A disciplina deve instrumentalizar o aluno para: • Conceituar e oferecer bases para identificação precoce do risco obstétrico; • Conhecer a fisiopatologia e manejo das principais intercorrências da gestação, parto e puerpério; • Fundamentar as condutas a serem tomadas na vigência das principais intercorrências obstétricas.
Avaliação materna e fetal na gestação e detecção dos fatores de risco gestacional. Intercorrências clínicas e obstétricas na gestação. Intercorrências no parto e nascimento. Intercorrências no pós-parto. Manejo das complicações.
I. Mortalidade e Morbidade Materna no Brasil e no Mundo. Classificação de Risco Obstétrico e manejo clínico: Escore de Alerta Obstétrico Modificado (MEOWS) II. Intercorrências Obstétricas da Gestação: abortamento espontâneo; incompetência istimocervical; gestação ectópica; descolamento prematuro de placenta; placenta prévia; síndromes hipertensivas; prematuridade (previsibilidade e prevenção); gestação prolongada; oligoâmnio, polidrâmnio; ruptura prematura de membranas; Óbito Fetal Intra-Uterino (OFIU); Gestação múltipla; choque hipovolêmico e Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD) III. Intercorrências Clínicas na gestação: Síndromes Tromboembólicas; Prolapso Uterino; Diabetes Mellitus Gestacional; Doenças infecciosas e gestação. Gestação pós-cirurgia bariátrica IV. Vitalidade Fetal V. Intercorrências no parto e nascimento: Obstáculos para o nascimento (distocias); Rotura Uterina. VI. Intercorrências no pós-parto. Manejo das complicações: Retenção placentária; Acretismo; Traumas perineais; Infecção puerperal. VII.Medicina integrativa e a gestação de alto risco. VIII. Indução e condução do trabalho de parto: reflexões acerca do uso seguro para desfecho materno e neonatal favorável.
Bibliografia básica • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022. • Rezende J. Operação cesariana. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan/ Grupo Gen, 2004. • Neme B. Obstetrícia Básica. São Paulo: Sarvier, 3ª ed. São Paulo: SARVIER, 2005. Bibliografia Complementar • Cunnigham FG, Leveno K. Manual de Obstetrícia Williams. 21 ed, Porto Alegre: Artmed, 2005. • Organização Mundial da Saúde (OMS). Manejo das complicações na gestação e no parto. Porto Alegre: Artmed, 2005. • Obstetrícia Normal. Raul Briquet; Antônio Guariento, Barueri, SP: Manole, 2011 • Chaves Netto, Hemógenes. Obstetrícia Básica. São Paulo: Editora Atheneu, 2004. • Zugaib, obstetrícia. Barueri, SP: Manole, 2008. • Brasil. Ministério da Saúde (MS). Gestação de alto risco. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica da Saúde da Mulher. Brasília: MS, 2000. • Brasil. Ministério da Saúde (MS). Urgências e emergências maternas: guia para diagnóstico e conduta em situações de risco de morte • Leal, M. D. C., Bittencourt, S. D. A., Esteves-Pereira, A. P., Ayres, B. V. D. S., Silva, L. B. R. A. D. A., Thomaz, E. B. A. F., ... & Vilela, M. E. D. A. (2019). Avanços na assistência ao parto no Brasil: resultados preliminares de dois estudos avaliativos. Cadernos de Saúde Pública, 35. • Nove, A., Friberg, I. K., de Bernis, L., McConville, F., Moran, A. C., Najjemba, M., ... & Homer, C. S. (2021). Potential impact of midwives in preventing and reducing maternal and neonatal mortality and stillbirths: a Lives Saved Tool modelling study. The Lancet Global Health, 9(1), e24-e32.