A disciplina deve instrumentalizar o aluno para identificar diferentes necessidades e aplicar recursos naturais na promoção, prevenção, manutenção e restabelecimento da saúde, buscando o equilíbrio em um sentido holístico do indivíduo, com vistas a atuar na orientação e utilização das terapias naturais para a promoção do bem-estar de forma integral. Deve ainda oportunizar a vivência do trabalho multiprofissional e de práticas interdisciplinares, a fim de instrumentalizar o aluno para: ● refletir sobre as diferentes necessidades de saúde e bem estar da mulher; ● aplicar recursos naturais na promoção, manutenção e restabelecimento da saúde; ● conhecer e refletir caminhos na busca do equilíbrio em um sentido holístico do indivíduo, com foco no ser humano; ● atuar na orientação/utilização de práticas integrativas e complementares no contexto de atendimento à gestante, parturiente, puérpera e neonato.
Paradigmas de saúde não convencionais. O uso das práticas integrativas e complementares na assistência à saúde da mulher e do neonato. As terapias complementares e as evidências científicas no cuidado à saúde da gestante, parturiente, puérpera e reém-nascido.
•• Fundamentos da terapia holística: aspectos históricos e conceituais. • Aspectos éticos e legais na aplicação das terapias holísticas. • O holismo como referencial teórico para assistência na área das práticas integrativas e complementares de saúde. ● Diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares- PNPIC • As práticas integrativas e complementares como parte integrante dos instrumentos básicos do cuidado em saúde, e em particular sua utilização na saúde da mulher. • Estratégias não farmacológicas com vistas ao conforto e bem estar da gestante, parturiente e puérpera. • Noções de Acupuntura, Aromaterapia, Cromoterapia, Imposição de Mãos, Musicoterapia, Reflexologia, Terapia de Florais: histórico, introdução/fundamentação científica, objetivos, procedimentos, metodologias e técnicas relacionadas aos diferentes aparelhos e partes do corpo humano utilizando por meio das terapias relacionadas. • Uso de técnicas complementares nos principais agravos à saúde da gestante, parturiente e puérpera com reflexão clínica sobre sua aplicabilidade. ● Utilização das PICS por diferentes equipes multidisciplinares. ● Projetos de PICS implementados em diversos contextos e regiões.
Bibliografia Básica: ● Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. Glossário temático : práticas integrativas e complementares em saúde / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 180 p. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/12/glossario-tematico.pdf ● Salles, LF e Silva, MJP. Enfermagem e as práticas complementares em saúde. – São Caetano do Sul, SP : Yendis Editora, 2011. ● Cianciarullo TI et al. Instrumentos Básicos para o Cuidar: um desafio para a qualidade de assistência. São Paulo. Editora Atheneu. 1996. ● Sá AC. O cuidado Emocional em Enfermagem. São Paulo. Editora Robe. 2001 Bibliografia Complementar: ● Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. - Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 92 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic.pdf ● Albuquerque, RS. Reflexologia e Enfermagem. In:__. Enfermagem e as práticas complementares em saúde / organização Léia Fortes. Salles e Maria Júlia Paes da Silva. – São Caetano do Sul, SP : Yendis Editora, 2011. Cap.11, p.185-187. ● Barbieri, M; Henrique, AJ; Chors, FM; Maia, NL; Gabrielloni, MC. Banho quente de aspersão, exercícios perineais com bola suíça e dor no trabalho de parto. Acta paul. enferm. vol.26 no.5 São Paulo 2013. doi.org/10.1590/S0103-21002013000500012 ● Barbieri, M; Gabrielloni, MC e Henrique, MA. Intervenções não farmacológicas para alívio da dor no trabalho de parto: contribuições para a prática da enfermeira obstétrica e da enfermagem. PROENF. ● Albuquerque RS. Efeitos da reflexologia na pré eclampsia: estudo experimental. [tese] São Paulo (SP):Universidade Federal de São Paulo – Departamento de Enfermagem; 2003 ● Mãos de luz: Um guia para a cura através do campo de energia humano por Barbara Ann Brennan. 2018. ● Barbosa MA. A utilização de terapias alternativas por enfermeiros brasileiros. [Tese]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem/USP; 1994. ● Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 971 de 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sitema Único de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, 4 Maio 2006. Seção 1, p.20. ● Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN-197/97. Estabelece e reconhece as terapias alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de enfermagem [Internet]. Brasília (DF); 1997. [citado 2006 Nov 20]. Disponível em: http:// w w w. p o r t a l c o f e n . g o v . b r / ● Akiyama K. Práticas não convencionais em medicina no município de São Paulo. 2004 [Tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina da USP ● Albuquerque RS. Reflexologia como instrumento do cuidar em enfermagem. São Paulo: Editora Matinari Ltda., 2003