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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Hist da Arq e Estética do Projeto

Disciplina: AUH0131 - Arquitetura do Renascimento - Itália, Portugal e Espanha

Architecture of the Renaissance - Italy, Portugal and Spain

Créditos Aula:	4
Créditos Trabalho:	0
Carga Horária Total:	60 h
Tipo:	Semestral
Ativação:	01/01/2012	Desativação:

Objetivos

Analisar os preceitos que balizaram revivescência da Antiguidade a partir dos Quatrocentos, e os questinamentos sobre a validade das regras então formuladas, tomando como referência as obras dos artistas e arquitetos da Renascença italiana. Consolidar o entendimento do léxico da arquitetura dita clássica. Conhecer as arquiteturas portuguesa e espanhola do renascimento, o estilo-chão e o estilo desornarmentado. Compreeder as origens da sistematização teórica luso-hispânica. Capacitar os alunos para o estabelecimento das relações entre a produção luso-hispânica e a arquitetura colonial brasileira.

Docente(s) Responsável(eis)

3387971 - Andrea Buchidid Loewen

Programa Resumido

Estudo da renovatio da Arquitetura e dos movimentos artísticos que se estendem dos séculos XIV ao XVI na península itálica e de sua difusão em Portugal e Espanha. Estudo da cultura arquitetônica e da circulação dos tratados entre as penínsulas: resistências, modos de assimilação e inovações.

Programa

O primeiro Renascimento
Brunelleschi, Donatello, Ghiberti e o concurso para a cúpula de Santa Maria del Fiore.
A “revivescência” do léxico antigo e as basílicas brunelleschianas.
Os estudos vitruvianos e a “redescoberta” da antiga Roma.
Leon Battista Alberti e o tratado De Re Ædificatoria.
As obras albertianas em Rimini, Florença e Mântua.
Bramante e a Roma dos papas: o apogeu do “classicismo”.
A arquitetura de Rafael Sanzio.
A fabrica de São Pedro. 
Michelangelo arquiteto.

Léxico e sintaxe
Serlio e seus livros de Arquitetura.
As “Regras” de Vignola.
A canonização das ordens e as licenças arquitetônicas.
Os maneirismos de Giulio Romano e Sanmicheli.
Palladio e o vêneto.

A introdução do Renascimento em Portugal
Andrea Sansovino e a via italiana.
Nicolau Chanterene, João de Ruão, Hodart e a influência francesa.

Estilo-chão e estilo desornamentado: Renascimento e Maneirismo na península ibérica 
A formulação da teoria do estilo-chão: Félix da Costa e Antonio Rodrigues
A tratadística do Renascimento em Portugal. Importações e traduções: Diego de Sagredo, Alberti e Cesare Cesariano.
Francisco de Holanda e o caso holandiano. Relações com o mundo cultural e artístico romano.
A assimilação da teoria renascentista nas aulas de arquitetura luso-hispânicas 
A arquitetura do Renascimento em Portugal: João de Castilho, Diogo de Castilho, Afonso Álvares, Baltasar Álvares e Miguel de Arruda.
As obras de Diego de Siloé e Pedro Machuca na Espanha.
Juan Bautista de Toledo e Juan de Herrera: o estilo desornamentado
A arquitetura maneirista em Portugal: Diogo de Torralva e as obras do convento de Cristo em Tomar. 
Um programa de arquitetura sóbria defendido na Companhia de Jesus.
Filippo Terzi e o maneirismo de São Vicente de Fora

Avaliação

Método

O curso consiste em aulas expositivas com recursos áudio-visuais, precedidas de leituras programadas de modo a estimular a participação dos alunos, obedecendo ao calendário

Critério

A avaliação do aproveitamento será feita através da realização de um Seminário em equipe de 3 alunos, dedicado ao exame de uma obra significativa de arquitetura do período tratado, e de uma Prova Dissertativa. A nota final será feita a média da nota da Prova e do Seminário, sendo que a primeira tem peso 1 e o segundo tem peso 2. De acordo com a resolução 3583/89, os alunos que não obtiverem nota suficiente, mas assegurarem presença mínima, farão Prova de Recuperação, em data a ser estabelecida. O tema da Prova de Recuperação versará sobre toda a matéria tratada nas aulas expositivas e as leituras programadas para os fichamentos.

Norma de Recuperação

Terão a recuperação, todos os alunos que obtiveram nota mínima 3,0(tres) e frequência mínima 70%, de acordo com as normas vigentes

Bibliografia

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