Estudar os antecedentes, da formação e do desenvolvimento das manifestações artísticas na arquitetura produzida na América portuguesa, séculos XVI ao XVIII. Buscar compreender as relações estruturais da arquitetura e das artes no Brasil a partir da chegada dos portugueses e da circulação de modelos e matrizes teóricas estabelecidos entre a América e a Europa ao longo dos três séculos, quando se estabeleceram os fundamentos das manifestações arquitetônicas e artísticas brasileiras. Buscar as raízes, os comos e os porquês da condição e do desenvolvimento da arquitetura e da arte no Brasil e em São Paulo.
A disciplina contempla o estudo da história da Arquitetura no Brasil entre os séculos XVI e XVIII, visando à análise da constituição de um saber específico. Busca-se apontar na produção brasileira as marcas de suas filiações com a cultura européia e de sua singularidade, fruto das experiências locais. É enfatizada a análise das expressões artísticas do maneirismo, do barroco e do rococó em suas relações com as condições técnicas e materiais em diferentes regiões e momentos históricos, manifestos em obras exemplares que constituem o patrimônio artístico e arquitetônico nacional. Em síntese, no estudo de exemplos do passado, discute-se o método de concepção e as questões concernentes a cada tempo histórico, região e autor, apontando permanências e inovações.
Urbanização e urbanismo no Brasil e América Espanhola, séc. XVI – XVIII; As polêmicas sobre regularidade e irregularidade no traçado das cidades coloniais brasileiras e espanholas; Arquitetura rural na América portuguesa: os engenhos e a casa bandeirista; Arquitetura civil urbana no Brasil; Antecedentes da arquitetura religiosa no Brasil; Arte e Arquitetura religiosa: jesuítas, beneditinos e franciscanos; Arquitetura religiosa no século XVIII: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo; A Arquitetura oficial e os engenheiros militares.
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