A disciplina deve instrumentalizar o aluno no âmbito da atenção primária para: - Problematizar os conceitos de família e de comunidade, bem como da visita domiciliar como estratégia de atenção à saúde. - Analisar e compreender os perfis epidemiológicos da mulher brasileira. - Identificar e analisar criticamente os programas e as ações voltadas à mulher, família e comunidade no contexto do SUS. - Compreender os passos da consulta à mulher, o acolhimento adequado e competente às queixas e intercorrências mais comuns, como leucorreias, problemas relacionados à menstruação, infertilidade, dor pélvica e distopias genitais. - Conhecer como deve ocorrer a prevenção e o controle do câncer cervical e mamário. - Identificar legislação relacionada aos direitos sexuais e reprodutivos e ao planejamento reprodutivo. - Conhecer e problematizar o cuidado em relação aos métodos contraceptivos, às infecções sexualmente transmissíveis, à adolescência e às mulheres na fase do climatério e da menopausa. - Identificar diagnósticos específicos e aplicáveis para a sistematização da assistência de enfermagem às mulheres no contexto da atenção primária à saúde.
Promoção da saúde e assistência primária às mulheres no contexto da família e da comunidade. Principais problemas que interferem ou que levam as mulheres a procurar assistência primária. Cuidados e condutas na promoção da assistência primária às mulheres no SUS.
Problematizando os conceitos de família e de comunidade. A família e as visitas domiciliares como estratégia de atenção à saúde no SUS. A consulta à mulher: acolhimento, queixas, exame físico específico, intercorrências, leucorreias, diagnósticos de enfermagem e intervenções específicas e aplicáveis na atenção primária. Alterações mamárias e câncer de mama. Alterações no colo uterino e câncer de colo uterino. Planejamento reprodutivo e direitos sexuais e reprodutivos. Infecções sexualmente transmissíveis. Adolescência. Climatério e menopausa. Problemas relacionados à menstruação, infertilidade, dor pélvica e distopias genitais.
Bibliografia básica • FERNANDES, R.A.Q.; NARCHI, N.Z. (Org.) Enfermagem e saúde da mulher. São Paulo: Manole, 2007. • CUBAS, M. R; NOBREGA, M. M. L Atenção Primária em Saúde: Diagnósticos, resultados e intervenções de Enfermagem. 1ed.São Paulo - SP: Elsevier Editora, 2015. • HOFFMAN, B.L.; SCHORGE J.O.; SCHAFFER, J.; HALVORSON, L.M.; BRADSHAW, F.; CUNNINGHAM, G. Ginecologia de Williams. 2ª. ed. São Paulo: Artmed, 2011. Bibliografia complementar • BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da atenção básica: saúde das mulheres. Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. • BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. • BRASIL. Ministério da Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. • BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Cadernos de atenção domiciliar. Melhor em casa: a segurança do hospital dentro do seu lar. 2ªed: Brasília: Ministério da Saúde, 2013. • BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Manual de Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008. • BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Brasília: 1. ed., 1. reimp. Ministério da Saúde, 2013. • CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). CDC's U.S. Medical Eligibility Criteria for Contraceptive Use. MMWR Recomm Rep. 2010; 59:1–86. • FIGUEIREDO, R.; BORGES, A.L.V.; PAULA, S.H.B. (Org.). Panorama da contracepção de emergência no Brasil. São Paulo: Instituto de Saúde; 2016. p. 83-101. • FONSECA, C. Concepções de família e práticas de intervenção: uma contribuição antropológica. Saúde e Sociedade. 2005; 14(2):50-59. • INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. – Rio de Janeiro: INCA, 2011. • INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). Controle do câncer de mama. 2021. • OBERG, L.P. O conceito de comunidade: problematizações a partir da psicologia comunitária. Estudos e Pesquisas em Psicologia. 2018; 18(2):709-728. • ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins. Projeto INFO. Planejamento familiar: um manual global para profissionais e serviços de saúde. Baltimore e Genebra: CPC e OMS, 2007. • UNITED NATIONS (UN). Department of Economic and Social Affairs, Population Division. Contraceptive Use by Method 2019: Data Booklet (ST/ESA/SER.A/435); 2019. • SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ªed: Artmed, 2011.