Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
 
Hist da Arq e Estética do Projeto
 
Disciplina: AUH0339 - Artes Ameríndias em Contexto Global: Artistas, Objetos, Coleções
Amerindian Arts in Global Context: Artists, Objects, Collections

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2020 Desativação:

Objetivos
A disciplina tem como objetivo oferecer aos alunos repertório crítico, iconográfico e metodologias historiográficas para compreender a produção artística das diversas civilizações ameríndias antes do contato com os europeus e depois, no contexto da primeira mundialização, dentro da rede de intercâmbios e transferências culturais que caracterizou a época da primeira mundialização. O curso visa também estimular e ampliar nos alunos a compreensão dos aportes das tradições artísticas dos indígenas americanos para o debate estético no mundo moderno e contemporâneo.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
4981103 - Renata Maria de Almeida Martins
 
Programa Resumido
A disciplina visa introduzir novas abordagens ao estudo da cultura e da arte indígenas no contexto de uma história da arte global, baseadas nos métodos mais atuais da historiografia, orientados por uma perspectiva de-colonial, desconstruindo as narrativas formuladas a partir dos pressupostos das culturas dominantes. Busca também promover uma reflexão sobre a contribuição das tradições e das técnicas ameríndias nos diversos momentos que estruturaram a civilização artística sul-americana desde a época colonial até os dias de hoje, bem como para as tendências da estética contemporânea.
 
 
 
Programa
As aulas foram divididas em três módulos com um bloco de cinco aulas cada, que abrangem, respectivamente os seguintes temas: Módulo I) Abordagem às artes ameríndias; Módulo II) As Artes Ameríndias e a Primeira Globalização; Módulo III) Artes Ameríndias: do Moderno ao Contemporâneo. 
A primeira parte das aulas será ministrada pela professora em lições frontais, apresentando o repertório artístico e as questões teóricos-metodológicas a este relacionadas; e na segunda parte das aulas, serão organizados seminários de leitura, dirigidos pela professora, a partir dos textos indicados e análise de imagens de obras de arte. 


MÓDULO I – Abordagem às Artes Ameríndias
AULA 1.  Introdução às Artes Ameríndias: os desafios da decolonização
AULA 2.  Culturas Mesoamericanas
AULA 3.  Culturas Andinas
AULA 4.  Culturas das Terras Baixas Sul-Americanas
AULA 5. A Tradição Cerâmica no Brasil: tupi-guarani, marajoara, tapajônica, maracá.
MÓDULO II –  As Artes Ameríndias e a Primeira Globalização
AULA 6. A contribuição das culturas ameríndias na arte do Renascimento: arte plumária e produção de pigmentos
AULA 7. Gabinetes de Curiosidade e Coleções de Arte Ameríndia na Europa dos séculos XVI e XVII
AULA 8.  A Circulação Global de Saberes, Artistas e Objetos: as culturas ameríndias e as tradições orientais.
AULA 9. A Contribuição das Culturas Ameríndias na Arte do Barroco Latino-Americano: escultura, pintura e arquitetura
AULA 10. Barroco na Floresta: Artistas Indígenas, Materiais e Técnicas na Amazônia Colonial
MÓDULO III – Artes Ameríndias: do Moderno ao Contemporâneo
AULA 11. Grafismos Ameríndios
AULA 12. A Amazônia na Arte e na Arquitetura do Período Moderno
AULA 13. Reflexões sobre a Musealização das Artes Ameríndias 
AULA 14. A Produção dos Artistas Contemporâneos
AULA 15. Coleções e exposições: as artes ameríndias no mundo contemporâneo
 
 
 
Avaliação
     
Método
O desempenho dos alunos será avaliado por meio da participação em seminários de grupo sobre leituras selecionadas e por meio de um trabalho final escrito individual sobre um tema pertinente às leituras apresentadas na sala de aula.
Critério
Será considerado aprovado o aluno que conseguir média de 6 nas notas do trabalho final individual e do seminário de grupo, tendo 75% de frequência.
Norma de Recuperação
O aluno que não conseguir ser aprovado na primeira avaliação deverá realizar fichamento de todos os textos analisados durante o curso. Poderá ser aprovado se conseguir média de 6 na avaliação das redações.
 
Bibliografia
     
ACOSTA, José de S.J. História Natural e Moral de las Indias: Em que se tratan de las cosas notables del cielo / elementos / metales / plantas y animales dellas y ritos / y cerimônias / leyes y gobierno de los indios (1590). México: Fondo de Cultura Económica, 2006. 

BARATA, Frederico. “Arte Indígena Amazônica: Os Maravilhosos Cachimbos de Santarém”. In: Revista de Estudos Brasileiros. Rio de Janeiro, dezembro de 1944, n. XIII, ano VII. 

BETTENDORFF, João Felipe SJ. Chronica dos Padres da Companhia de Jesus no Maranhão. Belém: SECULT, 1990. 
BAILEY, Gauvin Alexander. Art on the Jesuit Missions in Asia and Latin America (1542- 1773). Toronto/Buffalo/London: University of Toronto Press, 2001.
BAILEY, Gauvin Alexander. Art of Colonial Latin America. Lodres: Phaidon, 2005.
BAILEY, Gauvin Alexander. The Andean Hybrid Baroque. Convergent Cultures in the Churches of Colonial Peru. Notre Dame, University of Notre Dame Press, 2010. 
BARCELOS NETO, Aristóteles. A Arte dos Sonhos. Uma iconografia ameríndia. Lisboa: Editora Assírio Alvim / Museu Nacional de Etnologia, 2002. 
BARRETO, Cristiana; MC EWAN, Colin; NEVES, Eduardo (Ed.). Unknown Amazon. Londres: British Museum, 2001. 
BARRETO, Cristiana. Meios Místicos de Reprodução Social: arte e estilo na cerâmica funerária da Amazônia antiga. São Paulo: MAE-USP, 2009 (tese de doutorado). 
BARRETO, Cristiana; OLIVEIRA, Erêndira. “Para Além de Potes e Panelas: cerâmica ritual na Amazônia Antiga”. In: Revista Habitus, v. 14, n. 1, Goiânia, jan. jun. 2016, pp. 51-72.
BARRETO, Cristiana; LIMA, Helena; BETANCOURT, Carla (Org.). Cerâmicas Arqueológicas da Amazônia. Rumo a uma nova síntese. Belém do Pará: IPHAN / MPEG, 2016. 
BAYÓN, Damián. Sociedad y Arquitectura Colonial Sudamericana. Una Lectura Polémica. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1974.
BAYÓN, Damian; MARX, Murillo. Historia del Arte Colonial Sudamericano. Barcelona: Ediciones Polígrafa, 1989.
BESSA FREIRE, José R. “A descoberta do museu pelos índios”. In: CHAGAS, Mário; ABREU, Regina (orgs.). Memória e patrimônio. Ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.

BOAS, Franz. El Arte Primitivo (1927). México / Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômico, 1947. 
BRÈSIL INDIEN: Les Arts des Amérindiens du Brésil. Paris: Réunion des Musées Nationaux, 2005. 

CARR, Dennis et alii. Made in Americas: The New World Discovers Asia, catalogue of the exhibition, Boston, Museum of Fine Arts, 2015.
CASTEDO, Leopoldo. Historia del Arte Ibero Americano. Precolombino. El Arte Colonial. Madri: Alianza Editorial, 1988, 2v.
CASTRO, Celso (Org.). Franz Boas: Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010. 
CASTRO, Eduardo Viveiro de. "Nimuendajú e os Guarani". In: NIMUENDAJÚ, Curt. As lendas da criação e destruição do mundo como fundamentos da religião dos Apapocuva-Guarani. São Paulo: Hucitec, 1987. 
CLIFFORD, James; MARCUS, George. Writing Culture: the poetics and politics of ethnography. Berkeley: University of California Press, 1986. 
COLEÇÃO MUSEUS BRASILEIROS – MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI. São Paulo: Banco Safra, 1986.

COSTA, Lúcio. “A arquitetura jesuítica no Brasil”. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Rio de Janeiro: MES, v. 5, 1941, pp. 09-104.
CUMMINS, Thomas (Org.) Native traditions in the postconquest world. Dumbarton Oak, 1998. 
CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras / Fapesp / Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, 2002. 
CUNHA, Manuela Carneiro da. Cultura com Aspas. São Paulo: Cosac Naify, 2009. 

CUNHA, Manuela Carneiro da; CESARINO, Pedro de Niemeyer (orgs.). Políticas culturais e povos indígenas. São Paulo: Cultura Acadêmica / Editora Unesp, 2014.

DANIEL, João SJ. Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas. Rio de Janeiro / Belém: Contraponto / Prefeitura de Belém, 2004.

DESCOLA, Philippe. La Fabrique des images. Visions du monde et formes de la répresentation. Musée du Quai Branly. Paris: Somogy, Editions d`art, 2010.

DORTA, Sonia Ferraro; CURY, Marília Xavier. A Plumária Indígena Brasileira no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. São Paulo: Edusp, 2001. 

FARAGO, Claire (Org.). Reframing the Renaissance. New Haven / London: Yale University Press, 1995, pp. 152-174. 
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem ao Brasil. A Expedição Philosophica pelas Capitanias do Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuyabá. Coleção Etnográfica. Rio de Janeiro: Kapa Editorial, 2005, 3v.

FERREIRA, Alexandre Rodrigues. “Memoria sobre as cuyas (1786)”. In: Revista Nacional de Educação. Rio de Janeiro: Museu Nacional do Rio de Janeiro, março de 1933, n. 6.

GALLOIS, Dominique Tilkin. Donos, detentores e usuários da arte gráfica kusiwa. Revista de Antropologia, v. 55. São Paulo: USP, 2012, p. 19-49.

GEERTZ, Clifford. “A Arte como um Sistema Cultural” in O Saber Local. (1983) Petrópolis: Ed. Vozes, 1998.

GISBERT, Teresa. Iconografia y Mitos Indígenas en el arte. La Paz, Bolivia: Editorial Gisbert y Cia, 2008.
GELL, Alfred. “A Rede de Vogel, armadilhas como obras de arte e obras de arte como armadilhas”. In: Arte e Ensaios – Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais. Escola de Belas Artes. Rio de Janeiro: UFRJ, ano VIII, nº 8, 2001, pp. 174-191. 
GOMES, Denise. Cerâmica Arqueológica da Amazônia. Vasilhas da Coleção MAE-USP. São Paulo: FAPESP / Edusp / Imprensa Oficial SP, 2002. 
GORDON, César; SILVA, Fabiola. Xikrin: Uma Coleção Etnográfica. São Paulo: Edusp, 2011. 

GRUZINSKI, Serge. Passeurs y elites católicas en las cuatro partes del mundo. Los inicios ibéricos de la mundialización, entre 1580 y 1640, in S. O’Phelan Godoy C. Salazar Soler (eds.) Passeurs, mediadores culturales y agentes de la primera globalización em el mundo ibérico, siglos XVI-XIX, pp.13-29, Lima, IFEA, Instituto Riva-Agüero, 2005.  
GRUZINSKI, Serge. El Pensamiento Mestizo. Cultura Amerindia e Civilización del Renascimiento (1999). Barcelona: Paidos, 2007. 

GRUZINSKI, Serge. A Águia e o Dragão. Ambições Europeias e Mundialização no século XVI. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. 

GRUZINSKI, Serge. As Quatro Partes do Mundo: História de uma Mundialização. São Paulo / Minas Gerais: Edusp / Eufmg, 2014. 

GRUZINSKI, Serge. A Colonização do Imaginário. Sociedades indígenas e ocidentalização no México Espanhol. Séculos XVI-XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
GUAPINDAIA, Vera. “Fontes Históricas e Arqueológicas sobre os Tapajós de Santarém: A Coleção Frederico Barata do Museu Paraense Emilio Goeldi”. Recife, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 1993 (dissertação de mestrado). 

GUAPINDAIA, Vera; PEREIRA, Edith. Arqueologia Amazônica. Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi / IPHAN / Secult, 2010, 2v.

GUIDO, Ángel. Fusión hispanoindígena en la arquitectura colonial. Rosário (Argentina): Editorial La Casa del Libro, 1925.

GUTIÉRREZ, Ramón (Coord.). Barroco Iberoamericano: De los Andes a las pampas. Madri: Lunweg, 1997.

GUTIERREZ, Ramón (Coord.). Pintura, Escultura y Artes Útiles en Iberoamérica, 1500-1825. Buenos Aires: Manuales Arte Cátedra, 1995. 
HARTT, Charles Frederick. “Contribuição para a Ethnologia do Vale do Amazonas”. In: Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1885, vol. VI.

HARTMANN, Thekla. “Evidência Interna em Cultura Material: O Caso das Cuias pintadas no Século XVIII”. In: Revista do Museu Paulista. São Paulo, 1988, vol. XXXIII, pp. 291-302.

HERKENHOFF, Paulo. “The Jungle in Brazilian Modern Design”. In: The Journal of Decorative and Propaganda Arts, 1995, n. 21, pp. 239-259. 

KAUFMANN, Thomas da Costa; DOSSIN, Catherine; JOYEUX-PRUNEL, Béatrice. Circulations in the Global History of Art. Nova Iorque: Routledge, 2016. 
KERN, Arno. Arqueologia Histórica Missioneira. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu. Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

LAGROU, Els. Arte Indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: Editora C/Arte, 2009. 

LEITE, Serafim, S.J. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa / Rio de Janeiro: Livraria Portugália / Civilização Brasileira, 1943.

LÉVY-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos (1955). São Paulo: Companhia das Letras, 1996. 

LISBOA, Cristovão de. História dos Animaes e Árvores do Maranhão. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses / Instituto de Investigação Científica Tropical, 2000.

MARTINS, Renata Maria de Almeida. “Tintas da Terra, Tintas do Reino: Arquitetura e Arte nas missões jesuíticas do Grão-Pará, 1653–1759”. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, outubro de 2009 (tese). Disponível em http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-28042010-115311/pt-br.php 

MARTINS, Renata Maria de Almeida. “Resenha de The Andean Hybrid Baroque de Gauvin Bailey”. In: Revista Figura, São Paulo, 2013. Disponível em http://figura.art.br/2013_12_martins.html 
MARTINS, Renata Maria de Almeida. Uma cartela multicolor: objetos, práticas artísticas dos indígenas e intercâmbios culturais nas Missões jesuíticas da Amazônia colonial In Revista Caiana, Buenos Aires, n. 8, 1 sem. 2016. Disponível em http://caiana.caia.org.ar/template/caiana.php?pag=articles/article_1.php&obj=233&vol=8 
MARTINS, Renata Maria de Almeida Martins. “Cuias, Cachimbos, Muiraquitãs: a arqueologia amazônica e as artes do período colonial ao Modernismo”. In: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi - MPEG, Belém do Pará: Ed. MPEG, 2017, pp. 403-426. 

MARTINS, Renata Maria de Almeida. “Artistas Indígenas e Jesuítas. A Talha e a Imaginária produzida nas Oficinas dos Colégios do Estado do Maranhão e Grão-Pará”. In: BONAZZI, Mozart; SPITERI, Maria José (Org.). Revista Imagem Brasileira, n. 8 - 2015. Belo Horizonte: CEIB, 2018, pp. 139-148. 
MATOS MOCTEZUMA, Eduardo. “Mesoamérica”. In: MANZANILLA, Linda & LÓPEZ LUJÁN, Leonardo (coord.). Historia antigua de México. El México antiguo, sus areas culturales, los orígenes y el horizonte Preclásico. UNAM / Miguel Ángel Porrúa, Cidade do México, 2001, pp. 95-120.
MEGGERS, Betty J. América Pré-histórica. Tradução Eliana Teixeira de Carvalho. 2edição, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. 
MELLO E SOUZA, Laura. Inferno Atlântico. Demonologia e colonização. Séculos XVI-XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

MENESES, Ulpiano Bezerra de. Arqueologia Amazônica – Santarém. São Paulo: Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo – MAE-USP, 1972.

MÉTRAUX, Alfred. A civilização material das culturas Tupi-Guarani [tradução]. Paris: Librairie Orientaliste, 1928.

MIGNOLO, Walter. La Idea de América Latina. La Herida colonial y la opción Decolonial. Barcelona: Gedisa Editorial, 2007.

MONTEIRO, John. Negros da Terra. Jesuítas e Bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. 

MONTERO, Paula (Org.). Deus na Aldeia: missionários, índios e mediação cultural. São Paulo: Globo, 2006.

MORPHY, Howard; PERKINS, Morgan. The Anthropology of Art: A Reader. Oxford: Blackwell Publishing, 2006. 
MURRA, John. “As sociedades andinas anteriores a 1532”. In: BETHELL, Leslie (ed.). História da América Latina. América latina colonial I. São Paulo: Edusp & Brasília, DF: Fundação Alexandre Gusmão, 1998. pp. 63-99.
MUSEU PARAENSE EMILIO GOELDI (Org.). Arte da Terra: Resgate da Cultura Material e Iconográfica do Pará. Arte Rupestre e Cerâmica na Amazônia. Belém: Edição SEBRAE / Museu Paraense Emilio Goeldi, 1999.
MULLER, Regina P. Os Asurini do Xingu. Campinas: Editora da Unicamp, 1990. 
MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO: Artes Indígenas. São Paulo: Nelson Aguilar / Fundação Bienal de São Paulo / Associação Brasil 500 anos artes visuais, 2000. 
NATALINO, Eduardo. “As tradições históricas indígenas diante da conquista e colonização da América: transformações e continuidades entre nahuas e incas”. In: Revista de História. Departamento de História, FFLCH-USP. São Paulo, Humanitas / FFLCH-USP, n. 150, pp. 157-207.
NEVES, Eduardo Góes. “Santarém: a cidade de todos os tempos”. In: Revista National Geographic, dez. 2015.
NIMUENDAJÚ, Curt. The Tapajó. In: Kroeber Anthropological Society Papers. Berkeley, California, 1952, n. 6, pp. 1-25. [Tradução John Howland Rowe]
OLIVEIRA, Myriam Ribeiro de. “Oficinas Jesuíticas”. In: AGUILAR, Nelson (Org.) Mostra do Redescobrimento: Arte Barroca. Fundação Bienal de São Paulo. São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000, pp. 100-117.

OLIVEIRA FILHO, João Pacheco. “A refundação do Museu Maguta: etnografia de um protagonismo indígena”. In: MONTENEGRO, Aline e ZAMORANO, Rafael (Orgs.). Coleções e colecionadores. A polissemia das práticas. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2012.

PAIS DE BRITO, Joaquim (Org.). Os Índios, nós. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia, 2000.

PAPAVERO, Nelson; COURI, M. C.; TEIXEIRA, D. M. ; CHIQUIERI, A. “As notas do Padre Anselm Eckart, S. J., sobre alguns animais do Estado do Grão-Pará e Maranhão (1785)”. In: Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 6, n. 3, p. 593-609, set.-dez. 2011.

PEDROSA, Adriano; SCHWARCZ, Lilia. Catálogo. Histórias Mestiças. Rio de Janeiro: Cobogó, 2014. 
POMPA, Cristina. Religião como Tradução: missionários, Tupi e “Tapuia” no Brasil colonial. Bauru, SP: EDUSC, 2003.

PORRO, Antonio. “Uma Crônica Ignorada: Anselmo Eckart e a Amazônia setecentista”. In: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Belém do Pará: MPEG, set.-dez. 2011, v. 6, n.3.

PORRO, Antonio. O Povo das Águas: Ensaios de Etno-História Amazônica. Rio de Janeiro / São Paulo: Vozes / EDUSP, 1996. 

PRICE, Sally. Primitive Art in Civilized Places. Chicago: University of Chicago Press, 1989. 

PRICE, Sally. Paris Primitive: Jacques Chirac’s Museum on the Quai Branly. Chicago: University of Chicago Press, 2007.

PROUS, André. Arte Pré-Histórica do Brasil. Belo Horizonte: C/Arte, 2011. 
REGO MONTEIRO, Vicente do. Legendes, Croyances et Talismens des Indiens de L`Amazone (1923). [Lendas, Crenças e Talismãs dos Índios do Amazonas]. São Paulo: EDUSP / Imprensa Oficial, 2005.

RIBEIRO, Berta G. Dicionário do Artesanato Indígena. Belo Horizonte / São Paulo: Itatiaia / Edusp, 1988. 

ROITER, Márcio Alves. “A Influência Marajoara no Art Déco Brasileiro”. In: Revista UFG, Julho 2010, n. 8. 
ROWE, John Howland. “Inca Culture at the time of the spanish conquest”. In: STEWARD, Julian H. (ed.). Handbook of south american indians. Volume 2. The andean civilizations. Nova Iorque: Cooper Square Publishers, 1963. pp. 183-330.
RUBIN, W. “Primitivism” in the 20th Century. Affinity of the Tribal and the Modern. Nova Iorque: The Museum of Modern Art, 1955. 

RUSSO, Alessandra; WOLF, Gerhard; FANE, Diana, Images take flight. Feather Art in Mexico and Europe, Chicago, Chicago University Press, 2015.

SCHAAN, Denise Pahl; YOUNG-SÁNCHEZ, Margaret. Marajó: Ancient Ceramics from the Mouth of the Amazon. Denver: Denver Art Museum, 2011. 

SANJAD, Nelson. A Coruja de Minerva: O Museu Paraense entre o Império e a República (1866-1907). Brasília/Belém/Rio de Janeiro: Instituo Brasileiro de Museus/ Museu Paraense Emilio Goeldi /Fundação Oswaldo Cruz, 2010.  

SEBASTIÁN, Santiago. El Barroco Iberoamericano: Mensaje Iconográfico (1990). Madri: Ediciones Encuentro, 2007. 

SEVERI, Carlo; LAGROU, Els (Eds.). Quimeras em Diálogo. Grafismo e Figuração na Arte Indígena. Rio de Janeiro: Ed. 7 letras, s/d.

SEBASTIÁN, Santiago. “La fauna en el Arte Tunjano de los siglos XVI e XVII”, e “La flora en la talla barroca”. In: SEBASTIÁN, Santiago. Estudios sobre el Arte y la Arquitectura Coloniales en Colombia. Bogotá: Corporación La Candelaria / Convenio Andrés Bello, pp. 254-275, pp. 276-291.
SIRACUSANO, Gabriela. El Poder de los Colores: De lo material a lo simbólico en las prácticas culturales andinas. Siglos XVI-XVIII. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2005.

STASTNY, Francisco. “La Pintura en el Peru Colonial”. In: Barroco Iberoamericano: de los Andes a las Pampas. Barcelona: Lunwerg, 1997, pp. 111-144.
SUSTERSIC, Bozidar Darko. Imágenes Guaraní-Jesuíticas. Paraguay, Argentina, Brasil. Assunção: Centro de Artes Visuais / Museo del Barro, 2010.
TOUSSAINT, Manuel. Arte colonial en México, Universidad Nacional Autónoma de México, Cidade de México, 1983.
VELTHEM, Lucia H. Van. Artes Indígenas: notas sobre a lógica dos corpos e dos artefatos. Textos escolhidos de cultura e arte populares. Rio de Janeiro, v. 7, n.1, 2010.

VIDAL, Lux (Org.). Grafismo Indígena. Estudos de Antropologia Estética. São Paulo: Studio Nobel / Fapesp / Edusp, 1992. 
VIDAL, Lux. Kuahí: the indians of the Lower Oiapoque and their museum. Vibrant, Virtual Braz. Anthr., Brasília, v. 10, n. 1, jun. 2013. 

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. “Perspectivismo Ameríndio”. In: The Journal of the Royal Anthropological Institute, Vol. 4 (3), 1998.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. “Exchanging Perspectives: The Transformation of Objects in Subjects in Amerindian Ontologies”. In: Common Knowledge, 10 (3), 2004, pp. 463-484.
 

Clique para consultar os requisitos para AUH0339

Clique para consultar o oferecimento para AUH0339

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP