O objetivo desta disciplina é refletir sobre a identidade profissional do(a) obstetriz, a partir de uma reflexão sobre a formação profissional, da regulação da profissão e suas formas de associação. Trata-se de se refletir sobre os desafios da formação em obstetrícia, tomando por base o referencial da sociologia das profissões.
O que é ser obstetriz? Quais as competências do(a) obstetriz? Qual o campo profissional do(a) obstetriz? Quais o desafios para o campo profissional do(a) obstetriz dentro da área de enfermagem? São as questões que buscaremos responder a partir da reflexão sobre a formação, regulação e associação profissional da obstetrícia.
1) Sociologia das profissões: um referencial teórico para o campo profissional da obstetrícia 2) Formação e inserção profissional em Obstetrícia 3) A regulação profissional da Obstetrícia 4) A associação profissional da Obstetrícia
Bibliografia básica Durkheim, E. Prefácio da Segunda Edição: algumas observações sobre os argumentos profissionais. Da divisão do trabalho social. In. Os pensadores. São Paulo: Ed. Abril, 1978. pp. 3-21 Bellaguarda, M.L.R. et al . Reflexão sobre a legitimidade da autonomia da enfermagem no campo das profissões de saúde à luz das ideias de Eliot Freidson. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 17, n. 2, p. 369-374, jun. 2013 Conjunto de ferramentas para o fortalecimento da Obstetrícia. Montevidéu: CLAP/SMR, 2014 (Módulo 2). Gualda, D.M.; Narchi, N.Z., Campos, E.A. Strengthening midwifery in Brazil:Education, regulation and professional association of midwives. Midwifery 29 (2013)1077–1081. Bibliografia complementar: Castro, C. M. de et al. Entre o ideal e o possível: experiências iniciais das obstetrizes no Sistema Único de Saúde de São Paulo. Saude soc., São Paulo , v. 26, n. 1, p. 312-323. Faria, L.A.C. As profissões supostamente subalternas: o caso da enfermagem. In. Saúde e História, São Paulo: Hucitec, 2010, pp. 109-123. Global Standards for Midwifery Regulation (2011). Disponível em: https://www.internationalmidwives.org/assets/files/regulation-files/2018/04/global- standards-for-midwifery-regulation-eng.pdf Machado, M.H. Sociologia das profissões: uma contribuição ao debate teórico. In: Profissões de saúde: uma abordagem sociológica [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1995, pp. 13-33. Mott, M.L. O curso de partos: deve ou não haver parteiras?. Cad. Pesqui., São Paulo , n.108, p. 133-160, Nov. 1999 . Mouta, R.J.O.; PROGIANTI, J.M. . O processo de criação da associação brasileira deobstetrizes e enfermeiros obstetras. Texto & Contexto - Enfermagem, 26(1), e5210015. Texto contexto - enferm., Florianópolis , v. 26, n. 1, pp. 1 -8, 2017. Narchi, N.Z.; Silva, L.C.F.P.; Gualda, D.M.R. Contexto, desafios e perspectivas na formação de obstetrizes no Brasil. Saude soc., São Paulo , v. 21, n. 2, p. 510-519. Riesco, Maria Luiza Gonzalez et al . Do orgulho à resignação: educação e atuação profissional de obstetrizes formadas pela Universidade de São Paulo. Cad. hist. ciênc., São Paulo, v. 7, n. 2, 2011. pp. 9-24.
