A disciplina deve instrumentalizar o aluno no âmbito da atenção básica para: - Analisar e compreender os perfis epidemiológicos da mulher brasileira a partir da compreensão dos processos de produção e reprodução social à luz da Teoria da Determinação Social do Processo Saúde-Doença. - Conhecer as transformações e adaptações das famílias brasileiras ao longo da história até a atualidade e as suas repercussões na assistência do cotidiano profissional. - Conhecer as bases teóricas e metodológicas de instrumentos e ferramentas que permitam compreender a situação das famílias e como intervir efetivamente. - Conhecer programas e protocolos assistenciais voltados à promoção da saúde das mulheres, famílias e comunidades, desenvolvidos pelos profissionais de saúde na atenção básica no contexto do SUS. - Desenvolver a capacidade de análise crítica, a criatividade e espontaneidade no planejamento de propostas de intervenção a curto, médio e longo prazo às mulheres e famílias no âmbito do SUS.
Resgatando a Historicidade da epidemiologia em saúde; as teorias interpretativas do Processo Saúde- Doença e a categoria gênero como categoria analítica. A Família hoje, as transformações e adaptações ao longo da história até a atualidade: desafios para a obstetrícia no contexto do SUS. Programas e protocolos da atenção básica na saúde das mulheres no contexto do SUS.
- Revisitando, discutindo e analisando o Processo saúde-doença à luz dos diferentes referenciais teóricos e a categoria gênero como categoria analítica. - Diferencias conceituais Saúde Pública & Saúde Coletiva. - Perfis epidemiológicos da mulher brasileira a partir da compreensão dos processos de produção e reprodução social à luz da Teoria da Determinação Social. - A família hoje: As transformações e adaptações que têm enfrentado ao longo da história até a atualidade. Tipos. Ciclos da Família. Processos e barreiras comunicacionais, sexualidade e projetos de vida. Separação e divórcio. Lutos. Instrumentos e ferramentas de intervenção. - Aproximação aos programas e as ações voltadas à mulher, família e comunidade desenvolvidos pelos profissionais de saúde na atenção básica no contexto do SUS: Instrumentos e Sistemas de Informação. - A vigilância à Saúde: identificação de necessidades de saúde, ações educativas individuais e coletivas e articulação intersetorial. - Violência doméstica e intrafamiliar (Determinantes, notificação, condutas, estudo de casos). - Planejamento Reprodutivo e Sexualidade no âmbito da família. - Protocolos da atenção básica na saúde das mulheres.
Bibliografia básica • FERNANDES, R.A.Q.; NARCHI, N.Z. (Org.) Enfermagem e saúde da mulher. São Paulo: Manole, 2007. • CUBAS, M. R; NOBREGA, M. M. L Atenção Primária em Saúde: Diagnósticos, resultados e intervenções de Enfermagem. 1ed.São Paulo - SP: Elsevier Editora, 2015. • HOFFMAN, B.L.; SCHORGE J.O.; SCHAFFER, J.; HALVORSON, L.M.; BRADSHAW, F.; CUNNINGHAM, G. Ginecologia de Williams. 2ª. ed. São Paulo: Artmed, 2011. Bibliografia complementar • BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da atenção básica: saúde das mulheres. Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. • BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. • BRASIL. Ministério da Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. • BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Cadernos de atenção domiciliar. Melhor em casa: a segurança do hospital dentro do seu lar. 2ªed: Brasília: Ministério da Saúde, 2013. • BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Manual de Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008. • BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Brasília: 1. ed., 1. reimp. Ministério da Saúde, 2013. • CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). CDC's U.S. Medical Eligibility Criteria for Contraceptive Use. MMWR Recomm Rep. 2010; 59:1–86. • FIGUEIREDO, R.; BORGES, A.L.V.; PAULA, S.H.B. (Org.). Panorama da contracepção de emergência no Brasil. São Paulo: Instituto de Saúde; 2016. p. 83-101. • FONSECA, C. Concepções de família e práticas de intervenção: uma contribuição antropológica. Saúde e Sociedade. 2005; 14(2):50-59. • INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. – Rio de Janeiro: INCA, 2011. • INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). Controle do câncer de mama. 2021. • OBERG, L.P. O conceito de comunidade: problematizações a partir da psicologia comunitária. Estudos e Pesquisas em Psicologia. 2018; 18(2):709-728. • ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins. Projeto INFO. Planejamento familiar: um manual global para profissionais e serviços de saúde. Baltimore e Genebra: CPC e OMS, 2007. • UNITED NATIONS (UN). Department of Economic and Social Affairs, Population Division. Contraceptive Use by Method 2019: Data Booklet (ST/ESA/SER.A/435); 2019. • SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ªed: Artmed, 2011.