Espera-se que ao finalizar a disciplina o estudante seja capaz de: • Compreender as diferentes fases do ciclo vital humano, apreendidas como construções sociais, culturais e históricas. •Compreender, a partir de perspectiva socioantropológica, a diversidade e pluralidade da infância; juventude; vida adulta e envelhecimento, em nossa sociedade. • Compreender as construções e variações do ciclo vital humano a partir de uma perspectiva que relaciona e articula meio ambiente, sujeito, família, sociedade, cultura e história.
Esta disciplina pretende propiciar aos estudantes a oportunidade de estudar e refletir sobre a diversidade e pluralidadedas fases da vida (infância, adolescência, juventude, vida adulta, envelhecimento), com especial atenção para as transformações sociais em que vivemos. Considera-se o ciclo vital humano um processo que é diferentemente vivido pelos sujeitos, segundo os contextos sociais em que se inserem e as diferentes clivagens sociais, como classe, gênero, raça/etnia, que os diferenciam.
1. Ritos de iniciação: construções sociais dos ciclos de vida 2. Infância, adolescência e juventude: considerações socioantropológicas 3. Vida adulta e velhice no cenário contemporâneo
ARIÈS, P. História Social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, l981. BARROS, MML. Trajetórias de jovens adultos: ciclos de vida e mobilidade social. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, vol 16, n. 34, jul/dez 2010. BOURDIEU, P. A juventude é apenas uma palavra? In Bourdieu, P. Questões de Sociologia. Rio de Janeiro, Marco Zero, 1983, pg 112-121. DEBERT, GG. A dissolução da vida adulta e a juventude como valor. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, vol 16, n. 34, jul/dez 2010. DELGADO, J. Velhice, corpo e narrativa. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, vol 16, n. 34, jul/dez 2010. HEILBORN ML. Sobre sexualidade, gênero, corpo e juventude. In: BRUSCHINI, C.; UNBEHAUM, S.G. Gênero, Democracia e Sociedade Brasileira. São Paulo (SP): Fundação Carlos Chagas; 2002. p. 403-17. Moruzzi, A.B; Tebet, G.G.C. A institucionalização da infância. In Abramowicz, A; Moruzzi, AB (orgs). O plural da infância: aportes da sociologia. São Carlos: EdUFSCar, 2010, pg. 21-31. Oliveira, R. Adolescência, gravidez e maternidade: a percepção de si e a relação com o trabalho. Saude soc. 17 (4) • Dez 2008. PAIS, M. Labirintos de vida e trajetórias yô-yô In Pais, M. Tachos, Ganchos e Biscates. Portugal: AMBAR, 2001, pg 65-83. Pantoja, ALM. “Ser alguém na vida: uma análise sócio-antropológica da gravidez/maternidade na adolescência, em Belém do Pará. Cad. Saúde Pública 19 (suppl 2) • 2003. PERALVA, A. O jovem como modelo cultural. Revista Brasileira de Educação, Anped, São Paulo, n. 5 e 6, 1997, pg 15-24 Pimenta, M.M; Oliveira, R. Adolescência e a transição para a vida adulta. In: Liliana Takaoka; Lúcia Coutinho; Rosa Eid Weiler. (Org.). Odontopediatria: transdisciplinaridade na saúde e educação da criança e do adolescente. 1ed.São Paulo: BOK2, 2019, v. 1, p. 131-135. SARTI, C.A. O jovem na família: o outro necessário. In Novaes, R; Vannucchi, P (orgs) Juventude e Sociedade. Trabalho, Educação, Cultura e Participação. São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 2004, pg 115-129 “A continuidade entre casa e a rua no mundo da criança pobre”. Rev. Bras. Cresc. Desenv. Hum. São Paulo, 5 (1/2), 1995. Scott, R.P “Quase velha, quase adulta. Por que antecipar as fases do ciclo vital?" Interface: Comunicação, Saúde e Educação, 8, 61-72. Silva, LRF. Da velhice à terceira idade: o percurso histórico das identidades atreladas ao processo de envelhecimento”. História, Ciências, Saúde, Manguinhos. vol. 15, núm. 1, 2008, pg. 155-168 Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro, Brasil. VAN GENNEP, A. Os ritos de passagem. Petrópolis/RJ: Vozes, 2011