johan. A garbage can modelo f organizational choice. Administrative Science Quarterly, vol.17, n°1, 1972. CROZIER, Michel; FRIEDBERG, Erhard. L´acteur et le système: les contraentes de l´action collective (Collection “Points Politiques”). Paris: Éditions du Seuil, 1981. CROZIER, Michel; THOENIG, Jean-Claude. La régulation des systèmes organisés complexes. Le cas du système de décision político-administratif local en France. In: Revue Française de Sociologie, 1975, 16-1, pp.3-32. DiMAGGIO, Paul; POWELL, Walter. A gaiola de ferro revisitada: isomorfismo institucional e racionalidade coletiva nos campos organizacionais. Revista de Administração de Empresas, vol.45, n°.2, São Paulo, 2005. DiMAGGIO, Paul; POWELL, Walter. Le néo-institutionnalisme dans l´analyse des organisations. In: Politix, volume 10, n°40, Quatrième trimestre, 1997, pp. 113-154. FLIGSTEIN, Neil. Habilidade social e a teoria dos campos. Revista de Administração de Empresas, vol.47, n°.2, São Paulo, 2007. FRIEDBERG, Erhard. Le pouvoir et la règle: dynamiques de l´action organisée. (Collection “Points Politiques”). Paris: Éditions du Seuil, 1997. (Capítulo 8). FRIEDBERG, Erhard. Les quatre dimensions de l'action organisée. In: Revue française de sociologie, 1992, 33-4. Organisations, firmes et réseaux. pp. 531-557 GIDDENS, Anthony. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2003 (Capítulo 1: Elementos da teoria da estruturação). GODOY, Amalia Maria Goldberg. Teoria dos campos e políticas ambientais locais. Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 24, jul./dez. 2011. Editora UFPR. IMMERGUT, Ellen. O núcleo teórico do novo institucionalismo. In: SARAVIA, Enrique; FERRAREZI, Elisabete. Políticas Públicas – Coletânea, volume 1. Brasília (DF): ENAP, 2007. KERNEUR, Roman; FÉRRET, David (Direção). L'Expérience Cecosesola, França, 2014, 59 minutos. MACHADO-DA-SILVA, C. L; GUARIDO FILHO, E. R.; ROSSONI, L. Campos organizacionais: seis diferentes leituras e a perspectiva de estruturação. RAC - Revista de Administração Contemporânea, Rio de Janeiro, vol. 10, Edição Especial, BAR – Brazilian Administration Review, p. 159-196, 2006. (Leitura Complementar) MARCH, James; OLSEN, Johan. Neo-institucionalismo: fatores organizacionais na vida política. Revista de Sociologia Política, Curitiba, v.16, n°31, 2008. MORAES SOBRINHO, A. P.; SANTOS, B. M.; LIMA, M. G. Municipalismo libertário. Geographia Opportuno Tempore, Londrina, v. 1, número especial, p. 307-320, jul./dez. 2014. MORGAN, Gareth. Paradigmas, metáforas e resolução de quebra-cabeças na teoria das organizações. Revista de Administração de Empresas, vol.45, n°.1, São Paulo, 2005. MOTTA, Fernando C. Prestes. Organização & Poder: Empresa, Estado e Escola. São Paulo: Editora Atlas, 1987. MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria das organizações: evolução e crítica. São Paulo: Editora Pioneira, 1986. PINHEIRO, Daniel Calbino; PAULA, Ana Paula Paes de. Autogestão e práticas organizacionais transformadoras: contribuições a partir de um caso empírico. In: Desenvolvimento em questão, Editora Unijuí, ano 14, nº33, janeiro/março, 2016, pp.233-266. SCHÖLLER, Pierre; BLANC, Michel; GOURMET, Oliver (Direção). L’exercice de L’État (O exercício do poder), França, 2012, 112 minutos (FILME). SPINK, Peter. A perda, redescoberta e transformação de uma tradição de trabalho: a teoria sociotécnica nos dias de hoje. In: Organizações & Sociedade, vol.10, nº28, Setembro/dezembro, 2003. SPINK, Peter. O lugar do lugar na análise organizacional. Revista de Administração Contemporânea. Edição Especial, São Paulo, 2005. THOENIG, Jean-Claude. Política pública y acción pública. Gestión y Política Pública, vol. VI, nº1, primer semestre, 1997. TRIST, Eric. The evolution of social-technical systems: a conceptual framework and action research program. In: Associate of the Ontario Quality of Working Life Centre, 1981. http://www.sociotech.net/wiki/images/9/94/Evolution_of_socio_technical_systems.pdf